tag:blogger.com,1999:blog-90678124282277891642024-03-28T12:37:54.799-03:00Segredo MaçônicoA busca do segredo interiorCharles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.comBlogger127125tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-81544483462939025072024-03-28T09:22:00.005-03:002024-03-28T12:37:21.906-03:00 O Eterno Aprendiz<p><i style="text-align: justify;">Contraste entre o eterno aprendiz e o eterno aprendizado.</i></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4IjfWRpqFywPyxqywDU1OKR57P9uFg5Qwl1bH2zcQQ_MIoso4qp_PU68cKNa0p08lR62irm4wIXg-oxEQXoXDZCjZ92my88k524LdXzm6cyl80zS5pso30oNzH2gWBTdbuPJKzz4xVqA2tYbL7aZ6qxDjbUEmCMoxdZo18uEoohZdxgGRW4sbPojr/s1080/O%20Eterno%20Aprendiz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1028" data-original-width="1080" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4IjfWRpqFywPyxqywDU1OKR57P9uFg5Qwl1bH2zcQQ_MIoso4qp_PU68cKNa0p08lR62irm4wIXg-oxEQXoXDZCjZ92my88k524LdXzm6cyl80zS5pso30oNzH2gWBTdbuPJKzz4xVqA2tYbL7aZ6qxDjbUEmCMoxdZo18uEoohZdxgGRW4sbPojr/s320/O%20Eterno%20Aprendiz.jpg" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A representação artística do "eterno aprendiz",
mostra o maçom criado perfeito pelo Grande Arquiteto do Universo, mas que,
respondendo de forma desfavorável com seu livre-arbítrio, impossibilita a si
mesmo obter o conhecimento da Verdade. Nega-se o direito do "Sapere
aude![<b>1</b>]", "Ouse saber! Tenha a coragem de te servires do teu próprio
entendimento!", (Quintus Horatius Flaccus[<b>2</b>]). De sua própria iniciativa ele
depende de outros para pensar, escolhe viver voluntariamente dependente daquilo
que os outros pensam. Não conquistou a sua autonomia[<b>3</b>], independência e
liberdade, a razão principal de ele frequentar os trabalhos de sua loja.</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Na estátua o artista representa braços e pernas da figura do
maçom imobilizados, somado à postura contemplativa aguarda que alguém coloque o
alimento do filosofar maçônico na sua boca, pois ainda não desenvolveu a
capacidade do livre-pensar, apenas copia o que outros criam. O "eterno
aprendiz" nega a si mesmo a evoluída capacidade de pensar; ele quer obter
a receita do bolo pronta!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Entretanto, isso é demérito ou fraqueza? Profissionais das
áreas do ensino e da psicologia dizem que não! A falta de coragem de assumir a
própria autonomia na capacidade de pensar livremente é postura normal à pelo
menos 9 entre 10 pessoas no mundo. Tal disposição foi imposta e condicionada
por pais, professores, ideologias e crenças ao longo da sua vida. É isso que a
filosofia maçônica tenta reverter em todos os graus. A conquista individual da
autonomia é o cerne de todos os ritos maçônicos regulares.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">David E. Pritchard[<b>4</b>], professor norte-americano, do
Massachusetts Institute of Technology, a melhor escola tecnológica do mundo,
diz que, dos estudantes de Física daquela escola, 80% não pensam, só repetem.
Todos sabem que para entrar naquela escola de tecnologia é necessário
destacar-se em conhecimentos, e se entre esses, apenas 10 a 20% pensam, imagine
o cidadão comum! Isso demonstra a falta de livres-pensadores ativos na
sociedade que trabalhem no sentido de tornarem feliz a humanidade. O maçom é
incentivado, desde a sua cerimônia de iniciação, a ter coragem para exercitar a
sua autonomia na arte de pensar: a Arte Real.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">É nas oficinas maçônicas que acontece o Eterno Aprendizado,
resultado do esforço próprio e da ação conjunta dos maçons reunidos que,
inspirados na cerimônia de iniciação e depois de passarem pelo noviciado, andam
com as próprias pernas, de acordo com a sua própria capacidade de pensar e
decidir: são autônomos. Deixam de ser robôs, autômatos que se guiam por
software criado por outros. Para as autoridades dos governos é mais fácil
conduzir uma pessoa que não pensa, então usam do analfabetismo funcional para dominar
a massa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A liberdade dada pelo Grande Arquiteto do Universo, através
do livre-arbítrio, fica impossibilitada de se manifestar se não existir uma
disposição interna de modificar-se, edificar o próprio templo interno. O maçom
destrói e reconstrói esse templo interno a todo momento, dependendo das novas
ideias que aportam em sua mente.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O mais evoluído em termos maçônicos reúne-se com frequência
para usufruir do Eterno Aprendizado que o filosofar maçônico oferece, e deixa
de ser "eterno aprendiz". Tem irmão arguto que já entende isso na
cerimônia de iniciação, ocasião em que absorve o significado daquele momento em
que recebe a Luz e sai caminhando sem apoio de ninguém. Outros acordam nos
graus seguintes, despertados pelo constante filosofar, especular e criticar o
condicionamento imposto pelo nefasto sistema humano de coisas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A definição de que "a Maçonaria é, antes de tudo, uma
instituição filosófica"[<b>5</b>], é utilizada por homens inteligentes que apreciam
filosofar: serem amigos da Sabedoria. O filosofar maçônico provoca aos adeptos
que se libertem do condicionamento imposto pelo "sistema desumano"
que explora a todos até que sobre apenas bagaço. Possibilita que, por esforço e
persistência tornem-se livres-pensadores, diferenciando-se dos 90% da
humanidade que só copia e repete o que os outros pensam. Conquistam sua
autonomia, assim como define o livre-arbítrio constante no projeto do Grande
Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O Rito Escocês Antigo e Aceito proporciona trinta graus
adicionais aos três graus do simbolismo. Todos os graus são filosóficos,
inclusive os graus simbólicos, e objetivam provocar o maçom, a cada passo, com
pensamentos diferentes. Na primeira série de graus, a da Excelsa Loja de
Perfeição, acaba o detalhamento da lenda do terceiro grau e o irmão certamente
já entendeu, naquele estágio de sua evolução de pensador maçônico, que dele se
espera o desempenho do Mestre evoluído e pronto para dirigir a sua loja simbólica.
Àquela altura do Rito Escocês Antigo e Aceito ele já não é mais um "eterno
aprendiz", mas um Mestre ciente da necessidade do seu "eterno
aprendizado" para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b><br /></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1. ASLAN, Nicola, Estudos Maçônicos Sobre Simbolismo, ISBN
85-7252-014-7, 1ª edição, Editora Maçônica a Trolha Limitada, 176 páginas,
Londrina, 1997;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2. ROHDEN, Humberto, Educação do Homem Integral, 1ª edição,
Martin Claret Editores Limitada, 140 páginas, São Paulo, 2007;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b><br /></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Notas</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1 Lema do Iluminismo. É uma expressão latina que significa
'coragem para discernir'. Originalmente usado por Horácio, é um mote comum para
as universidades e outras instituições, após tornar-se intimamente associada
com o Iluminismo por Immanuel Kant em seu ensaio seminal, que é o Iluminismo?
Kant alegou que foi o mote para todo o período, e é usado para explorar suas
teorias da razão na esfera pública. Mais tarde, Michel Foucault assumiu a
formulação de Kant, na tentativa de um lugar para o indivíduo em sua filosofia
pós-estruturalista e chegar a um acordo com o legado problemático do
Iluminismo;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2 Horácio, poeta e satirista de nacionalidade romana.
Quintus Horatius Flaccus, Quintus Horatio Faccus nasceu em 8 de dezembro de 65
a. C. Faleceu em 27 de novembro de 8 a. C. Autor de obras mestras da idade do
ouro da literatura latina;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">3 Autonomia, "aquele que estabelece suas próprias
leis". É conceito encontrado na moral, na política, na filosofia e na
bioética. É a capacidade de um indivíduo racional (não necessariamente um
organismo vivo) de tomar uma decisão não forçada baseada nas informações
disponíveis. Na filosofia ligada à moral e à política, a autonomia é usada como
base para se determinar a responsabilidade moral da ação de alguém, (Kant);<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">4 David Pritchard ou David Edward Pritchard, cientista e
professor de nacionalidade norte-americana. Também conhecido por David E.
Pritchard. Nasceu em Nova Iorque em 15 de outubro de 1941. Professor de física
no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT, realizou experimentos
pioneiros sobre a interação dos átomos com a luz, pesquisas que levaram à
criação do campo da óptica atômica.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">5 Primeira frase no
preâmbulo dos Estatutos da Grande Loja Maçônica do Estado do Paraná;</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-33535946481954514132024-01-07T11:44:00.003-03:002024-01-07T11:44:43.086-03:00 Como Será a Maçonaria em 2050?<p><span style="text-align: justify;">Pergunta feita ao ChatGPT1, em 29/12/2023: Como Será a Maçonaria em 2050?</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Diálogo</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>ChatGPT: É difícil prever com precisão como a Maçonaria será
em 2050, pois isso dependerá de uma série de fatores, incluindo mudanças
sociais, políticas e culturais. Além disso, a Maçonaria é uma organização que
valoriza a tradição e a continuidade, então é possível que muitos dos
princípios fundamentais permaneçam os mesmos.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller: Os princípios fundamentais
permanecerão o mais fieis possíveis à tradição porque, se modificarem método,
doutrina ou liturgia dos ritos, a ideia central da Maçonaria desmorona; a ordem
desaparece para dar lugar a uma sociedade comum, sem personificação.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Na linha do tempo a ordem maçônica adapta-se à evolução
tecnológica e social, mas não modifica sua essência iniciática e filosófica,
porque devido à riqueza de suas ramificações, uma obediência fiscaliza a outra.
