sábado, 14 de maio de 2011

Valor da Intolerância

A intolerância na construção social.
Definição da intolerância como a única realmente válida.
Na sociedade humana existe apenas intolerância.

Charles Evaldo Boller


Já observou o quanto a intolerância desmedida torna o indivíduo tolo? Principalmente porque é sempre ligada aos abusos de intolerância cometidos por sistemas de governos absolutistas e religiões, a intolerância é objeto de ódio profundo, como um grande mal da humanidade. Não lhe dão valor algum. É injusto dar valor apenas à tolerância. A intolerância possui tanto valor quanto a tolerância. Inclusive, até mais.

O que aconteceria se fosse possível calar todas as mentes pensantes? Trazer as pessoas numa tal dependência que não tenham mais a mínima coragem de proferir nenhuma palavra, a não ser com o consentimento daquele sentado no trono do poder? Felizmente não é assim! Brutos déspotas não conseguem ver, ouvir ou parar o pensamento de ninguém. O homem "ainda" tem a possibilidade de manter o pensamento bloqueado ao tirano e manter a mente livre do alcance deste. Aquele que exerce autoridade arbitrária não obtém sucesso em obrigar as pessoas a pensarem exatamente igual ao que sua tirânica disposição define. Se fosse possível seria o fim da boa-fé - a retidão ou pureza de intenções; a sinceridade - a necessidade máxima do estado, a qual se corromperia, incrementando a hipocrisia e a adulação. O aumento da deslealdade faria aflorar uma sociedade corrupta em todas as relações sociais.

Não se vive algo assemelhado? Já sem penetrar o pensamento, apenas manipulando a distribuição das riquezas e das oportunidades, o déspota impõe sua vontade aos cidadãos e os manobra quais cordeiros. Como o faz? Com o tempo, a intromissão do estado na vida do cidadão, através das leis, debilita o vínculo social e subjuga a consciência de cada cidadão pela exploração da miséria e da ignorância. É o lado negro da Democracia.

São estabelecidos pisos para investimento na educação em todos os níveis do poder, mas estes pisos passam a ser interpretados como tetos. Por truques e artimanhas administrativas e legais investe-se cada vez menos na educação, a qual seria importante válvula de escape da sociedade de livrar-se do despotismo. Com o acirramento da ignorância aparece o fanatismo entre as diversas relações dos cidadãos. A liberdade aos poucos é tomada e caminha-se para um estado de desvio de regras e padrões, para a intolerância descabida, a um estado despótico.

Um regime tolerante tem batalha perpétua na obtenção da liberdade do cidadão. E desta liberdade emana o poder que mantém o governante em seu posto. Mas esta concessão de liberdade pode ferir o estado profundamente. Para evitá-lo deve existir um forte esquema de segurança para o estado, porque do outro lado, quanto mais goza de liberdade de pensar, de se manifestar, mais aumenta a hostilidade do cidadão contra o poder estabelecido. É parte da índole do homem abusar quando experimenta liberdade. Um governo deve administrar a coisa pública em geral e não favorecer os interesses de indivíduos ou grupos. O poder não pode ceder às minorias ou indivíduos que visam obter vantagens para espoliar o bem público. Obter o equilíbrio entre o poder do estado e liberdade do cidadão é a tolerância instituída. É a melhor política, mas para funcionar, certos mecanismos de intolerância devem ser postos em prática.

Para um governo equilibrado, quais seriam os limites para impor a certeza de estar de posse de uma verdade absoluta? O maçom, e hoje a filosofia pós-moderna, sabe que a verdade absoluta não existe. Como fazer para evitar o uso da força e reprimir a vontade do governante déspota de impor sua vontade por anuência ou repressão? A história conta como o poder político sempre usa da violência legal para subjugar o cidadão, escravizando-o de uma forma ou outra. Esquema de segurança forte demais para o Estado, fatalmente leva ao abuso do governante. Muita liberdade para o cidadão certamente leva ao abuso de liberdade. De um lado o tirano, de outro, o libertino inconsequente. Isto instituiu a necessidade de estabelecer limites para a tolerância. Impõem a necessidade de exercer intolerância sobre alguns aspectos da convivência social; é a razão da existência das leis que são a maior expressão da intolerância institucional da sociedade.

