Caminhada dentro do templo iluminado pela Física para educar-se e entrar em harmonia com o Universo.
Charles Evaldo Boller
Muitos são os temas que podem motivar a presença do maçom
numa sessão maçônica. O mais instigante é expandir o conhecimento portado nos
rituais naquilo que os antigos gravaram para a posteridade desenvolver. Para
ver uma sessão "pegar fogo" em termos de debate maçônico, basta
liberar a palavra em temas que instiguem o livre pensamento a respeito da
Natureza ao nível dos irmãos presentes. É a oportunidade de exercer a
tolerância dentro da ilimitada liberdade de investigar a Verdade da Física que
atua, vibra e modifica cada um dos presentes.
Os anseios por liberdade ampla e sistemas políticos não
totalitários foram molas propulsoras da criação da Maçonaria. Seguindo o modelo
do maçom operativo, que guardava segredo das técnicas de construção, os maçons
especulativos guardavam segredo de assuntos científicos, filosóficos,
esotéricos, comerciais e políticos. Naquela época de obscurantismo não era
possível teorizar e especular a respeito de assuntos que poderiam libertar e
abrir a mente do povo. Prova disso é a influência significativa que tiveram
enciclopedistas e iluministas na ordem maçônica. Assim, a Maçonaria em forma de
dogma e na presença do livre-arbítrio afirma que à criatura é dada a liberdade
que nenhum poder do Universo tem a capacidade de obscurecer, pois nem o próprio
Criador interfere no exercício da liberdade em sentido lato. O homem foi criado
livre para pensar e agir conforme seu discernimento.
Olhando para o caminho tomado pela História, se houvesse
liberdade de expressão e comercial, a Idade das Trevas seria reduzida ou sequer
se estabeleceria. Foi um período de retração econômica, bem como de estagnação
cultural devido à falta de conhecimento acessível ao povo em presença do
obscurantismo e do fanatismo. Nesse desenho o berço da Maçonaria teve origem em
necessidades políticas e comerciais. Por isso a ordem maçônica incentiva àquele
que tem na religião o consolo supremo que siga os ditames de sua consciência e
não faça proselitismo de suas crenças dogmáticas religiosas em seus templos. A
máxima maçônica é: ama o teu próximo.
No decorrer da história da Maçonaria o seu objetivo foi se
modificando lentamente para instituição filosófica, política e social. Hoje a
realidade é diferente do passado obscuro e tenebroso. O homem desenvolve a
ciência na busca da "Teoria do tudo" ou "Teoria M", onde
existe esperança dos cientistas em dar lastro científico aos fenômenos do
Universo. Isso é altamente motivador ao investigador maçom. Tem o potencial de
abrir o intelecto para novos e inusitados graus de liberdade.
Em Maçonaria pratica-se a Arte Real. Esta tem por objetivo
um escopo bem amplo do conhecimento humano, principalmente na busca de
explicações entre ciência e fé. Visa à construção do caráter humano e promove o
alfabetismo científico, místico, esotérico adaptado ao desenvolvimento
tecnológico de cada época. Para isso, com particularidades para cada grau, os
rituais maçônicos regulam o funcionamento da sessão e são sempre repetidos para
intuir Verdades apoiadas no desenvolvimento científico. Existem dezenas de
ritos, assim como o são as diversificações de pensamentos do homem. Todos os
ritos constam de detalhes específicos para despertar filosoficamente o
participante para diferentes estados intelectuais, energéticos e emocionais.
Dado o ambiente sagrado, disciplinado e ordeiro das sessões, energias
potenciais da Física são despertadas. Disso depende a elaboração de conceitos
Metafísicos que harmonizam fé e ciência longe dos fanatismos de crenças
religiosas que sempre inibiram a livre investigação das Verdades Físicas e
Metafísicas.
Todo corpo físico emite ondas eletromagnéticas. Por exemplo,
quanto mais calor possuir, maior a emissão da radiação do tipo térmica. As
energias que se manifestam como fenômeno eletromagnético, como campos
energéticos são largamente estudados e até compreendidos em alguns de seus
efeitos. Existem, porém, inúmeras formas energéticas como: mecânica, térmica,
elétrica, nuclear, química, radiante, espiritual, mental, emocional etc. Todas
elas presentes dentro do corpo do homem, o templo que cada maçom é.
