"Prolegômenos"
é o testemunho do despertar de um espírito que, tendo vivido sob o império da
medida, reencontra a dimensão do mistério. É o relato de uma transição: do
cálculo à contemplação, do racionalismo à sabedoria simbólica, do engenheiro ao
filósofo da alma. A Maçonaria surge aqui não como doutrina, mas como caminho;
não como ciência, mas como arte, a Arte Real, onde o homem se faz templo e o
templo se faz Universo.
A confissão, "não
sou filósofo", carrega em si a mais filosófica das posturas: a
consciência da limitação do próprio saber. Desde Sócrates[1], que afirmou saber
apenas que nada sabia, a humildade intelectual constitui o ponto de partida da sabedoria. Assim também deve ser para o maçom que
se lança à senda da investigação filosófica e espiritual, pois a Maçonaria,
longe de ser mero ritualismo formal, é, antes de tudo, um método de
autoconhecimento, um método de aprendizagem da alma, uma arquitetura do ser.
Entre a Matemática e o Mistério
A formação cartesiana[2], herança da
modernidade, legou ao Ocidente o hábito de medir, pesar e quantificar tudo o
que existe. René Descartes[3], ao dividir o mundo
entre "res cogitans" e "res extensa", separou o pensamento
da matéria, criando uma cisão que ainda hoje aprisiona o intelecto técnico. O
engenheiro, herdeiro direto desse paradigma, aprende a pensar em linhas retas e
causas mecânicas; vê o Universo como uma máquina. Contudo, o maçom, ao ser
introduzido na Arte Real, é convidado a ver o cosmos como templo, não como
mecanismo.
Quando Lord Kelvin[4] declarou que o
conhecimento só é real se mensurável, ele não percebeu que, ao tentar medir o
infinito, o homem reduz o mistério ao que cabe em sua régua. A Maçonaria, ao
contrário, propõe que a régua do espírito é o compasso
da alma: não se mede o transcendente, mas se expande a consciência para
acolhê-lo. É nesse ponto que o pensamento técnico começa a se desfazer em
favor da sabedoria simbólica. O símbolo é a ponte
que liga a razão à intuição, e é por essa ponte que o maçom atravessa o
abismo entre o visível e o invisível.
A Razão e o Compasso: a Superação do Cartesiano
Lutar contra a formação cartesiana é buscar um novo tipo de
razão: não mais aquela que disseca, mas a que integra. O Rito Escocês Antigo e
Aceito propõe essa transformação em cada um de seus graus, do primeiro ao
trigésimo terceiro, elevando o iniciado de uma lógica de fragmentos a uma lógica do todo. O símbolo do compasso aberto
sobre o esquadro representa exatamente essa dialética: a união do espírito
(compasso) e da matéria (esquadro), da ciência e da filosofia, da geometria e
da metafísica.
A razão pura, sem a sensibilidade e sem a intuição, torna-se
seca; mas a intuição sem o rigor da razão degenera em misticismo vazio. Por
isso a Maçonaria propõe o equilíbrio entre ambos, como ensina o pavimento
mosaico, onde a luz e a sombra se alternam, complementando-se.
O Conhecimento como Semente
A metáfora do carvalho é admirável: o conhecimento como
semente que rompe a terra escura da ignorância e se ergue em direção à luz.
A germinação é processo alquímico, uma transmutação da potencialidade em ato,
como diria Aristóteles[5]. O carvalho não é
apenas o símbolo da sabedoria antiga, mas também a imagem viva da iniciação:
suas raízes mergulham no invisível, e seus galhos tocam o céu. Assim também o
maçom, ser plantado no solo da experiência e nutrido
pela seiva do pensamento.
Olhando para além do organicismo[6]: percebe-se que o
carvalho não é um sistema fechado, mas parte de uma rede cósmica de relações,
talvez "a anos-luz de distância".
Aqui encontramos um rudimento do pensamento holístico contemporâneo e da lei
hermética de correspondência, "o que
está em cima é como o que está embaixo". O carvalho é microcosmo do
Universo, e o maçom, microcosmo do Grande Arquiteto do Universo.