Ao menor deslize de uma delas, acordos de reconhecimento são desfeitos e
repúdio público pelas demais obediências regulares do mundo todo é manifestado.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>ChatGPT: No entanto, algumas especulações sobre possíveis
tendências podem ser feitas:</i><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Inclusão e Diversidade</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>ChatGPT: Há uma crescente ênfase na inclusão e diversidade
em muitas partes do mundo. A Maçonaria pode evoluir para ser mais inclusiva em
termos de gênero, raça e origem étnica.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller: Não existem restrições quanto a raça
ou origem étnica, mas quanto ao gênero, sim.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Maçonaria é o típico clube masculino. Para que haja
reconhecimento pela Grande Loja Unida da Inglaterra, considerada a loja mãe na
Terra, exige-se submissão aos Landmarks de Mackey, vetustas leis aplicadas às
guildas de maçons operativos. Atuais ou caducas, certas ou erradas, justas ou
injustas, são as leis. Leis nem sempre são justas, certas ou atuais, portanto,
enquanto vigorarem os imutáveis landmarks a Maçonaria continuará um clube do
Bolinha. Organizações maçônicas que resolverem sair desse contexto legal
simplesmente serão declaradas irregulares e ignoradas.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Uso da Tecnologia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>ChatGPT: Assim como muitas organizações, a Maçonaria poderá
incorporar mais tecnologia em suas práticas e comunicações. Isso pode incluir
reuniões online, comunicação eletrônica e até mesmo o uso de plataformas
digitais para compartilhar informações.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller: Isso já é realidade.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Envolvimento Social e Filantrópico</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>ChatGPT: Pode haver um aumento no envolvimento da Maçonaria
em causas sociais e filantrópicas. Muitas organizações estão cada vez mais
focadas em fazer um impacto positivo na sociedade, e a Maçonaria não seria
exceção.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller: Isso é realidade há longo tempo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Adaptação às Mudanças Sociais</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>ChatGPT: A Maçonaria historicamente se adaptou às mudanças
sociais ao longo dos séculos. Em 2050, ela pode continuar a se adaptar às
mudanças culturais e sociais, mantendo seus princípios fundamentais.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller: Isso é realidade.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Abertura e Transparência</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>ChatGPT: Pode haver uma tendência crescente em direção à
transparência e abertura na Maçonaria. Isso poderia envolver uma comunicação
mais aberta sobre suas atividades e propósitos.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller: Num maior ou menor grau isso vem se
implantando gradualmente, imperceptivelmente, menos no que diz respeito aos
seus arcanos. Sem o "segredo" a Maçonaria perde finalidade, força e
eficácia. Em verdade não existe "segredo" algum! Salvo pequenos
detalhes de identificação. No mais, toda a filosofia maçônica nunca foi oculta
para a sociedade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Desde o berço da Maçonaria Especulativa sempre existiram
homens sem ética e perjuros que passaram por uma cerimônia de iniciação
maçônica, mas nunca se iniciaram internamente que, visando ganho, estrelismo ou
vingança, expuseram aos sete ventos os "segredos" da Ordem Maçônica.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Existem maçons que escrevem livros e vendem os direitos
autorais para editoras mundanas que as divulgam amplamente e daí podem ser
encontrados por qualquer interessado em qualquer livraria.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Peças de arquitetura, das mais variadas lojas ao redor do
mundo estão publicados aos milhares em blogs e sites da Internet.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Entretanto, de nada adiantam informações teóricas ao
indivíduo que não passou pela cerimônia de iniciação e pela experiência da
convivência maçônica. O maçom se constrói na iniciação interna. É um processo
de autoconstrução. Maçonaria é apreendida na convivência, tem mais a ver com
percepção e sensibilidade do que com conhecimentos teóricos escritos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Maçom que convive frequentemente com outros irmãos em sua
loja, apreende, assimila valores e procedimentos que mudam a sua vida para
melhor e isso não consta em nenhum ritual ou livro! Cada membro da Maçonaria se
inicia de forma pessoal e particular. Mesmo em presença dos rituais dos mais
diversos ritos existentes, não existe padrão que possa ser divulgado e
ensinado, a exemplo dos programas escolares mundanos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Na Maçonaria não existe a figura do professor, treinador,
influenciador. Todos são multiplicadores da ideia de tornar feliz a humanidade
pelo amor. Todos Ensinam e aprendem uns com os outros, em grupo, num ambiente
disciplinado e sacralizado, especialmente criado para a finalidade do
filosofar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O que ocorre no indivíduo é uma mudança de consciência
absorvida do grupo, por isso o templo, onde se abre liturgicamente uma sessão
maçônica, é protegido por dois guardas armados de espada, um interno e outro do
lado de fora do templo. O que se trata dentro do templo é segredo que todo
maçom guarda.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Segredos existem sim! Efêmeros! Dizem respeito apenas aos
que estão presentes a uma sessão maçônica liturgicamente aberta e debaixo da
orientação do Grande Arquiteto do Universo. Ademais, é certo que os assuntos de
uma sessão maçônica não são do interesse a nenhum profano. São de cunho pessoal
e privado. Tem sentido sagrado apenas para os presentes. É devido a isso que os
maçons se isolam do mundo para se concentrarem e tratar de assuntos que dizem
respeito apenas para eles mesmos, àquele específico grupo reunido e a ninguém
mais. Não é diferente de qualquer reunião que ocorre a portas fechadas em
qualquer empresa ou sociedade. E sobre isso a Maçonaria nunca abrirá exceção
para divulgação, salvo se for desejo dos irmãos presentes e votado por maioria.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Conclusão</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>ChatGPT: É importante notar que estas são especulações e que
a natureza da Maçonaria é tal que suas mudanças são muitas vezes graduais e
respeitosas com suas tradições. Além disso, as diferentes jurisdições maçônicas
ao redor do mundo podem evoluir de maneiras distintas.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller: Concordo plenamente com a
inteligência artificial do ChatGPT nessa conclusão genérica! Quanto ao futuro
cabe-nos especular, e apenas isso: conjecturar!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Temos fatos e dados da característica da atual geração que
está se filiando à Maçonaria. Cabe continuar a transmitir a estes maçons a
liberdade para obter o discernimento mínimo e a liderança necessária para
assumirem o timão do navio a singrar as revoltas águas da dinâmica social.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">As grandes águas estão cada vez mais agitadas para manterem
a sanidade mental em direção a um futuro cada vez mais perturbado e incerto,
repleto de fanatismo e ignorância.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Cabe ao maçom nunca
negligenciar a solidariedade e a fraternidade necessárias para tornar feliz a
humanidade pelo amor, conforme se deduz da ação do Grande Arquiteto do
Universo.</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-20526484596425713372023-11-20T14:09:00.000-03:002023-11-20T14:09:43.269-03:00Busca das Explicações para a Existência da Vida<p><span style="text-align: justify;">Instrumentos maçônicos que indicam razões para a vida existir na Terra.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Apoiando-se nas costas de especuladores antigos, que
copiaram suas ideias de outros destacados pensadores mais antigos ainda, e
estes de outras fontes sábias, de antiquíssimas escolas de mistérios, o maçom
moderno encontra, nos pensamentos de todos estes avós longínquos, o
procedimento que combina ideias advindas de tradição, mitologia e doutrinas, e
disso interpreta, desvenda e evolui conceitos para adquirir explicações para a
existência da vida e sua significação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O entendimento é resultado de incontáveis ciclos de tese,
antítese e síntese, a técnica filosófica do método dialético, que, entre outras
verdades, revelou a existência de um Universo em permanente oscilação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Desta forma, a filosofia, a mãe de todas as ciências,
projetou e tornou a tecnologia de hoje disponível. A indústria, percebendo o
valor prático dessas ideias, desenvolveu utilidades e as colocou à disposição
do homem. Infelizmente, a maioria dos descobrimentos e avanços tecnológicos
serviram, ao longo dos tempos e em primeira instância, para a indústria da
guerra, e, só depois, algumas delas foram adaptadas para outros campos de
atuação humana como educação, medicina, indústria, diversão etc.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Percebe-se que o homem só desenvolve e evolui quando se
interessa por algo e disso visualiza a possibilidade de tirar vantagens para
facilitar e alegrar a sua existência. Todo interesse humano visa atividade
lúdica, conforto e segurança. Nada é deixado ao acaso. Para todas as atividades
humanas existe sempre o desejo de tirar vantagem e presença obrigatória de
valores agregados que atuam no interesse material.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Para o homem material prevalece a teoria da ética que
sustenta a ação mais inteligente, aquela que maximiza a felicidade e minimiza o
sofrimento. O maçom participa de instituição que pretende tornar feliz a
humanidade pelo amor, pelo respeito ao pensamento de cada um e pela tolerância
ao que o outro pensa. Essa abordagem da ética avalia a moralidade da ação
apoiada em suas consequências para o bem.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O maçom aborda a influência da ética maçônica, que em suas
avaliações estão voltadas ao fomento do amor fraterno entre os homens,
resultado de fenômenos percebidos em seus templos, por ocasião da presença
ordeira e disciplinada dos obreiros.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Os distantes e vetustos avós do filosofar maçônico já
percebiam que tudo no universo vibra constantemente, em frequências não