O homem pode ser comparado quimicamente ao Universo, isso
porque as diferentes moléculas existentes nesse Universo se manifestam em
idêntica proporção dentro do seu corpo. Essa identidade faz o homem
considerar-se parte do Universo. Especulam os cientistas que existam outros
universos cuja formação se baseia em campos de energia mantendo relações
idênticas de formação e essência, daí se especular que todos os universos
possíveis serem essencialmente campos de energias. Assim fica o homem ligado ao
Todo em sua essência: os campos de energia.
Uma loja maçônica simbólica é a sofrível representação do
Universo quando situa o maçom dentro do seu diminuto sistema estelar de quinta
grandeza. É apenas um ponto de entrada ao Cosmo para o pensador livre. Só a
capacidade de abstração e imaginação do pensamento tem a possibilidade de levar
o maçom iniciado a quebrar as barreiras siderais e levá-lo a integrar-se
intelectualmente com o seu Universo. Para isso ele filosofa! Liberta-se das
amarras de crenças, usos e condicionamentos para viajar fora do círculo imposto
pela sua clausura planetária material, bem como naquilo que o fizeram
acreditar. Essa liberdade do pensamento e da imaginação exige reconhecer como o
seu Universo é constituído, desligar-se da materialidade, do concreto, e partir
para a investigação do cerne energético do Todo: os campos de energia que
formam os universos possíveis.
Partindo do princípio que toda energia produz alguma forma
de trabalho, algumas até conhecidas e amplamente utilizadas, em essência, todas
permanecem de difícil conceituação. Mesmo a energia elétrica, amplamente
estudada, ainda esconde suas características mais sutis e íntimas. O homem, de
formas diversas, utiliza da diferença de potencial elétrica para produzir
trabalho. Entretanto, desconhece como de fato é a aparência do Elétron que se
move para produzir a corrente de elétrons, ou, a corrente elétrica. Não existe
instrumento humano que permita ver o Elétron! Apenas é detectado como campo
através de instrumentos por via indireta ou cálculo ou manifestação física. Pela
ótica da Química e aplicada a Mecânica Clássica de Isaac Newton existem
especulações que o Elétron submetido a uma diferença de potencial
"pula" da órbita de um átomo a outro adjacente dentro de um material
condutor. Pelo Princípio da Transposição da Física Quântica especula-se que um
Elétron deixa de se manifestar num lugar do espaço e passa a se revelar
instantaneamente em outro: para tal não se aplicam a leis da Mecânica
tradicional de deslocamento, massa, espaço e tempo.
No escopo da especulação maçônica para a obtenção da Verdade
não interessa obter certezas na área científica, senão o assunto deixaria de
ser objeto do filosofar e passaria a ser Ciência. Ademais, a Ciência está
limitada ao atual desenvolvimento tecnológico, o pensamento livre não! O maçom
alimenta-se de especulações do mundo científico e tecnológico em todas as
direções possíveis e em todas as áreas do seu limitado conhecimento para
identificar relações do ser com a Natureza, a Física, o Universo, o Uno. Desde
Tito Lucrécio Caro, 99 a. C., os pensadores já especulam que as coisas se
originam do vazio. "O campo é a única realidade", dizia Albert
Einstein. Máximo Corbucci, médico e físico italiano, afirma que o átomo e as
miríades de partículas, conhecidas e desconhecidas, não passam de um imenso
abismo vazio onde a massa não existe. Giuliano Preparata, especialista e
professor de eletrodinâmica Quântica, assim se expressa: "O vazio é
tudo".
Existem apenas campos. Os mais diversos tipos de campos.
Hoje existem aparelhos que atestam a existência dos
invisíveis campos de força sobre os quais já se especula há tanto tempo. Daí
entender-se como numa sessão maçônica edificam-se campos energéticos potentes
que os instrumentos e sensores humanos não percebem, mas que podem ser intuídos
e vistos com "outros olhos". Estes "olhos" se utilizam da
matéria pura, da grande Mãe, da Física, da Natureza, para proporcionar a
evolução humana na busca da Verdade que edifica a consciência. A especulação
filosófica maçônica propicia a construção de templos vivos, renovados
permanentemente. Segue o mesmo caminho da engenharia reversa utilizada pelo
empirismo das ciências que culminaram com o acúmulo de conhecimentos do atual
estágio técnico-científico. Todo o conhecimento humano é resultado de infinitos
ciclos de teses, antíteses e sínteses. O processo de construção mental numa
sessão maçônica preconiza a utilização de dicotomias onde diversas alternativas
da Natureza são lançadas aos presentes e cada um as aceita ou rejeita dentro na
sua formação racional e naquilo que contribua com o desenvolvimento de sua
consciência.