Já que a verdade absoluta não existe, a intolerância das leis deve ser mantida aos que ensinam princípios que ameaçam a convivência pacífica entre os cidadãos e os bons costumes; aos grupos, religiões ou seitas que reservam prerrogativas contrárias ao direito civil; ao dano moral e material; ao comportamento de uma minoria que prejudica a maioria; e mesmo com o perigo da generalização pode-se definir que os limites da tolerância podem ser resumidos num único princípio: de que a intolerância não pode ser tolerada, na medida em que, prevalecendo ela, não seria mais possível a tolerância.

Tanto a intolerância como a tolerância têm a ver com a manipulação do mal. E isto traz confusão. Se uma tratasse do mal e a outra do bem seria fácil de entender. Não havendo intolerância para que tolerância? Havendo tolerância ao extremo ela mesma se anula. Havendo intolerância ao extremo ela anula a possibilidade de tolerância. São apenas conceitos diferentes para o mesmo objetivo; minimizar os efeitos do mal. Ser tolerante ou intolerante com o mal, o que é mais importante? A primeira exige sacrifício; não existe tolerância sem sacrifício. A segunda exige poder e força. A intolerância movida pelo fanatismo é a pior expressão do mal contra o progresso da humanidade. Intolerância extrema torna o homem sanguinário. Considerado o lado bestial do ser humano, subjugado apenas ao rigor da lei, a intolerância emanada da lei deve existir equilibrada no limite até onde a tolerância fica impossível; senão o estado totalitário abusaria do expediente de pressionar o cidadão usando dos rigores da lei o que tornaria sua vida difícil. Este equilíbrio é necessário em todos os ambientes sociais onde existe disputa de poder ou geração de medo. Não fica restrita à determinada linha de tempo, mas em todas as épocas, a cada relação de força do Estado e o cidadão ou entre pessoas.

A intolerância ao mal é importante na vida em sociedade. Sem intolerância ao mal a sociedade não tem como subsistir. A intolerância não é algo a ser banido do pensamento, mas carece de uso equilibrado para o estabelecimento de relações estáveis e pacíficas entre as pessoas; é o que torna possível a vida em comum entre povos e nações. "Tolerância mútua é uma necessidade em todos os tempos, e para todas as raças. Tolerância não significa aceitar o que se tolera", (Mahatma Gandhi). Este é o exercício filosófico de Voltaire: "a intolerância é fruto do fanatismo; o único remédio para superá-la está na filosofia". Muitas vezes a verdade fica oculta por não se olharem os vários lados de uma questão. Existe aquele que se diz tolerante e abomina a intolerância apenas porque, por razões simplistas, não avaliou que a intolerância também tem seu valor. Se levado ao extremo da lógica, só a intolerância existe. Se a tolerância for levada ao extremo, inviabiliza a própria tolerância; uma sociedade tolerante ao absoluto já não é mais uma sociedade humana. A tolerância é considerada uma virtude menor, pois quando se diz que se tolera algo, aflora embutido neste pensamento a intolerância. O valor da intolerância está nisso: apenas ela existe de fato. Dizer que se tolera algo define em realidade que não se tolera aquilo; exerce-se apenas intolerância. Ser tolerante significa que se está exercendo intolerância até o limite onde, existindo apenas tolerância, a própria tolerância desaparece.