percebidas pelos sensores humanos, e que estas oscilações enganam o homem o
tempo todo. Os dispositivos sensoriais humanos foram projetados para perceberem
apenas diminutos intervalos das manifestações vibratórias do universo. O homem
percebe apenas as frequências que lhe são necessárias, úteis e práticas. Os
fenômenos ondulatórios fora das faixas perceptíveis são desprezados. O que interessa
ao enclausurado homem em seu pequenino planetinha azul, são as vibrações que
agitam as partículas atômicas, subatômicas e galáxias inteiras que se deslocam
pelo espaço sideral em velocidade estonteante.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Os fenômenos ondulatórios fora da faixa de percepção
tornam-se úteis a partir do momento em que a criatura pensante é confrontada
com a finitude de sua existência ou para aliviar certos sofrimentos,
utilizando-se da oração, exercício que amplia a irrigação sanguínea no lóbulo
frontal do cérebro, porque lá são geradas vibrações de alta energia e em
frequências que entram em sintonia para religar o autor da prece com o
transcendente e divino.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Através de especulação filosófica despertam insights onde o
ser pensante e inteligente sente falta das vibrações que não são captadas pelo
seu limitado sistema de detecção. A atividade mental de expansão da oração como
fenômeno oscilatório, liberta o homem da angústia existencial e abranda a sua
sede de conhecimento ao que pode acontecer quando não existir mais como
manifestação vibratória de alta densidade, quando morre e seu espírito,
supostamente, passa a manifestar-se dentro de faixas oscilatórias mais sutis,
as que definem o mundo espiritual, transcendental ou metafísico, algo além da
física convencional.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A Maçonaria oferece o privilégio de estender as especulações
de avós pensadores antiquíssimos, para entender a natureza da realidade de cada
um em produzir seu autoconhecimento, a experiência sensorial que liberta o
pensamento a adentra em estágios de compreensão mais elevados da metafísica.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O iniciado nos mistérios da Maçonaria não frequenta seus
templos apenas para entender a sua realidade, mas para interagir com as
oscilações sutis que o cercam, e, de tal forma a despertar novos estados de
consciência, a despeito das limitações sensoriais no campo mental, físico e
espiritual. Com isso desperta a definição conceitual de Maçonaria, a de ser ela
caracterizada por sensação e percepção impossível de se definir por palavra
escrita ou falada, portanto, deve ser vivida em fraterna convivência de modo
frequente e persistente.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Nas atividades templárias, isoladas do mundo secular por
guardas armados com espadas, o maçom especula de forma a assimilar de antigos
gregos, egípcios e outros, os segredos esotéricos passados de uns para os
outros até nossos dias, a fim de, entre outras coisas, iniciar seu entendimento
da razão da vida nesse planeta. O fenômeno ocorre quando se reúnem em templos
consagrados ao livre-pensar, reunindo livres-pensadores semelhantes, que se
atraem uns aos outros de forma a compartilhar descobrimentos da física e da
metafísica, com aplicação prática na vida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Uma vez presentes em seus templos e provocados a pensarem
sobre determinado tema, cada maçom, à sua maneira, intui verdades diversas e
particulares que, depois de assimiladas são compartilhadas. Essas trocas de
conhecimentos reacendem novos ciclos dialéticos. Cada ciclo da realidade
transcendente visa à percepção da realidade onde cada participante se reconhece
como parte de um todo, identificando tudo o que é acima, assim também é
embaixo, dentro e fora.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Desta forma o maçom define a Verdade onde o Universo e a
manifestação vibratória metafísica daquilo que ele conceitua como Grande
Arquiteto do Universo, de cuja reunião forma o Uno, a Unidade, da qual o
próprio homem é parte. É a percepção dessa realidade que dispara insights, que
retiram os véus da busca de explicações para a existência da vida, e de como
degustar de inúmeros momentos de felicidade em presença da divindade e do amor.<o:p></o:p></span></p>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-62577941402548044132023-11-02T10:16:00.000-03:002023-11-02T10:17:10.694-03:00Paradoxo da Tolerância<p> <span style="text-align: justify;">Quando a tolerância se transforma em intolerância.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br /></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">No condicionamento social do maçom em sua loja, ele se
defronta com a imposição do grupo de irmãos a ser tolerante, uma virtude a ser
cultivada para permitir a convivência pacífica entre pessoas das mais diversas
origens, crenças e filosofias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Mas esse condicionamento é levado a exageros ao aceitar
comportamentos inadequados e prejudiciais à convivência tolerável entre irmãos.
Mesmo em presença de leis e regulamentos que especificam critérios de ações
judicativas que determinam a exclusão de um membro da loja, existem corpos
administrativos de lojas que lutam contra poluírem seus currículos, em não
macularem a sua gestão ao terem de eliminar das fileiras dos maçons de sua loja
algum irmão que incorre em infrações disciplinares que determinam tal punição.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Devido ao tratamento permissivo com o erro surgem situações
onde os bons maçons se retiram definitivamente da ordem maçônica. São casos em
que se exige postura firme e segura e onde a tolerância não é aplicável,
deixando de ser virtude.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Karl Popper, desenvolveu um raciocínio conhecido como
paradoxo da tolerância, também conhecido como paradoxo de Popper. De sua ótica,
o agrupamento social que for tolerante demais, permite a criação sem restrições
de ideias intolerantes, o que implica na sua destruição pelos intolerantes. A
ideia que fundamenta seu pensamento implica que o grupo social que admite ações
intolerantes destrói a liberdade e a tolerância do grupo. <b>A tolerância levada
ao excesso destrói a própria tolerância.</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">A loja que permite ações intolerantes onde existem leis e
regulamentos penais que determinam o afastamento de um de seus membros, mina e
destrói os princípios democráticos e tolerantes da sua própria associação. A
tolerância ilimitada acaba por destruir os alicerces da sociedade tolerante.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Popper conclui que para manter a associação aberta, justa e
perfeita é essencial a obediência aos limites para a tolerância estabelecidos
em leis e regulamentos. </span>Considera que a permissividade tem a influência de
ideologias ou comportamentos que têm por objetivo destruir a loja por dentro ao
propalarem tolerância demais para com os delitos, sejam leves ou graves.</p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">O cerne do paradoxo de Popper defende o estabelecimento de
limites que toda a loja deve aplicar e exigir para não abalar os alicerces que
visam edificar templos às virtudes e cavar masmorras ao vício.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">Toda loja que guia as suas ações judicativas pelas diretivas
emanadas de suas leis e regulamentos tem mais chance de evoluir para tornar
feliz à humanidade pelo amor e cumprir o desiderato do Grande Arquiteto do
Universo e ver o homem evoluir a uma condição estabelecida em Seu projeto.<o:p></o:p></span></p>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-1013452856694351142023-10-24T14:06:00.006-03:002023-11-02T10:18:09.457-03:00 O que se Faz na Loja?<p>O que o maçom faz dentro do templo.</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Para o obreiro tornar-se motivado deve agir da forma como
Domenico de Masi afirmou, agir como se "não sabe se está trabalhando,
aprendendo ou se divertindo". Onde trabalho é parte importante da vida,
fornecendo sustento financeiro e oportunidades de crescer profissionalmente;
onde estudar é jornada contínua que ocorre ao longo da vida; onde a diversão
desempenha papel importante para manter a saúde mental e emocional; onde se
destaca a importância de equilibrar essas três atividades para desfrutar da
vida com qualidade. Visto a partir dessa ótica, na Maçonaria, é interessante
que o trabalho dentro da oficina maçônica, torne-se atividade lúdica, onde no
maçom desperta o desejo de se fazer presente em todas as oportunidades para
trabalhar em si mesmo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A influência do grupo sobre o indivíduo é fenômeno complexo
estudado na Psicologia Social, Sociologia e Antropologia, onde a origem dessa
inclinação natural, comumente é debitada a várias teorias e conceitos como: a
Psicologia Social, onde os indivíduos tendem a se conformar com as normas e
expectativas de um grupo, mesmo que isso signifique ir contra suas próprias
crenças ou julgamentos; a Identidade de Grupo que parte da teoria da identidade
social, onde as pessoas categorizam a si mesmas e derivam parte de sua
identidade e autoestima; a Polarização do Grupo que influi nos membros de um
grupo a compartilharem opiniões ou atitudes semelhantes; onde as Normas Sociais
aplicam regras que regem o comportamento aceitável do indivíduo dentro de um
grupo ou sociedade; e a Pressão Social sobre o indivíduo que se manifesta de
diversas formas, incluindo aprovação, desaprovação, elogios, críticas e até
mesmo coerção. Assim, as pessoas, muitas vezes, cedem à pressão social para
evitar conflitos ou para sentirem-se aceitas. A Teoria da Psicologia Evolutiva
explica que a tendência de os seres humanos serem influenciados pelo grupo tem
raízes na própria evolução das sociedades. A cooperação do indivíduo dentro de
grupos sociais conferiu vantagens adaptativas ao longo da história da evolução
humana, assim, a influência do grupo sobre o indivíduo é fenômeno complexo
afetado por interação de fatores psicológicos, sociais e culturais. A compreensão
desses fatores é essencial para entender por que os maçons acabam adotando
comportamentos, crenças e valores conforme à loja a qual pertencem, e, assim,
aprendem e se influenciam uns com os outros.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Quem ensina que a raiz quadrada de 4 é igual a 2 é o
professor de escola, mas quem ensina na Maçonaria é o próprio obreiro. Não
existe a figura do professor na Maçonaria. Todos são autodidatas. Dessa forma,
a Maçonaria promove a autoeducação a partir do autoconhecimento e potencial de
cada um. Em presença do livre arbítrio, no Universo inteiro, apenas o próprio
indivíduo muda a si mesmo, se assim ele o desejar. E isso acontece dentro da
loja que o maçom frequenta aproveitando-se da característica natural interna