A filosofia hermética[7] e a ciência moderna
convergem: a física quântica especula que nada é isolado; o entrelaçamento das
partículas confirma a antiga máxima esotérica. O maçom aprende que pensar
isoladamente é mutilar a verdade. O Universo é uma sinfonia de vibrações, e
cada ser é uma nota dessa partitura divina.
O Tribunal da Experiência e o Julgamento da Alma
Quine[8] e Kelvin insistem no
tribunal da experiência como único juiz da verdade. Kant[9], porém, mostrou que a
experiência não é tudo: há estruturas a priori do pensamento, formas puras da
sensibilidade e categorias do entendimento, que moldam a percepção. Assim, o
que chamamos de "realidade"
é apenas o reflexo da mente em seu espelho. A Maçonaria, ao falar de "Luz", quer dizer justamente essa
iluminação do entendimento: a passagem da percepção sensível à percepção
espiritual.
Na iniciação, quando o neófito é retirado das trevas e conduzido
à Luz, não se trata de uma simples cerimônia simbólica, mas de uma epistemologia[10] ritual: a alma é ensinada a ver de outro modo. O "tribunal" kantiano é então superado
por uma experiência interior, que não é mensurável, mas é real no plano do
espírito.
Intuição: o Relâmpago da Consciência
A intuição, esse saber súbito, é a centelha divina que ilumina
a mente preparada. Einstein[11] dizia que "a mente intuitiva é um dom sagrado, e a
mente racional, seu fiel servo"; mas a civilização moderna esqueceu o
dom e adora o servo. O maçom, ao contrário, é convidado a restaurar essa
hierarquia: a razão deve servir à intuição, assim como o esquadro deve servir
ao compasso.
Nos debates maçônicos, quando o pensamento surge de forma
inesperada, o que ocorre é a sinergia das
consciências. Cada mente é um espelho, e quando muitos espelhos se
voltam para a mesma luz, o brilho é multiplicado. É por isso que a Maçonaria
valoriza o trabalho coletivo, a Loja é um organismo vivo, e o saber é sempre
obra de conjunto.
A Iluminação Kantiana e o Grau Dois
A referência à "Aufklärung"
kantiana é precisa. Kant define a Ilustração como a saída do homem de sua
menoridade, de sua incapacidade de usar o próprio entendimento sem a direção de
outro. A iniciação maçônica dramatiza exatamente
isso: o aprendiz é conduzido à Luz para aprender a servir-se do próprio
intelecto, libertando-se da tutela do dogma.
No Grau Dois, o Companheiro Maçom aprende a usar as ferramentas
da razão, o nível, o prumo, o esquadro, para edificar o templo interior. É a
fase da razão esclarecida, ainda sustentada pela fé racional, mas já aberta ao
mistério. O progresso filosófico do maçom é, portanto, uma caminhada da
ignorância à autonomia, da fé cega à fé lúcida, da obediência exterior à
liberdade interior.
O Dogma e o Tempo da Maturação
Falta dar tempo para a
solução dos diversos níveis de complexidade. Eis uma verdade profunda: o
pensamento precisa de silêncio, e o espírito, de tempo. Quando o homem apressa
o processo do entendimento, cria dogmas. O dogma é a cristalização do
pensamento antes de sua maturação. É como se o carvalho quisesse florescer sem
antes criar raízes.
A Maçonaria combate o dogmatismo justamente porque reconhece
que a Verdade é dinâmica, não estática. O dogma mata o espírito da busca; e a
busca é a própria essência da Maçonaria. O
maçom é peregrino do pensamento, não dono de certezas. O saber é aquele que
permanece em movimento, que "flui
como o rio de Heráclito"[12].
Os Números e a Linguagem do Cosmos
Os números, segundo Pitágoras[13], são a substância do
ser. A matemática é, portanto, uma teologia disfarçada. O número é a
necessidade do pensamento finito toca um ponto metafísico: o número é o limite
imposto à infinitude. O infinito não se expressa em quantidades, mas em
qualidades, e o número é a ponte entre ambos.