Quando a ordem maçônica se denomina tolerante para com todas as religiões significa que a intolerância é reduzida; a intolerância existe. No laboratório que pretende reproduzir uma sociedade igualitária não existe igualdade de fato. Existe intolerância para situações onde mentira e verdade é confundida para embaralhar a moral, mas até nestes casos, quando impera a ignorância, o déspota impõe seu domínio - isto determina a necessidade do maçom aprender a pensar filosoficamente, de estudar e ensinar. Quanta intolerância é suportada para sustentar a busca do poder dentro da ordem maçônica, razão da existência da diversificação de grandes orientes, grandes lojas, ritos e ofensas em época de eleição. Quando a tolerância é maximizada ela é tão má quanto à intolerância: surge inadimplência, indisciplina, absentismo, templos esvaziam e obreiros adormecem. Quanto mais tolerância, mais os incompetentes e maus se estabelecem no poder e afastam os bons. Intolerância levada ao extremo causa o mesmo mal. Daí a necessidade do estabelecimento de limites. É a razão da existência dos regulamentos e leis de cada obediência; a expressão da intolerância ao mal.

Qual o valor da intolerância? Pela lógica apenas ela existe e é benéfica para a sociedade. Exercida dentro de limites ela é boa e traz à existência a tolerância tão necessária e importante para superar dificuldades, tornando-se elemento de progresso de pessoas e nações. Se não existir intolerância não há necessidade de tolerância. É ela que define a importância do inimigo, pois são em razão da existência do adversário que se desenvolvem os limites para manter a intolerância ao mínimo. O inimigo é o grande mestre de tolerância para cada um. Retribuir bem com bem, tolerância com tolerância, não estabelece mérito algum, mas sem tolerância não é possível boa Democracia e construção.

Haja vista os erros e fraquezas característicos do homem, a intolerância tem seu valor porque dá à luz a tolerância. A tolerância é um ato de amor fraterno, algo que exige abnegação, a única solução para todos os problemas da humanidade. Onde a tolerância brilha, mesmo que seja a menor, insignificante, o homem cresce e se desenvolve debaixo da suprema lei de sua melhor natureza, advinda de um projeto inteligente, magistral, cujo autor o maçom conhece apenas por um conceito que torna a sua convivência maçônica possível e prazerosa, denominada Grande Arquiteto do Universo.


Bibliografia

1. ABBAGNANO, Nicola, Dicionário de Filosofia, Dizionario DI Filosofia, tradução: Alfredo Bosi, Ivone Castilho Benedetti, ISBN 978-85-336-2356-9, quinta edição, Livraria Martins Fontes Editora limitada., 1210 páginas, São Paulo, 2007;

2. ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni, História da Filosofia, do Romantismo Até Nossos Dias, Volume 3, título original: El Pensiero Occidentale Dalle Origini Ad Oggi, ISBN 85-349-0142-2, sexta edição, Paulus, 1114 páginas, São Paulo, 1991;

3. COMTE-SPONVILLE, André, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, tradução: Eduardo Brandão, ISBN 85-336-0444-0, primeira edição, Livraria Martins Fontes Editora limitada., 392 páginas, São Paulo, 1995;

4. DURANT, Will, A História da Filosofia, tradução: Luiz Carlos do Nascimento Silva, ISBN 85-351-0695-2, primeira edição, Editora Nova Cultural limitada., 480 páginas, Rio de Janeiro, 1926;

5. GAVAZZONI, Aluisio, História do Direito, dos Sumérios Até Nossa Era, ISBN 85-353-0250-6, terceira edição, Livraria Freitas Bastos S. A., 196 páginas, Rio de Janeiro, 2005;

6. HITLER, Adolf, Minha Luta, Tomo 1 de 2, título original: Mein Kampf, tradução: J. De Mattos Ibiapina, ISBN 85-7246-016-0, terceira edição, Revisão Editora, 612 páginas, Porto Alegre, 1990;

7. MAQUIAVEL, Nicolau, O Príncipe, Comentado por Napoleão Bonaparte, tradução: Fernanda Pinto Rodrigues, segunda edição, Publicações Europa-américa, 182 páginas, 1976;

8. ROCHA, José Manuel de Sacadura, Fundamentos de Filosofia do Direito, da Antiguidade a Nossos Dias, ISBN 978-85-224-4597-4, primeira edição, Atlas, 157 páginas, São Paulo, 2006;

9. SPOLADORE, Hercule, Revista A Trolha, março 2005, Páginas 32-33, tema: Tolerância;

10. TOFFLER, Alvin, A Terceira Onda, A Morte do Industrialismo e o Nascimento de uma Nova Civilização, título original: The Thrid Wave, tradução: João Távora, ISBN 85-01-01797-3, 21ª edição, Editora Record, 492 páginas, Rio de Janeiro, 1980;

terça-feira, 10 de maio de 2011

O Caminho das Virtudes I

O caminho que inicia com a cerimônia de iniciação.