gravada no seu DNA, em milênios de evolução social. Cada loja é uma célula
independente, onde cada maçom se autoconstrói e evolui segundo a sua vontade e
conforme a sua capacidade intelectual. É dentro da oficina que se levantam
templos à virtude, no plural, porque um obreiro influencia o outro e todos
crescem juntos. Cada um é professor de si mesmo e dos outros. Como cada maçom é
internamente um templo, o processo de mudança individual exige a presença dos
outros templos, que são os outros irmãos. A atividade é coletiva, realizada em
conjunto. Um depende do outro, daí a criação do ambiente próprio dentro do
templo onde a mudança ocorre, tudo dependendo da vontade individual. E assim
acontecem fenômenos de mudança que parecem magia, mas é resultado da simples
convivência em ambiente apropriado e mediante o debate da filosofia maçônica. O
que cada maçom cria nesse meio é extremamente cativante e motivador, pois, como
afirmava Domenico de Masi, "a criatividade baseia-se na incerteza: o
criativo erra muitas vezes, mas quando acerta, revoluciona"!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O valor agregado nas sessões maçônicas onde o maçom filosofa
produz aprendizagem com aplicação prática diária. Em sendo adulto, aprende o
que realmente precisa e quer saber; um homem assim vai diretamente ao ponto que
o interessa. A atividade ritualística e intelectual o leva ao processo
denominado Metacognição, que é a capacidade de pensar sobre a maneira de
resolver problemas e reagir com rapidez aos processos de mudança cada vez mais
rápidos da tecnologia e de aspectos culturais. Com isso o maçom obtém valores nos
campos espiritual, financeiro, social e na maneira de conduzir a vida. Ao mudar
a si mesmo ele muda àqueles que com ele se relacionam, e os outros só mudam
depois que ele se modifica, e, assim, torna feliz a humanidade pelo amor.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">O que se faz na loja
é o trabalho constante em si mesmo ao cavar masmorras aos vícios, algo dentro
de cada um que prejudica e que apenas o próprio autor consegue remover. As
masmorras também são escritas no plural, porque a ação vem de dentro, mas a
influência pode vir de fora, do modelo e do desejo de ser aprovado pelo grupo
para sentir-se bem. Um maçom ajuda o outro a cavar cárceres para aprisionar os
próprios defeitos, e, com isso, influencia os demais a fazerem o mesmo. Isso
cria um ambiente fraterno onde o amor realiza a grande mágica que faz aqueles
homens, que já são bons, a se aperfeiçoarem ainda mais, de acordo com o projeto
criativo do Grande Arquiteto do Universo.</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-83043829636163790162023-10-16T16:28:00.005-03:002023-10-16T16:28:46.684-03:00 Fidelidade e Simpatia<p><i>Fidelidade é amar aquele que não nos ama.</i></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Fidelidade é o atributo de quem é fiel. É o irmão maçom que
se mantêm fiel e persevera nos valores e promessas feitas. Na política é o
vínculo entre o membro do partido e suas doutrinas e orientações. Na religião é
manter-se fiel às linhas de pensamento e dogmas de sua igreja. Na cultura é a
manutenção dos preceitos e das ideias, mesmo que estas sofram mudanças em
função da dinâmica cultural. Entre duas pessoas leva às relações de confiança
que determinam perseverantes relações de fé afetuosa e sentimental. Na
Maçonaria é a qualidade de continuar fiel aos juramentos proferidos solenemente
em todas as iniciações e a estrita observância de conduta ilibada dentro
daquilo que é exigido e prescrito nos juramentos. É a constância em manter o
juramento, um ato espiritual que invoca Deus como testemunha e constitui como
vingador e juiz de uma falha a própria consciência.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O contrário é o perjuro, aquele que falta para com o seu
juramento, o infiel. Mas quem é tão perfeito que não falta com seu juramento em
pequenas coisas? Eventualmente todos erram. Só que há necessidade de
precaver-se, pois quem erra no pouco erra no bastante, daí a necessidade da
rígida disciplina desenvolvida nos templos da Maçonaria.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Devido aos múltiplos interesses dos homens é comum alguns se
considerarem amigos, mas a sua fidelidade é rara, pois com frequência há
necessidade de tolerar pequenas infidelidades para manter o amigo próximo ao
coração. Para tanto há necessidade de premiar a lealdade com espírito de
justiça. Se o amigo falhou deve-se deixar que expie pela falta, para que possa
levantar-se fortalecido, se foi fiel deve ser recompensado seja lá como for.
Acobertar a falha do amigo é infidelidade para com o juramento, para consigo
mesmo, e isto é irreparável. O maçom ajuda seu irmão até o limite de sua
consciência, caso contrário é cego guiando outro cego, ambos cairão na mesma
cova.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Amar ao irmão que nos ama é fácil! Difícil é amar o irmão
que se declara inimigo. Mas este, observadas certa circunstancias, é o melhor
irmão, porque é franco e honesto em demonstrar isto. Muito difícil mesmo é
aquele irmão que bajula e usa a amizade apenas para dar vazão a sua vaidade,
tirar vantagens e colocar-se acima dos outros. É aquele irmão que na hora de
trabalhar está cheio de compromissos pessoais inadiáveis e urgentes, e na hora
de colher o resultado do trabalho quer ser o primeiro da fila para receber o
aumento de salário. Sentir-se usado por aquele que se diz amigo é muito pior
que sentir-se odiado por aquele que se diz inimigo. O contrário de amor não é
ódio, é indiferença. Amor e ódio são sentimentos paralelos, que podem ser
usados para o bem e para o mal. Tudo depende de como são usados. Daí é
preferível, e mais fácil até amar ao inimigo que ao amigo oportunista e infiel.
É o inimigo que nos mantém alertas e constitui o melhor professor para nos
manter fiéis à promessa feita. Conquistar este tipo de inimigo é muito mais
vantajoso que manter um amigo fingido que se aproveita da amizade para tirar,
sempre que possível, vantagens pessoais.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A simpatia, afinidade moral, similitude no sentir e no
pensar que aproxima duas ou mais pessoas, é outra qualidade desejada no maçom.
E não só para com outros maçons. O irmão verdadeiro busca afinidades, fazer
despertar sentimentos que atraem espontaneamente para si qualquer tripulante
desta linda nave espacial chamada Terra. Disto não tem como escapar, haja vista
o que nos conecta a todos os outros seres viventes da biosfera, o espírito de
vida, o sopro de vida, a energia vital que une todos os seres viventes e nos
mantém vivos. É esta interação, esta interdependência, o que faz aflorar a
simpatia. Os seres viventes podem ser compostos de materiais e elementos
químicos diferentes, mas em espírito são todos iguais, emanam todos da vida, do
mesmo princípio definido pelo Grande Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Ninguém é melhor que o outro ou mais importante; isto é
vaidade. O maçom vive uma sociedade igualitária. Sem igualdade não existe
liberdade nem fraternidade. A fidelidade mantém os maçons irmanados numa mesma
ideologia de fazer o bem à humanidade e a simpatia os mantém unidos por
relações de amizade prazerosa, para fazer da dádiva da vida, do privilégio de
viver, uma permanente expressão do amor fraterno, a única solução para todos os
problemas da humanidade.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1. BENOÎT, Pierre; VAUX, Roland de, A Bíblia de Jerusalém,
título original: La Sainte Bible, tradução: Samuel Martins Barbosa, primeira
edição, Edições Paulinas, 1663 páginas, São Paulo, 1973;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2. CAPRA, Fritjof, A Teia da Vida, Uma Nova Compreensão
Científica dos Sistemas Vivos, título original: The Web of Life, a New
Scientific Understandding Ofliving Systems, tradução: Newton Roberval
Eichemberg, ISBN 85-316-0556-3, primeira edição, Editora Pensamento Cultrix
limitada., 256 páginas, São Paulo, 1996;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">3. CLAUSEN, Henry C., Comentários Sobre Moral e Dogma,
primeira edição, 248 páginas, Estados Unidos da América, 1974;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">4. DUMÊT, Eliana Bittencourt; SHINYASHIKI, Roberto T., Amar
Pode Dar Certo, ISBN 85-85247-02-9, 109ª edição, Editora Gente, 172 páginas,
São Paulo, 1998;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">5. LOCKE, John, Ensaio Acerca do Entendimento Humano,
tradução: Anoar Aiex, ISBN 85-13-01239-4, primeira edição, Editora Nova
Cultural limitada., 320 páginas, São Paulo, 2005;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">6. MCGRAW, Phillip
C., Estratégias de Vida, Fazendo o que dá Certo, Fazendo o que Importa, título
original: Life Strategies, tradução: Max Altman, ISBN 85-87122-04-5, segunda
edição, Editora Alegro, 262 páginas, São Paulo, 1999;</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-91151442024271482462023-10-13T13:00:00.002-03:002023-10-14T22:31:16.339-03:00 Ativando o Maçom<p><span style="text-align: justify;"><i>Ser tolerante com equilíbrio e espírito de justiça.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Para tornar-se ativo, o maçom é levado a descobrir, em sua
evolução, que devido à característica humana inclinada ao que mais desperta
prazer imediato, revela a necessidade de permanente vigilância em todos os
relacionamentos com outras pessoas, e, principalmente, sobre si mesmo, onde vícios
e paixões desvirtuam bons princípios.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>A ordem maçônica mostra caminhos</b> para transformar o maçom em
um homem equilibrado e justo. O instrui para que se afaste de inclinação
natural de ser justiceiro, de usar da força para eliminar os que, de alguma forma, não concordam com suas ideias, crenças ou posturas. Pelo estudo é incentivado a
exercitar a tolerância em doses proporcionais e condicionadas a cada caso e
circunstância. Com isto, não exerce o ímpeto da vingança, mas atrela-se aos
ditames das leis vigentes em cada fase histórica. A vingança é observada como a
tendência do aspecto selvagem, da incapacidade de raciocinar com equilíbrio
para desenvolver critérios que resultem em desenvolver, nas pessoas, princípios
morais sem destruí-las, sem ter que matá-las. A vingança sempre foi observada
como algo até pior que o mal cometido pelo criminoso, e que só a tolerância,
mesmo que esta não exista em termos absolutos, ativa o maçom a conviver em paz
e obter melhores resultados em seus empreendimentos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Em sua jornada educacional com respeito à justiça, o iniciado
é levado a observar que a mesma deve ser espalhada sobre todos os cidadãos,
sejam eles justos ou injustos, independentemente de sua condição social, cor da
pele, religião ou política. A ação da justiça recompensa o bom e pune o mau.