O maçom aprende, desde o grau de aprendiz maçom, que a
geometria é símbolo da ordem divina. O ponto no centro do círculo é o Eu no
seio do Todo; é o homem consciente de sua posição no cosmos. As paralelas que
tangem o círculo representam as virtudes morais que delimitam a ação humana. O
compasso, abrindo o círculo, é a expansão da consciência; o esquadro, fechando
o ângulo, é a retidão da conduta.
"O ponto representa
pluralidade, unidade e totalidade", toca o cerne da metafísica maçônica:
a unidade na diversidade. Cada maçom é um
ponto de luz, mas todos, juntos, formam o círculo da humanidade iluminada.
Dedução Transcendental e Simbolismo do Compasso
A dedução transcendental kantiana busca mostrar como as categorias
do entendimento tornam possível a experiência. Na Maçonaria, o compasso realiza
simbolicamente o mesmo papel: ele traduz o infinito (o círculo) em uma forma
compreensível. Cada abertura do compasso é um grau de consciência; cada arco traçado é uma nova compreensão
do cosmos.
O iniciado percebe, assim, que sua mente é instrumento
geométrico da Criação. "Deus
geometriza", dizia Platão[14]. O Grande Arquiteto
do Universo é, pois, o princípio ordenador, a razão imanente que confere
harmonia ao caos aparente. E quando o homem pensa, ele participa dessa razão
divina, refletindo em si o mesmo logos que estruturou o mundo.
O Conhecimento e o Fenômeno Social da Convivência
O autor afirma que "o
conhecimento é despertado pelo fenômeno social da convivência". É a perfeita
tradução do sistema de treinamento maçônico: ninguém
aprende sozinho. A Loja é a escola da alteridade. O maçom se lapida no atrito com o outro, como as pedras que,
ao se tocarem, perdem as arestas e ganham forma.
Aqui a andragogia encontra terreno fértil: o adulto aprende
pela experiência compartilhada. Os debates, as instruções, os trabalhos
simbólicos são métodos de aprendizado coletivo, onde cada irmão é
simultaneamente mestre e discípulo. Essa dinâmica realiza a máxima socrática,
"ensinar é recordar", pois a Verdade não se transmite; desperta-se.
O Ser e o Número: Pitágoras e a Linguagem da Criação
"O ser é o número",
retoma-se o núcleo da filosofia pitagórica, que a Maçonaria preserva sob forma
simbólica. Pitágoras via nos números a harmonia do cosmos, a proporção divina
que rege todas as coisas. O número é a gramática da Criação; a geometria,
sua sintaxe.
A escala musical, a sequência de Fibonacci[15], a proporção
áurea[16], tudo manifesta a
mesma ordem invisível. O templo maçônico é construído segundo essas proporções,
e o homem que nele se aperfeiçoa deve também ajustar sua vida à harmonia
universal. O número é, assim, o espelho do espírito: quanto mais justa a
medida, mais puro o ser.
Crítica Construtiva: o Perigo do Racionalismo Redutor
Existe o risco da oscilação entre dois extremos: o racionalismo
estreito e o Misticismo difuso. O primeiro reduz o mistério ao cálculo; o
segundo dissolve o real na fantasia. A sabedoria maçônica está no meio-termo
aristotélico, no equilíbrio entre razão e fé, experiência e intuição.
A Maçonaria não nega a ciência, pelo contrário, ela a venera
como uma das colunas do templo. Mas também não idolatra a ciência, pois
reconhece seus limites. Quando a ciência se transforma em nova religião, nasce
o dogma tecnológico. O maçom deve ser cientista do visível e filósofo do
invisível, pois o Grande Arquiteto do Universo manifesta-se em ambos os planos.
Aplicações Práticas à Vida do Maçom
No cotidiano, essa filosofia traduz-se em atitudes concretas:
·
No trabalho, o maçom aprende a não tornar
absolutos os seus instrumentos. O engenheiro, o médico, o professor ou o
comerciante deve reconhecer que sua técnica é um meio, não um fim. A ética deve
guiar a prática.