Charles Evaldo Boller


Inicia a escuridão.

O caminhante cego é conduzido por seu guia a iniciar uma jornada, que ao final, dizem, lhe devolverão a visão.

Mesmo amparado, caminha trôpego, instável e inseguro. Todos os quatro sentidos restantes de percepção estão funcionando ao máximo de suas capacidades. Cada som, cada odor, cada detalhe do relevo é importante. Na falta da luz, a mente trabalha ao máximo de sua capacidade para compensar a falta de visão.

Alguém sussurra palavras de apoio aos seus ouvidos, as quais o acalmam. No proceder gentil, terno e suave desta pessoa denota-se consideração quase contemplativa, semelhante a ato de adoração. E esta Polidez desenvolve no caminhante o efeito semelhante ao apoio do cajado, que o ampara nos momentos de dificuldades e desequilíbrios das estradas. E mais, enche-o de moral frente aos possíveis perigos; pois é propalado que, na via que pretende passar, existem inúmeros riscos e armadilhas. Já está consciente da necessidade de muita bravura para superar os perigos à sua frente. A Coragem surge então como o ponto de prova mais elevado para seguir no caminho em toda a sua extensão.

O caminhante já sabe que a via possui segredos que possibilitam perspectivas de um futuro promissor, principalmente visando à continuação da construção e o acabamento de seu templo interior, da sua condição humana aperfeiçoada. Sabe também que, a matéria prima a ser utilizada nesta obra será retirada do interior dele mesmo, independente de suas limitações e imperfeições. Inclusive, e como bem maior, lhe será possibilitado ver a luz em matizes diferentes dos até então observados. Tem a promessa que estes bens serão adquiridos não por dinheiro, mas lhe serão doados se dispuser de coração onde reina Pureza.

Para demonstrar que possui coração puro, é submetido a testes de integridade. Passa por pontes instáveis, é ameaçado com arma branca, sente-se rejeitado, é inquirido, é admoestado, enfim, passa por uma série de atividades que, em outra situação, seriam encaradas como ultraje. Vence as provas representadas simbolicamente pela Terra, Ar, Água e Fogo.

Como o caminho em que pisa possui inúmeras passagens secretas, que abrigam tesouros materiais, intelectuais, ritualísticos e espirituais. É exigida dele a Fidelidade para com a manutenção destes segredos. Tudo mediante juramentos e acompanhado de advertências severas. Os moradores locais usam de muita Prudência com a pretensão do passante. Usam de múltiplos expedientes para descobrir e desarmar eventuais tentativas de aventura leviana. A Prudência, filha mais velha da Sabedoria, é requisitada diversas vezes na tomada de decisões em todos os questionamentos e juramentos.

Conforme vai sendo aprovado em cada etapa, segredos passam a lhe ser revelados:

É recomendado que desenvolvesse moderação e sobriedade ao consumir comida e bebida, bem como comedimento em outros prazeres da vida. A Temperança é apresentada como rumo para a felicidade da alma e da saúde do corpo.

É perceptível um refinado senso de Humor em alguns dos procedimentos.

É orientado a desenvolver o reconhecimento por alguém que lhe prestou um benefício, fazendo da Gratidão um modelo.

É exortado a dispor-se a sacrificar seus próprios interesses em benefício da coletividade e de tornar a magnanimidade constante em sua vida. Onde perder uma ocasião de ser útil é considerado infidelidade e um socorro recusado, perjúrio.