Todo crime é punido e o castigo para o criminoso é certo. Caso contrário, aumenta a sensação de impunidade, os níveis de violência e da desobediência
civil. Eliminar o perjuro é intolerância, mas é a única forma de justificar a própria
existência da tolerância, devidamente limitada por princípios morais,
demonstrando que o mal não reina e é devidamente castigado pela justiça.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Outra faceta que é traduzida das simbologias e estórias
contadas é a de que o maçom deve comportar-se qual cavaleiro ao defender os
oprimidos dos abusos dos opressores. Os instrumentos espalhados nas oficinas
maçônicas transmitem a postura dos cavaleiros medievais, inspirando a conduta
na retidão da régua, perfeitamente reta e equilibrada como um esquadro, enérgica, forte, dura e firme como o malho. <b>A dureza do malho é a
intolerância contra o mal</b>. É a Justiça aplicada conforme orienta a retidão do
esquadro e da régua. O fato de desenvolver princípios morais com o uso de seus
instrumentos e ferramentas leva àquele assim educado a <i>nunca tomar a justiça em
suas próprias mãos</i>, e, em hipótese alguma incentivar ou <b>mobilizar-se para a
vingança</b>. Isto significa que o malfeitor será caçado e destruído, excluído da
sociedade. É a intolerância contra o mal de que a Justiça deve cuidar.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;"><b>O maçom está
devidamente ativado quando usa da tolerância com equilíbrio e espírito de
justiça.</b></span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-23487926012948224822023-10-13T12:52:00.004-03:002023-10-13T12:52:44.228-03:00As Colunas Booz e Jaquim<p> <span style="text-align: justify;">A promoção do maçom ao passar de uma coluna para a outra.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Salomão mandou chamar Hiram de Tiro, filho de uma viúva da
tribo de Neftali e cujo pai era natural de Tiro e trabalhava em bronze. Era
dotado de grande habilidade, talento e inteligência para executar qualquer
trabalho em bronze. Apresentou-se ao rei Salomão e executou todos os seus
trabalhos. Fundiu duas colunas de bronze; a altura era de dezoito côvados
(8,23m) e sua circunferência media-se com um fio de doze côvados (perímetro de
5,49m = diâmetro de 1,75m); assim também era a segunda coluna. Fez dois
capitéis de bronze fundido, colocando-os no topo das colunas; um capitel tinha
cinco côvados (2,29m) de altura e a altura do outro era a mesma. Fabricou duas
redes para cobrir os dois colos dos capitéis que encimavam as colunas, uma rede
para cada capitel. Fez as romãs; havia duas fileiras de romãs em torno de cada
rede, quatrocentas ao todo, aplicadas no centro que ficava por detrás das
redes; havia duzentas romãs em torno de um capitel, e o mesmo número em torno
do outro. Os capitéis que encimavam as colunas eram em forma de flores. Ergueu
as colunas diante do pórtico do santuário; ergueu a coluna do lado direito, à
qual deu o nome de Iaquin; ergueu a coluna da esquerda e chamou-a Booz. Assim
ficou pronto o serviço das colunas. I Reis 7:13-22.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O significado simbólico maçônico das duas colunas é
controverso e confuso se comparado ao que diz a bíblia judaico-cristã. Em
essência elas decoram e demarcam a entrada do templo, o portal do iniciado no
caminho da luz, do conhecimento gradativo de seu eu, de seu interior, do seu
templo, da sua espiritualidade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Pesquisando diversos autores maçônicos respeitados, eles
também têm inúmeras explicações que conduzem a um intrincado labirinto de
justificativas onde algumas delas são baseadas em postulações herméticas já
provadas ocas, tão vazias como o próprio interior das colunas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Se tomadas com o propósito de apenas representarem a porta
de entrada para o conhecimento, desconsideradas as características que lhe
desejam debitar os que defendem interpretações místicas, alquímicas e mágicas,
as colunas nada mais são que a delimitação do lado externo e o interno do
templo. São construídas com metal nobre porque o portal separa dois mundos, e é
importante, de um lado o mundo profano e do outro o templo, a representação de
algo maior, que o iniciado vai garimpar com suas bateias mentais dentro de si
mesmo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Desconsiderando o que foi omitido em relação ao original
descrito pela bíblia judaico-cristã, para cada componente hoje existente no
símbolo que representam as colunas, inúmeras são as explicações criadas pelas
especulações dos livres pensadores e nada disso deve configurar verdade
absoluta, final. Cada elemento da composição artística do símbolo está aberto
para estudos predominantemente teóricos do raciocínio abstrato de cada maçom.
Dar como terminada a sua função especulativa é desrespeitar o símbolo e impor
uma ditadura dogmática. A cada maçom é dada a oportunidade de postular suas
próprias conjecturas sobre o significado de cada componente das colunas que decoram
a entrada do templo, o seu próprio templo. Ademais, o obreiro é quem mais
conhece daquele corpo, daquele templo, pois o usa como receptáculo de seu
próprio sopro de vida.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Para as lojas, como as do Rito Escocês Antigo e Aceito, onde as colunas Booz e Jaquim estão locadas dentro do
templo, no extremo Ocidente, cerca de 1,5m da porta, onde existe este espaço,
sua locação é comumente confundida com as colunas Norte e sul. A interpretação
mais usual da ação de ficar entre colunas é considerado postar-se entre as
colunas Booz e Jaquim, e isto é interpretação incorreta da ritualística.
Ficar entre colunas é postar-se entre as colunas Norte e sul, entre irmãos,
entre pessoas de carne e ossos, sobre uma linha imaginária que une o altar do
primeiro vigilante com o do segundo vigilante e no local onde cruza com o eixo
longitudinal do templo. Ali o obreiro tem a certeza que não será interrompido
em sua oratória e seus irmãos têm certeza que tudo o que for dito é a verdade
da ótica daquele que fala, pois uma mentira ali tem graves consequências. Estar
locado entre colunas, entre irmãos, obriga o obreiro a responder todas as
perguntas que lhe forem dirigidas com sinceridade, sem omissão, sem reserva
mental.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Estarem as colunas no átrio, ou dentro do templo seria
indiferente, não fosse o propósito ao qual servem. Podem ser levantadas
especulações as mais diversas. Por questão de coerência com a bíblia
judaico-cristã elas poderiam ficar fora do templo, mas elas podem estar locadas
dentro do templo porque todos os objetos e elementos decorativos em uma loja no
Rito Escocês Antigo e Aceito tem finalidade educacional. Participam
dinamicamente da metodologia para ensinar aos obreiros as verdades necessárias
para sua escalada na construção de uma sociedade justa e com homens aprovados
pelo Grande Arquiteto do Universo. Colocar as colunas Booz e Jaquim fora da
vista não faz sentido, considerando sua utilização como instrumentos de
trabalho, as ferramentas devem estar a vista dos estudantes, dos obreiros, que
trabalham na pedra bruta. Principalmente se na parte oca das colunas Booz e
Jaquim estão guardadas as outras ferramentas de trabalho.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">As colunas, todas as ferramentas e objetos utilizados têm
significado simbólico, são parte da lenda materializada como método
propedêutico, como introdução ao caminho que cada maçom deve encetar para
entender o que a filosofia da Maçonaria deseja incutir em sua mente. As colunas
fazem parte da ficção inventada ao redor da vida de Hiram Abif e transmitem
conceitos profundos de moral e ética até para pessoas sem formação escolar
básica, que não têm vivência com o abstrato. Com isto a Maçonaria transmite
conceitos filosóficos profundos para qualquer pessoa, independentemente de sua
formação secular. É o princípio da igualdade em ação. É o conhecimento que
propicia a liberdade para todos e independente de formação ou berço. O
resultado é a geração de uma sociedade onde a fraternidade é de fato praticada
indistintamente por todos os seus membros.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Um símbolo não observável é o mesmo que um ato de fé,
acreditar no inexistente; este não é o caso da Maçonaria que rechaça dogmas com
veemência. Reportar-se às colunas Booz e Jaquim fora de vista seria o mesmo que
dizer: - Acredite, elas existem lá fora! Ou ainda: - Irmão aprendiz vá lá fora
buscar maço e cinzel para trabalho na pedra bruta. Todas as ferramentas devem
estar dentro do templo depois que a loja estiver aberta. Ninguém sai ou entra
no templo sem uma razão muito forte depois que os trabalhos começaram.