·
Na família, o maçom compreende que cada
membro é ponto do mesmo círculo, e que a harmonia do lar depende da justa
abertura do compasso da compreensão.
·
Na sociedade, o maçom atua como elo entre
mundos: o da razão e o da fé, o do progresso material e o do espiritual. Sua
conduta equilibrada age como multiplicador da Ordem.
Aplicar o pensamento filosófico maçônico é aprender a ver o
invisível nas ações simples, é medir, como dizia Pascal, "não com o metro da razão, mas com o coração
esclarecido pela luz interior".
A Metafísica do Ser e a Ética do Fazer
A metafísica, em seu sentido clássico, investiga o ser enquanto
ser. Na Maçonaria, ela se manifesta como busca da essência do homem, não de seu
papel. O maçom não é o que faz, mas o que se torna. Contudo, esse ser
deve manifestar-se no mundo pela ação ética.
A ética maçônica não é moral dogmática, mas disciplina
interior. O maçom não age bem por temor à punição divina, mas porque compreende
que o bem é a harmonia em ação. O mal é dissonância, ruído, desvio da
justa medida. Ser ético é ser afinado com o Grande Arquiteto do Universo, é vibrar na mesma frequência da harmonia universal.
Epistemologia e o Conhecimento do Invisível
O problema epistemológico central, como conhecer o que não é
quantificável, encontra resposta simbólica no conceito maçônico de Luz. A Luz
não é apenas metáfora do conhecimento racional, mas da iluminação interior, que
transcende o método empírico.
Assim como a vela acesa no templo não é o fogo material, mas o fogo do espírito, o conhecimento maçônico não é
acumulativo, mas revelador. Cada grau não
acrescenta informação: amplia a percepção. O saber maçônico é fenomenologia do
invisível, experiência direta da verdade simbólica.
Hermetismo e Maçonaria: a Unidade do Todo
A filosofia hermética, que inspira grande parte do simbolismo
maçônico, ensina sete leis universais, entre elas, as da Correspondência,
Vibração e Mentalismo. Um pensamento interessante é: "o sistema do carvalho conectado a miríades de outros sistemas".
A segunda manifesta-se na ideia de que o pensamento vibra, e, ao vibrar, cria
realidade. A terceira revela que o Universo é mente, o Grande Arquiteto do
Universo pensa, e o cosmos existe.
O maçom é chamado a harmonizar sua mente com a Mente Universal.
Quando pensa com pureza, constrói; quando pensa com egoísmo, destrói. Daí a
importância do controle mental e emocional, é o domínio do compasso sobre o
esquadro, do espírito sobre a matéria.
A Jornada do Grau 28 e o Pensamento Cósmico
Para aguçar a curiosidade dos maçons que ainda não alcançaram o
Grau 28, o Cavaleiro do Sol, do Rito
Escocês Antigo e Aceito, lá se introduz uma experiência culminante. Nesse
grau ocorre a síntese de todo o aprendizado anterior e ensina que o Sol,
símbolo da razão iluminada, rege o microcosmo humano. É a vitória da consciência
sobre a ignorância. Como isso acontece? Isso só é possível alcançar
caminhando pela senda do rito.
O que se pode adiantar é que o Grau 28 é onde o maçom
transcende a moral comum e adentra a moral cósmica. Compreende que o bem não é
apenas social, mas universal; que a fraternidade não é só humana, mas cósmica.
O maçom torna-se, assim, cidadão do Universo, servo do Grande Arquiteto do
Universo e artífice da harmonia.
O Ser como Número e a Jornada Infinita
Podemos concluir com a máxima pitagórica, "o ser é o
número", mas poderíamos ainda ampliá-la: o ser é o número em movimento, o
número que vibra, o número que ama. O número é a forma do infinito que se
deixa compreender.
A aventura do conhecimento é, pois, uma espiral: cada volta
é um grau de consciência, e cada grau contém em
si o todo. O maçom sobe, mas também desce,
pois o caminho do alto e o do profundo são o mesmo. A cada passo, o Universo
revela-se menos como mecanismo e mais como mistério.