Nunca doar nada de forma aviltante ou de modo a ofender àquele que recebe.

Nunca tornar pública a sua doação, ou jactar-se dela, para obter reconhecimento e louvor.

Cultivar permanentemente a Simplicidade e a Boa Fé.

Praticar a Generosidade, a qual trará progresso à vida familiar e secular. E que esta virtude triunfe sobre a indiferença.

Desenvolver sentimento piedoso para com a tragédia pessoal de outrem, principalmente de seus companheiros. E este deve estar acompanhado do desejo de minorar a dor.

Praticar a Misericórdia que compele à participação não apenas material, mas também, espiritual da infelicidade alheia. Suscitar um impulso altruísta de participar do sofrimento de outrem, com Ternura para com o sofredor.

Fazer da Compaixão e do Amor as virtudes mais preciosas da vida, na medida em que, munido de Tolerância, reconhece que cada ser humano é parte da humanidade, independente de raça, cor, religião, cultura e ideologia.

Não apenas desenvolver a Humanidade em pensamentos de generosidade diante do sofredor, mas desenvolver a Doçura que o impede de produzi-la ou de aumentá-la.

É convocado a alistar-se numa tropa de elite, homens de escol treinados em agir contra a tirania e a escravidão resultantes da força sem Justiça.

Que a Justiça deve começar em sua própria casa, de uma forma para a qual há de se desenvolver uma estabilidade nas decisões a partir de um bom coração, e do Amor dirigido pelo equilíbrio entre racionalidade e emotividade.

É estimulado ao estudo da verdade independente de dogmas religiosos ou filosóficos. Praticando permanentemente o que é justo à semelhança de uma fortaleza inexpugnável, no alto de uma montanha indestrutível que não pode ser abatida pela força ou ação de nenhum exército. Onde este forte e esta montanha inexpugnável é o Grande Arquiteto do Universo, conceito que engloba todas as divindades que o homem cria em si.

O caminhante a tudo absorve avidamente, pois já sabe que está no lugar certo, e que o Criador, só se faz presente onde pessoas se tratam como irmãos e têm profundo sentimento de Amor de uns pelos outros. Um Amor que transpõem barreiras raciais, sociais e nacionais, unindo pessoas em genuína fraternidade universal. E decide definitivamente em seu coração e em sua mente, que é num lugar assim que o seu templo poderá receber os acabamentos para ser aprovado por Aquele que construiu todos os Universos existentes. E considera que, como a vida é uma teia tecida de bens e de males, será ali que passará a açoitar suas virtudes para que estas não se tornem orgulhosas. Pretendendo que virtudes assim tratadas acabem fortalecidas, transpostas não apenas no desenvolvimento de energias para abster-se de vícios, mas até, em sequer desejá-los.

E termina a escuridão. E o caminhante chega ao final do caminho das virtudes. Faz-se a luz. À sua frente são subitamente revelados, pelo brilho da luz, diversos cavalheiros, perfilados e estranhamente paramentados. Em suas mãos espadas e estas apontadas diretamente ao seu coração. Passado o sobressalto, ele vê, não com os olhos da racionalidade, mas, com os olhos do coração, que das pontas das espadas emerge a mais pura energia do Universo, brota em profusão a maior riqueza que se pode desejar obter, partindo da mais nobre de todas as virtudes, uma que os humanos seres têm capacidade de produzir e doar sem esforço e sem sentimento de perda, a mais importante delas, o Amor.


Bibliografia

1. COMTE-SPONVILLE, André, Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, tradução: Eduardo Brandão, ISBN 85-336-0444-0, primeira edição, Livraria Martins Fontes Editora Limitada, 392 páginas, São Paulo, 1995;

2. PUSCH, Jaime, ABC do Aprendiz, segunda edição, 146 páginas, Tubarão Santa Catarina, 1982;

3. Ritual do Grau de Aprendiz Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, terceira edição, Grande Loja do Paraná, 98 páginas, Curitiba, 2001;