Em reuniões maçônicas entende-se da ciência que, no momento
em que dois sistemas de energias colidem entre si forma-se um campo energético
mais potente com a soma das partes. Cada maçom em loja é um sistema
independente de energias, fonte de diversos tipos de energias, umas
perceptíveis imediatamente pela proximidade, e outras, mais sutis, apenas
detectáveis pelos seus efeitos, normalmente um estado emocional guiado pela
racionalidade. Tudo o que é aceito ou rejeitado passa pela memória emocional
individual para depois fixar residência na memória intelectual. Deixado só, o
maçom permanece em sua zona de conforto, seu sistema energético fica estável e
em equilíbrio. A proximidade desequilibra e soma os diversos sistemas presentes
formando redes de afinidade cada vez mais complexas e propícias a gerarem
novidades, experiências sutis nunca antes percebidas.
Para não inventarem novos nomes, buscou-se na Teosofia o
verbete "Egrégora", aplicado às manifestações energéticas das
sessões. Especula-se que estas manifestações físicas de energias seriam o
resultado de todas as energias mentais, emocionais e espirituais do grupo de
adeptos reunidos com um objetivo comum. Tudo é campo! Percebido, ou não, pelo
participante da sessão. A esta interação das energias de campos dos membros do
grupo cria-se um ambiente místico propício ao filosofar e especula-se sobre
todas as manifestações da Física. Ali o verbete Física significa literalmente
as coisas que caracterizam o homem em sua Natureza, do Universo, do Grande
Arquiteto do Universo.
No templo trabalham-se energias. Estas estão sujeitas à Lei
da Conservação da Energia: toda a energia de um sistema permanece constante
enquanto não sofrer a interferência por proximidade de outros campos de
energias. A mudança negativa do campo energético em loja é percebida com
facilidade quando surge um distúrbio da fraternidade, ocasião em que os
intelectos ficam agitados. Diz-se que a Egrégora caiu ou se desfez. Os sistemas
energéticos dos indivíduos deixam de se atrair e passam a se repelir. A mística
deixa de existir. O ambiente torna-se nocivo ao alfabetismo científico,
emocional e espiritual. Deixa-se de trabalhar na Arte Real e passa-se a
articular saída aos impasses derivados das desinteligências que derrubaram o
ambiente místico próprio aos estudos.
A Arte Real é o trabalho positivo das energias trocadas
entre os maçons, daqueles que reservam para si um período de sua vida para
especular a Física, a Natureza, o autoconhecimento que produz a liberdade de
consciência e de pensamento. Aquele que usualmente não comparece às sessões
maçônicas "deixa de ser maçom" porque cessa de alimentar-se dessa
fonte energética e continua algemado ao vil sistema humano de coisas: urge
quebrar estas algemas.
O estudo em grupo é dito "Real" porque originário
da atividade realizada pelos nobres do passado, privilegiados que, em função de
sua posição social podiam investir tempo ao filosofar, ao ócio criativo, à
crítica, à leitura, ao debate com outros pensadores livres. Daí, na prática da
Arte Real, cada maçom reserva toda semana alguns momentos para especular temas
da Física, junto com seus irmãos e debaixo de condições ideais de energia,
mágica e misticismo. Normalmente são assuntos não tratados na vida profissional,
familiar e social porque estas absorvem toda a energia vital do indivíduo,
sugando-o até sobrar apenas "bagaço".
O isolamento da loja a coberto concentra os recursos
energéticos necessários à autoeducação e autoconhecimento. Reunir-se com outros
maçons é a forma de praticar a Arte Real maçônica, técnica de remexer em todas
as filosofias humanas, presentes e passadas, para perlustrar através de todos
os conhecimentos por soluções de ordem político-social e tornar feliz a
Humanidade. Nessas ocasiões, num local sagrado que mais se assemelha a um
parque de diversões, o maçom brinca com seus pensamentos, emoções e
espiritualidade e pratica a sagrada arte especulativa dos nobres.
Angela Wilgess, em "Só Somos Consciência Quântica?", referindo-se à assinatura energética pessoal, algo que já é medido até por aparelhos celulares, aponta para algumas frequências eletromagnéticas pessoais positivas e outras sofríveis como: 20 Hz - Vergonha; 30 Hz - Culpa; 75 Hz - Mágoa; 100 Hz - Medo; 532 Hz - Amor, compaixão; 600 Hz - Paz; 700 Hz - Iluminação.
Iluminação
Quando se avalia a reunião do maçom com idênticos objetivos
e condições energéticas, na presença de harmonia, tolerância e amor são
possíveis de se alcançarem níveis energéticos tão altos como o da Iluminação,
em torno dos 700 Hertz. Ao menos esse é o objetivo! Cada obreiro colabora com
parcela pessoal de oscilações energéticas para que todos se beneficiem das
frequências vibratórias positivas presentes na autoconstrução interna.