Acreditar que as colunas existem lá fora tornaria a sua existência em algo
assemelhado aos dogmas que as religiões impingem aos seus fiéis para forçá-los
a aceitarem postulações que não podem ser vistas, não tem lógica, ou realmente
são apenas lendas. A ordem maçônica usa lendas, mas ela informa claramente,
explicitamente, que tudo não passa de ilustração, a materialização de uma
ficção para fins exclusivamente educacionais.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Todos os símbolos usados pela pedagogia ritualística
maçônica devem ficar ao alcance da vista para permitirem sua utilização
material e propiciarem a partir disto a construção, a concepção de pensamentos
abstratos sem adentrar na seara pantanosa dos dogmas, apresentando algo
duvidoso como certo e indiscutível, cuja verdade se espera que as pessoas
aceitem sem questionar. No passado, quando não existia explicação para
determinado fenômeno, creditava-se este a influências misteriosas e mágicas, o
mesmo ocorre com um símbolo fora da vista em qualquer era. Os homens são
limitados.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Na escola primária, na fase concreta dos métodos de ensino,
os conceitos abstratos são transmitidos via materialização, por exemplo: como
explicar o zero para uma criança? Colocam-se dois objetos a vista e depois
subtrai-se estes da visão, ficando o nada, definindo o vazio; gravando na mente
o conceito de zero. Para usar um símbolo ele deve ser visto, ao menos numa
primeira instância; depois de firmado o conceito abstrato, o cérebro se
encarrega de completar o que fica invisível aos olhos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Ao passar pelas colunas Booz e Jaquim o obreiro entra na
oficina recheada de ferramentas de trabalho em direção à luz, a sabedoria
necessária para burilar a pedra bruta. Trabalha nele próprio até obter uma
linda e bem formada pedra cúbica polida, que honra o Grande Arquiteto do
Universo e que toma seu lugar de destaque na sociedade humana.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1. BENOÎT, Pierre; VAUX, Roland de, A Bíblia de Jerusalém,
título original: La Sainte Bible, tradução: Samuel Martins Barbosa, primeira
edição, Edições Paulinas, 1663 páginas, São Paulo, 1973;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2. BLAVATSKY, Helena Petrovna, Glossário Teosófico, título
original: The Theosophical Glossary, tradução: Sílvia Sarzana, ISBN
85-7187-071-3, terceira edição, Editora Grund limitada., 777 páginas, São
Paulo, 1995;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">3. BOUCHER, Jules, A Simbólica Maçônica, Segundo as Regras
da Simbólica Esotérica e Tradicional, título original: La Symbolique
Maçonnique, tradução: Frederico Ozanam Pessoa de Barros, ISBN 85-315-0625-5,
primeira edição, Editora Pensamento Cultrix limitada., 400 páginas, São Paulo,
1979;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">4. CAMINO, Rizzardo da, Dicionário Maçônico, ISBN
85-7374-251-8, primeira edição, Madras Editora limitada., 413 páginas, São
Paulo, 2001;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">5. FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de, Dicionário de Maçonaria,
Seus Mistérios, seus Ritos, sua Filosofia, sua História, quarta edição, Editora
Pensamento Cultrix limitada., 550 páginas, São Paulo, 1989;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">6. GHEERBRANT, Alain; CHEVALIER, Jean, Dicionário de
Símbolos, Mitos, Sonhos, Costumes, Gestos, Formas, Figuras, Cores, Números,
título original: Dictionaire des Symboles, tradução: Vera da Costa e Silva,
ISBN 85-03-00257-4, 20ª edição, José Olympio Editora, 996 páginas, Rio de
Janeiro, 1982;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">7. GUIMARÃES, João Francisco, Maçonaria, A Filosofia do
Conhecimento, ISBN 85-7374-565-7, primeira edição, Madras Editora limitada.,
308 páginas, São Paulo, 2003;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">8. MASI, Domenico de,
Criatividade e Grupos Criativos, título original: La Fantasia e la Concretezza,
tradução: Gaetano Lettieri, ISBN 85-7542-092-5, primeira edição, Editora
Sextante, 796 páginas, Rio de Janeiro, 2003;</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-37513838246462040802023-10-11T09:58:00.001-03:002023-10-11T09:58:06.000-03:00 Altar Maçônico<p><span style="text-align: justify;"><i>Porque existe um altar no templo da loja?</i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Nas diversas religiões, altares é lugar de sacrifício,
expiação e comunhão com a divindade. Altares são normalmente encontrados em
lugares sagrados, como santuários, templos e igrejas. Todas as grandes
religiões como cristianismo, judaísmo, Budismo, hinduísmo, Xintoísmo, Taoísmo
etc. Têm altares. Historicamente, um altar é um lugar elevado, pedestal ou
estrutura ante aos quais são realizadas cerimônias religiosas ou sacrifícios
são oferecidos a deuses. Tanto o altar como seus utensílios são considerados
sagrados, e os sacerdotes usam coletes e lavam as mãos antes de tocá-los. Mesmo
ao remover cinzas dele. As escrituras hebraicas e cristãs registram que os
homens erigiram altares ao deus Jeová. O próprio Deus Jeová ordenara a
construção de altares em diversas passagens das escrituras hebraicas e gregas.
Naquelas ocasiões Jeová especificou o material, o tamanho e as ferramentas que
poderiam ser utilizadas em sua construção.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O altar maçônico dentro de uma loja maçônica, sobre o qual
repousa o livro da lei, é símbolo de lugar sagrado. Não tem a conotação das
religiões: serve apenas como referência moral aceita por todos os irmãos que
participam da sessão. Maçons cristãos usam a Bíblia Judaico-cristã, maçons
judeus usam a Torá; pode ser qualquer livro símbolo que represente os valores
morais respeitados pelos presentes. O lugar sagrado onde está o altar em loja
maçônica não é local onde se faz presente o deus de cada um, apenas refere-se
aos princípios morais exarados daquele código que repousa no altar. Se deus
estivesse presente admitir-se-ia que a Maçonaria é religião; e isto ela não é!
Maçonaria NÃO é religião.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Porque o local é sagrado?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Porque representa o interior do homem; tudo representa o
homem dentro de um templo maçônico. O templo é o próprio homem que se oferece
ao Grande Arquiteto do Universo; à grande obra de construção. O conteúdo do
altar representa aquilo que cada presente aceita como o mais sagrado de si
próprio; seu espírito ou sopro de vida; que alguns denominam alma.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Adora-se o homem dentro de um templo maçônico?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">De forma alguma! O templo maçônico não é local de adoração,
à semelhança de uma igreja. É o local sagrado onde o homem se lapida qual
pedra. Simbolicamente ele é uma pedra. O objetivo do maçom é polir a pedra até
que venha a refletir a luz que vem do Grande Arquiteto do Universo. A
Iluminação chega a um ponto em que a pedra, que é o maçom, passa a emitir luz.