Os prolegômenos não são a introdução a uma obra futura, mas o
prelúdio da própria vida filosófica. A jornada não termina! Apenas começa de
novo, em outro plano. O carvalho continua a crescer, e suas raízes penetram o
coração da Terra enquanto seus galhos tocam as estrelas.
Bibliografia Comentada
1.
ARISTÓTELES. Metafísica. Fundamenta a distinção
entre ato e potência, essencial para compreender a metáfora do carvalho como
desenvolvimento do ser;
2.
DELORS, Jacques. Educação: Um Tesouro a
Descobrir. Aplicação andragógica contemporânea dos princípios de aprendizado
experiencial na Loja;
3.
DESCARTES, René. Discurso do Método. Representa
o paradigma racionalista que o autor busca transcender; referência crítica à
formação cartesiana;
4.
EINSTEIN,
Albert. The World as I See It. Citação sobre o valor da intuição em
relação à razão, aplicável à dialética maçônica entre compasso e esquadro;
5.
GUÉNON, René. Símbolos Fundamentais da Ciência
Sagrada. Referência esotérica essencial para o entendimento do ponto no círculo
e da geometria iniciática;
6.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Inspira a
reflexão sobre o ser como processo e o conhecimento como desvelamento (aletheia);
7.
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura; Resposta
à Pergunta: O que é o Esclarecimento? Base do conceito de Aufklärung aplicado à
iniciação maçônica;
8.
LORD KELVIN. Popular Lectures and Addresses.
Fonte da famosa citação sobre a mensurabilidade do conhecimento, contraposta à
visão simbólica maçônica;
9.
PITÁGORAS. Fragmentos. Base do princípio "o
ser é o número", que conecta Metafísica e geometria sagrada;
10. PLATÃO.
Timeu e República. Origem da ideia de que "Deus geometriza" e da
harmonia do cosmos refletida na alma;
11. QUINE, W. V. O. Word and Object. Cita-se
para sustentar a ideia de empirismo linguístico e limitação do conhecimento ao
que é experienciável;
12. TRISMEGISTO,
Hermes. Tábua de Esmeralda. Referência à Lei de Correspondência e à filosofia
hermética presente no simbolismo maçônico;
[1]
Sócrates ou Sócrates de Atenas, filósofo de nacionalidade grega. Nasceu
em Atenas em 470 a. C. Faleceu em Atenas em 399 a. C. Um dos mais importantes
pensadores de todos os tempos;
[2]
A filosofia cartesiana, criada por René Descartes, é marcada pelo
racionalismo, que prioriza a razão como fonte principal de conhecimento, e pelo
dualismo mente-corpo, que separa a alma do corpo. O método cartesiano, que se
inicia com a dúvida metódica para questionar todas as crenças, tem como
objetivo atingir verdades indubitáveis através de quatro etapas: evidência,
análise, síntese e enumeração;
[3]
Descartes ou René Descartes, cientista, filósofo, físico e matemático de
nacionalidade francesa. Também conhecido por René du Perron Descartes. Nasceu
em La Haye, Touraine, Atual Descartes em 31 de março de 1596. Faleceu em
Estocolmo, Suécia em 11 de fevereiro de 1650. Chamado de o fundador da
filosofia moderna e o pai da matemática moderna, considerado um dos pensadores
mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental;
[4]
Lorde Kelvin ou William Thomson, cientista, engenheiro, estudioso,
físico e matemático irlandês. Nasceu em Belfast, Irlanda em 26 de junho de
1824. Faleceu em Netherhall, Perto de Largs, Ayrshire, Escócia em 17 de
dezembro de 1907 com 83 anos de idade. Celebrizado por formular, em seus
estudos de termodinâmica, uma escala absoluta de temperatura, a escala Kelvin;
[5]
Aristóteles ou Aristóteles de Estagira, autor e filósofo de
nacionalidade grega. Nasceu em Estagira em 384 a. C. Faleceu em 7 de março de
322 a. C. Um dos mais importantes pensadores de todos os tempos;