Pode ser assemelhado ao sintonizar de um rádio numa
determinada emissora, ou percebido quando, ao término da sessão, o participante
sente-se mais leve, estado assemelhado ao banho após exercício físico intenso.
É estado emocional contagiante. Porém, não tão simples! Exige participação
constante. Trata-se de algo para o que a ciência ainda rasteja em rudimentos
para lhe dar estrutura e explicação. Mesmo a Física Quântica está apenas no
limiar especulativo de como ocorrem esses fenômenos que o maçom, cuja vibração
eletromagnética se aproxima dos 700 Hertz, experimenta em loja.
Cada maçom reunido em loja está conectado em rede, pulsando
a uma só frequência ou em frequências harmônicas, aquelas que guardam certa
relação oscilatória múltipla ou divisível entre si. Isso já está comprovado cientificamente.
O seu desenvolvimento científico já vem desde as primeiras experiências
efetuadas por Max Planck, cerca do ano de 1900, que resultou nas atuais
postulações da Física e Mecânica Quântica.
É difícil transmitir essas informações através de textos
técnicos ou eruditos, pois ao não conhecedor da linguagem científica as
declarações eruditas e técnicas mais confundem que esclarecem os fenômenos
naturais oscilatórios que acontecem numa reunião maçônica. Os próprios rituais
deixam veladas essas constatações, aliás, estes têm exatamente essa pretensão:
deixar ao iniciado desvelar lentamente o Conhecimento se estiver realmente
interessado e curioso. Para tal não existem modelos matemáticos ou físicos que
equacionem as afirmações expressas com lógica filosófica. O maçom tem apenas a
especulação constante para evoluir.
Instruções e ritualística dos rituais litúrgicos criam o
ambiente disciplinado para essa finalidade, algo que nunca acontece em ambiente
informal e descontraído como, por exemplo, restaurante, biblioteca, lar ou
praça. O templo de pedra abriga templos de carne e ossos que interagem
energeticamente entre si.
O que o maçom Iluminado ou Iniciado percebe, dispensa a
presença de físicos, médicos, matemáticos ou neurocientistas. O empirismo
deduzido de símbolos é eficiente, ao ponto em que alguém sem formação acadêmica
possuir boas chances de alcançar níveis de oscilação eletromagnética próxima
aos 700 Hertz, idênticos ao do cidadão portador de nível superior de
escolaridade.
Isso porque o símbolo evolui constantemente em resultado do
avanço das ciências humanas e tecnológicas e pode ser facilmente entendido e
comparado aos temas mais complexos da natureza sem a adesão a dogmas.
Tem mais chances de alcançar altas frequências aquele
interessado que consegue esvaziar a mente com mais facilidade quando se aparta
momentaneamente de seus problemas mundanos e passa a concentrar-se em sua
desconstrução e reconstrução interna: atividade de intensa concentração mental
de largo espectro energético. Essa concentração do pensamento, ou egrégora,
ocorre no silêncio e nos debates filosóficos de temas apropriados ao
desenvolvimento interno.
A dualidade entre estados de calma e agitação mental tem a
ver com a emissão de energia eletromagnética emocional de cada pensamento
emitido. Têm a finalidade de desequilibrar o sistema de forças do pensamento
individual para que este evolua para graus de complexidade cada vez mais em
sintonia com a Verdade escondida na Natureza, na Física.
O pensamento necessita apenas de energia para deixar de ser
campo e tonar-se matéria ao gerar a ilusão da realidade de cada indivíduo. Cada
um cria a sua própria noção de realidade pelo uso da razão.
Dizem os estudiosos que a consciência é um estado da
matéria. Intui-se que os campos são o alicerce desse raciocínio dedutivo.
Especula-se o funcionamento da Física aplicada a uma sessão maçônica como o
desenvolvimento da consciência, elemento do indivíduo que pode ser modificado
por condicionamento, relacionamento e treinamento, e que possibilita a
descoberta de como se tornar uno com o Universo, com o conceito que o maçom
denomina Grande Arquiteto do Universo.
Entender a Física em ação numa sessão maçônica auxilia na
busca da felicidade da consciência treinada para paz, amor e liberdade do homem
que possui em seu universo interior a assinatura indelével Daquele, ou Daquilo,
que ordena o funcionamento dos campos de energia que propiciam a ilusão da
realidade física das criaturas.
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