Polidez significa erudição, conhecimento, comportamento adequado. O maçom é um
homem que se poliu dentro do templo; adquiriu conhecimento que o arma de
recursos para combater o obscurantismo e a escravidão na sociedade onde está
imerso.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O altar maçônico dentro da loja maçônica representa
simbolicamente a santidade do altar de incensos dentro do Santo dos Santos ou
Sanctum Sanctorum, no templo do rei Salomão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Na busca para comunicar-se com o Criador, mesmo sem possuir
altar maçônico, o maçom busca ser agradável aos olhos do Grande Arquiteto do
Universo e, portanto, digno como homem para receber suas bênçãos. Neste aspecto
o maçom efetua religação com a divindade sem efetuar nenhum cerimonial de
adoração no local. O ritual maçônico é diferente dos dogmas das igrejas, assim
como os dogmas tratados nos templos religiosos são diferentes uns dos outros. O
desejo de colher a abundância das bênçãos de deuses é universal. O maçom não é
exceção. Como cada um dos antepassados, o altar maçônico é simbólico da busca
para comungar com o Criador. Não é local de oferta, muito menos de sacrifícios.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Altar Maçônico</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Todos os altares, incluindo o altar maçônico são mesas do
Senhor.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Altares das religiões são lugares sobre os quais são
oferecidos sacrifício, expiação e comunhão reverente para a divindade. O altar
maçônico é apenas símbolo da comunhão reverente ante o Grande Arquiteto do
Universo, o Olho que Tudo Vê.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Anexo a ele, o
incenso é símbolo das orações de comunhão levantados ao Grande Arquiteto do
Universo, sem Lhe prestar culto ou ato de adoração.</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-1952742187782902002023-10-11T09:52:00.002-03:002023-10-11T09:52:13.196-03:00Alegria de Mestre Maçom<p><span style="text-align: justify;"><i>Consideração ideal ressaltando o que motiva o mestre maçom
em sua arte de facilitador de treinamento em loja.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O mestre maçom tem compromisso fundamental para com a
Humanidade: servir como facilitador ao crescimento de seus irmãos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Esta séria responsabilidade faz dele multiplicador dos
fundamentos que a ordem maçônica pretende com toda a sua estrutura filosófica
voltada para a evolução humana. A grande alegria do mestre maçom está ligada
diretamente à sua consciência de concorrer para o objetivo comum, com as
perspectivas de desenvolvimento permanente dos que estão ao seu lado, em loja.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O ânimo do mestre maçom é resultado de trabalho entusiástico
junto a seus irmãos, onde aplica critérios para obter a Verdade que alimenta
necessidades metafísicas, com vistas a progredir em sentido lato. Sempre
disposto a ouvir mais que falar, sua mente encontra-se aberta para escutar
novas e inusitadas propostas filosóficas de seus pares. Está consciente que a
sociedade humana carece de novas ideias para orientar-se, e que ele e seus
irmãos têm a possibilidade de desenvolverem pensamentos de novas e inusitadas
ideias para a evolução humana.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Em loja o mestre maçom desenha ideias na prancha de traçar,
de onde podem eclodir novas propostas intelectuais depois de submetidas ao
crivo da razão. Nessa linha ele se confronta com argumentações diversas, o que
anima o ambiente de forma lúdica. Em loja questiona-se tudo para propiciar a
obtenção de novos horizontes na iluminação dos sentidos e da razão no objetivo
de elucidar o porquê da existência do Universo e do seu papel nesse drama
cósmico.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O mestre maçom não é professor.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Tem o dever de ensinar fazendo os outros pensarem. O modelo
vem de Sócrates e sua maiêutica, onde ele efetuava perguntas e provocações
verbais de modo a induzir aquele que com ele conversava a descobrir, pela
razão, a sua própria verdade adormecida na mente. O objetivo era apenas
despertar as ideias ou, como afirmava o sábio, "parir" novos
pensamentos. O uso da técnica socrática fica evidente numa das definições do
Rito Escocês Antigo e Aceito, quando este é descrito como um sistema de
numerosos graus, dentro do qual o ensino é permanente, não pelas palavras do
presidente ou do orador, mas principalmente pelo trabalho intelectual árduo
desenvolvido pelo adepto. O mestre maçom é apenas o facilitador que assiste ao
"parto" das novas ideias.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A partir dessa base o adepto precisa saber o motivo que o
leva a aprender alguma coisa e qual o ganho pessoal que advirá desse esforço. O
maçom em processo evolutivo justifica o esforço em aprender quando o assunto
liga-se a situações reais do cotidiano. Fica mais interessado em obter
Conhecimento se o aprendizado trata de valores intrínsecos de autoestima,
desenvolvimento pessoal e possibilidade de melhoria da qualidade de vida.
Sócrates discutia em diálogos, os mestres maçons o fazem em grupo, em loja, o
que potencializa os resultados e o interesse em pensar com liberdade. Usam
dicotomias para encontrar soluções práticas que permitam aos presentes
melhorarem como pessoa. Assim, em múltiplas fases de tese, antítese e síntese
desenvolvidas em loja o método é exemplo aperfeiçoado de ensino que, inclusive,
serve de exemplo para as instituições de ensino superior e de adultos na
sociedade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Não é método pedagógico onde o treinando não participa da
construção do currículo nem da formação do conteúdo, portanto passivo, mas usa
de técnica que ensina e estimula o obreiro a pensar com discernimento e em
assunto do seu interesse, com conteúdo, nível e ritmo ditado pelos próprios
participantes da sessão. O facilitador fornece o tema e orienta os trabalhos
sem participar dos debates nem apoiar um dos lados, preferencialmente deixa os
presentes conduzirem o assunto e só atua para trazer o assunto de volta ao tema
em casos de desvios. O facilitador pode ser qualquer mestre maçom da loja, não
necessariamente luzes ou dignidades.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O mestre maçom é facilitador por excelência para transmitir
e adquirir conhecimentos numa via de mão dupla onde o facilitador e os
presentes numa sessão transmitem conhecimentos uns para os outros. Em sentido
lato o sistema ensina basicamente a viver bem e de acordo com valores e
princípios de disciplina e moralidade elevadas. O maçom evoluído dentro desse
sistema ensina a desfrutar a vida em equilíbrio com a Natureza onde ele acaba
por viver em harmonia dentro da sociedade o que retorna para ele de diversas
formas positivas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A grande alegria do mestre maçom facilitador é a sua
probabilidade de encaminhar outros para a plenitude humanitária: aquela que
treina a consciência apurada enquanto pessoa. Isso não é possível se o maçom
não colocar o espírito acima da matéria, o que constitui um dos princípios
basilares do aprendizado e da vida: sem isso o método não funciona. A espiritualidade
proporciona a paz dentro do homem e conduz à prática de Justiça, prudência e
serenidade que levam o adepto a viver sua liberdade conquistada.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Essa liberdade é incutida no maçom desde seus primeiros
passos na cerimônia de iniciação, ocasião em que, de cego conduzido passa a
obter visão para combater sua heteronomia, caracterizada pelo medo de tomar
conta da própria vida ou falta de coragem de livrar-se da imposição da vontade
de outrem. Quando finalmente vê a Luz ele passa a cultivar o valor da autonomia.
Assim, ele obtém orientação para livrar-se do materialismo que leva o cidadão a
se escravizar por objetos, vícios degradantes, apego ao brilho de joias e
desejos que conspurcam o magnífico templo que é seu corpo em todas as suas
dimensões. Dessa forma o mestre maçom distingue-se dos demais cidadãos, o que
pode durar pelo resto de seus dias de multiplicador de laços de amor. Ele
entende a lição onde aquele que ama a instrução também ama o Conhecimento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O amor dá ênfase de viver os dias em equilíbrio com a
Natureza. Nessa liberdade que convive com outras liberdades: metafísica,
política, moral, econômica e outras, o mestre maçom obtém alegria ao desfrutar
da liberdade como possibilidade, onde ele pode decidir-se por caminhos
diferentes que conduzem ao mesmo fim e a tornar-se livre em sentido lato. A
liberdade é para o maçom uma questão de escolha por motivação orientada para o
bem. Não se trata de autodeterminação absoluta, de tudo ou nada, mas de
problemas onde ele é chamado a decidir a medida, a condição ou qual o caminho
seguir para garantir liberdade continuada. Algo que pode ser considerado causa
em si mesma e garantida dentro de certas possibilidades que aumentam conforme
treina e especializa as percepções sutis com o desenvolvimento equilibrado de
racionalidade e espiritualidade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Desperta a alegria que nutre a satisfação de estar vivo,
mesmo que debaixo do perigoso sistema de coisas que o homem inventou para seu
próprio prejuízo. A liberdade desperta a alegria que leva o mestre maçom a
desempenhar seu ofício apenas pelo prazer de abrir novos e inusitados caminhos,
marcado por possibilidades, haja vista o estado progressivamente selvagem da
sociedade que o cerca. Surge a Fraternidade, o ambiente repleto de afeto que o
leva a propósitos acertados e conduzidos por consciência treinada no convívio
com outros maçons. O ambiente de confiança cria um espaço energeticamente
positivo ao fortalecimento espiritual, disciplinado, erudito onde o mestre
maçom não tem compromisso com o erro e abre sua mente para despejar seus
pensamentos ao grupo. Não existe o medo de passar vergonha diante dos outros
porque vigora a tolerância ao seu pensamento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O alimento para a alegria do mestre maçom facilitador vem da
satisfação de ver seus irmãos usufruindo da vida pela aprendizagem que faz
sentido para o bem viver, onde a razão leva à compreensão do sentido da vida. O
maçom evolui e a sociedade progride, sai da progressiva barbárie em andamento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O mestre maçom facilitador alegra-se ao ver o irmão crescer
de todas as formas e se fortalece para avançar pela estrada das virtudes por
seus próprios méritos. Ele entende que o maçom em evolução, depois que lhe foi
dada a luz, é responsável para dirigir seus passos e tomar decisões na sua
vida. Desta forma o homem estudioso conquista para si o tratamento que lhe
permite ser visto pelos outros com respeito e afirma o quanto é autônomo e
capaz de dirigir-se através de seu próprio discernimento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A alegria do facilitador fundamenta-se essencialmente no
crescimento que ele pode levar ao seu irmão e onde o Conhecimento se torna
rocha e fortaleza. É impossível de retratar para aquele que ainda não
experimentou em si mesmo a felicidade de ver o outro evoluir com ética,
envolvido e comprometido em cuidados para si mesmo, sua família e a sociedade.