[6]
Organicismo é a posição filosófica que afirma que o Universo e suas
várias partes devem ser considerados vivos e naturalmente ordenados, como um
organismo vivo;
[7]
A filosofia hermética é um sistema de conhecimento esotérico que se
baseia nos ensinamentos atribuídos a Hermes Trismegisto, uma figura lendária e
simbólica da sabedoria egípcia e grega. Seus princípios fundamentais, como os
apresentados em obras como o "Caibalion", incluem sete leis
(Mentalismo, Correspondência, Vibração, Polaridade, Ritmo, Causa e Efeito, e
Gênero) que descrevem a natureza do Universo e a forma como ele funciona. A
filosofia abrange desde a teurgia e a alquimia até a espiritualidade moderna,
como a "Lei da Atração";
[8]
Willard van Orman Quine, filósofo e lógico de nacionalidade
norte-americana. Nasceu em Akron, Ohio em 1908. Faleceu em 2000. As principais
contribuições de Quine dizem respeito à área da lógica;
[9]
Kant ou Immanuel Kant, autor, conferencista, filósofo, professor e
teólogo de nacionalidade alemã. Nasceu em Königsberg em 22 de abril de 1724.
Faleceu em Königsberg em 12 de fevereiro de 1804. Grande filósofo dos
princípios da era moderna;
[10]
Epistemologia, em sentido estrito, refere-se ao ramo da filosofia que se
ocupa do conhecimento científico; é o estudo crítico dos princípios, das
hipóteses e dos resultados das diversas ciências, com a finalidade de
determinar seus fundamentos lógicos, seu valor e sua importância objetiva;
[11]
Einstein ou Albert Einstein, cientista, filósofo e físico de
nacionalidade alemã e norte-americana. Nasceu em Ulm, Alemanha em 14 de março
de 1879. Faleceu em Princeton, Estados Unidos da América em 18 de abril de
1955. Notável investigador e criador da teoria da relatividade;
[12]
Heráclito ou Heráclito de Éfeso, filósofo de nacionalidade grega. Nasceu
em Éfeso, Jônia em 540 a. C. Faleceu em Éfeso, Jônia em 470 a. C. Afirmava que
tudo flui. Filósofo pré-socrático, recebeu o cognome de pai da dialética;
[13]
Pitágoras ou Pitágoras de Samos, filósofo e matemático de nacionalidade
grega. Nasceu em Ásia Menor em 26 de novembro de 582 a. C. Faleceu em 500 a. C.
Fundador da Escola de Crotona, responsável pela criação dos números irracionais
e do Teorema de Pitágoras;
[14]
Platão ou Platão de Atenas, filósofo e matemático de nacionalidade
grega. Também conhecido por Aristócles Platão de Atenas. Nasceu em Atenas em
428 a. C. Faleceu em Atenas em 347 a. C. Considerado um dos mais importantes
filósofos de todos os tempos. Do período clássico da Grécia Antiga, autor de
diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas;
[15]
Na matemática, a sucessão de Fibonacci (ou sequência de Fibonacci), é
uma sequência de números inteiros, começando normalmente por 0 e 1, na qual
cada termo subsequente corresponde à soma dos dois anteriores. A sequência
recebeu o nome do matemático italiano Leonardo de Pisa ou Leonardo Fibonacci,
mais conhecido por apenas Fibonacci, que descreveu, no ano de 1202, o
crescimento de uma população de coelhos, a partir desta. Esta sequência já era,
no entanto, conhecida na antiguidade; Os números de Fibonacci são, portanto, os
números que compõem a seguinte sequência: 0, 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55,
89, 144, 233, 377, 610, 987, 1597, 2584;
[16]
Proporção áurea, número de ouro, número áureo, secção áurea, proporção
de ouro é uma constante real algébrica irracional denotada pela letra grega, em
homenagem ao escultor Phideas, que a teria utilizado para conceber o Parthenon,
e com o valor arredondado a três casas decimais de 1,618;
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