É indescritível o júbilo resultante daquilo que a ação propicia ao fazer outros
responderem com estudo e criatividade para as demandas de um mundo em
permanente mudança. Heráclito argumentou que "tudo se move",
"tudo escorre", "nada permanece imóvel e fixo", "tudo
muda e se transmuta", até mesmo a rocha é fluída em seu tempo relativo,
quanto mais o pensamento do homem. O mundo muda constantemente e o homem
treinado tem mais chance de sobreviver com qualidade mesmo se o ambiente é
hostil ao cidadão honesto e correto. Pela experiência da felicidade que promove
para os outros o facilitador vai se desconstruindo e reconstruindo
constantemente: seu pensamento possui a fluidez do átomo e a tenacidade do aço.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A Maçonaria "empurra" o maçom a encontrar recursos
dentro de si mesmo onde absorveu o Conhecimento que o torna versátil e
engenhoso para escapar às armadilhas do sistema humano. Ao observar o panorama
ao seu redor, decorrente de seu sucesso, o facilitador sente prazer em conhecer
o sentido da vida porque está munido com o escudo analítico e a espada da
crítica. Sua alegria é resultado do fato de garantir seu futuro apoiado na
garantia de haver propiciado futuro melhor para outros. Essa consciência o faz
servir a humanidade enquanto serve sua própria vida.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A Maçonaria tem por alvo a ação moral dentro da meta de cada
adepto manter-se livre e de bons costumes. Os temas que debatem em loja estão
usualmente ligados com a vida criada pelo Grande Arquiteto do Universo.
Assuntos que não despertam interesse são evitados para não perder tempo. Se o
mestre maçom facilitador não simplifica o entendimento de seu irmão com sua
própria alma é certo que aquele que recebe a instrução não o fará com
entusiasmo. Conhecimento que não desperta interesse de nada serve!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O estudo sério e sereno tem necessidade de alegrar quem
participa do processo de aprendizagem. Convém usar de metodologia e didática
que ressaltem a formação ética e despertem valores adormecidos dentro do maçom
em evolução. A sociedade, infelizmente, a todos condiciona para servirem quais
escravos. O conhecimento desenvolvido em grupo, em loja, desenvolve-se porque
oportuniza e cria o ambiente apropriado para lidar com questões de valores que
servem para a vida e desenvolvimento de competências às quais se atribui valor.
Principalmente valores que permitem ao adepto tomar conta de sua vida como
pessoa livre, com qualidade, e repleta de reais valores humanos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O ambiente de estudo é sério, mas também lúdico e agradável,
anima a assimilação de conteúdos e facilita a compreensão e o estudo. O
facilitador fica extasiado quando obtém sucesso em passar Conhecimento que seja
colocado logo em prática e facilita a vida dos irmãos. Principalmente se os
resultados venham em resultado do despertar moral que conduz a progresso
espiritual e material.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A experiência de vida do maçom em crescimento é base do
aprendizado. Todos os maçons possuem inteligência e desenvoltura que precisa
ser compartilhada. Disso o facilitador se aproveita para obter das diferenças
individuais a dinâmica de grupo que possibilita o treinamento eficiente e
lúdico de onde vem o sucesso dos irmãos e constitui o grande prêmio do
facilitador! Dá-lhe significado à vida e trabalho dentro do objetivo
político-social da Maçonaria. Valoriza seu trabalho assumido como missão e
vocação. O resultado prático é para o facilitador uma massagem para a alma e
regozijo ao coração. É a sua forma de alegrar-se porque cresce a possibilidade
de contribuir para a edificação de sociedade melhor e justa. Tirar o homem
selvagem da barbárie de uma sociedade em progressiva degradação e conduzi-lo a
um estado evoluído é sublime, pois vai ao encontro dos desígnios do Grande
Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O maçom aprende melhor quando os conceitos e Conhecimentos
em que está trabalhando estejam relacionados com alguma aplicação prática e que
de alguma forma lhe sejam úteis. O facilitador se alegra quando o seu irmão
melhora porque consegue aplicar o Conhecimento na prática, tornando-se mais
humano e por suas qualidades se destaca na sociedade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O facilitador motivado e alegre não dá aulas. Ele passa
informações assimiláveis e práticas porque o maçom que estuda não é gravador ou
máquina é um ser que pensa, processa informações. O dever do facilitador é contribuir
com a formação do outro de modo que aquele possa tornar-se pessoa melhor. O
maçom em formação apenas deseja saber, obter o Conhecimento com o qual possa
trabalhar em seu ofício e de replicar esse mesmo Conhecimento para outros,
funcionando assim como multiplicador de maravilhosa filosofia de vida.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Colocado em prática o Conhecimento conduz os irmãos a serem
mais humanos. Predispõem ao desenvolvimento do ambiente fraterno onde se
encontra o afeto que a sociedade não supre. Alimenta a convivência em paz e
trato amistoso onde vigoram preceitos de tolerância aos seus pensamentos e
crenças. Com isso desenvolve-se a única força no Universo capaz de resolver
todos os problemas humanos: o Amor Fraterno.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">A tolerância
possibilita aceitar os outros irmãos assim como são e isso eleva a autoestima
de todos os envolvidos no processo de desenvolvimento do Conhecimento. Tal
ambiente especial desenvolve a confiança e a fé que responde ao desejo do
facilitador elevar-se à plenitude de sua missão de ensinar. O facilitador
alegre não aplica lições aos demais, apenas facilita a passagem daqueles que
escalam os mesmos graus em direção ao Conhecimento que liberta. Sua grande
lição é a alegria em deduzir que dessa lide toda o que ele mais aprende é
conhecer a si mesmo para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo.</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-80552863790846916242023-10-10T09:01:00.000-03:002023-10-10T09:02:20.677-03:00 Abertura do Livro da Lei<p><span style="text-align: justify;"><i>Pesquisa a respeito do procedimento ritualístico de abertura do livro da lei nas sessões maçônicas.</i></span></p><p><span style="text-align: justify;">Charles Evaldo Boller</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<br />
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Razão para abrir o livro da lei</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A abertura do livro da lei, no Rito Escocês Antigo e Aceito, em lojas onde prevalece a orientação cristã, em todas as circunstâncias e
oportunidades, segue o pensamento de Albert Galatin Mackey (1807-1881). Nesse
arrazoamento, a Bíblia Judaico-cristã nas lojas deveria permanecer sempre
aberta, mesmo nos intervalos. Quando a loja é colocada em família para debates
o conjunto deveria permanecer aberto e montado porque representa a influência
da Grande Luz que ilumina os pensamentos. Só se desmontaria a cobertura do
esquadro e do compasso, em presença de profanos e em intervalos de uma sessão e
até isso pode ser considerado desnecessário, pois o símbolo composto é
conhecido universalmente nos meios de comunicação e em diversas formas de
mídia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O temor de manter o livro da lei montado é compartilhado por
minoria maçônica que apresenta como única justificativa a possibilidade remota
de a Grande Loja Unida da Inglaterra deixar de reconhecer a obediência.
Entretanto, essa mesma grande loja permite que suas atividades litúrgicas sejam
filmadas e apresentadas na Internet e nestas o símbolo composto aparece em sua
íntegra.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Paul Naudon (1915-2001), oferecendo sugestão para a solução
das controvérsias suscitadas na França, escreve:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"O que conta, essencialmente, é a presença da Bíblia,
mesmo fechada, como expressão da vontade revelada de Deus".<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A Maçonaria anglo-saxônica exige que o livro da lei
permaneça aberto e esteja coberto pelo esquadro e pelo compasso.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Albert Galatin Mackey (1807-1881) afirma que se trata de
antigo uso da fraternidade que quer o livro da lei sempre aberto na loja. Como
em tudo na Maçonaria, há nisto um simbolismo apropriado. O livro da lei é a
grande luz da Maçonaria. Fechá-lo seria interceptar os raios da luz divina que
dele emanam. Estando aberto indica que a loja não está nas trevas, mas sob a
influência de um poder iluminativo; de uma emanação energética transcendental,
divina.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Textos a Serem Lidos nos Diversos Graus</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O livro da lei não está aberto a esmo. Para cada grau há
passagens alusivas à finalidade do grau ou algum trecho do seu ritual, por isto
o livro deve estar aberto naquelas passagens.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Usos maçônicos nem sempre são constantes e universais a
respeito das passagens que devem ser lidas em cada grau.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Nos Estados Unidos da América, no primeiro grau, a bíblia
judaico-cristã abre-se na eloquente descrição da beleza do amor fraternal, e,
por esta razão, muito mais apropriada para ilustrar uma sociedade cuja
existência depende daqueles nobres princípios.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos! É
como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de
Arão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermom, que desce
sobre os montes de Sião. Ali, ordena o Senhor a sua bênção e a vida para
sempre." Salmos 133:1-3.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No segundo grau é feita alusão evidente ao prumo, emblema
importante daquele grau:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Mostrou-me também isto: eis que o Senhor estava sobre
um muro levantado a prumo; e tinha um prumo na mão. O Senhor me disse: Que vês
tu, Amós? Respondi: Um prumo. Então, me disse o Senhor: Eis que eu porei o
prumo no meio do meu povo de Israel; e jamais passarei por ele." Amós
7:7,8.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No terceiro grau a descrição da velhice e da morte é
aplicada, apropriadamente, ao sagrado objetivo do grau:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Melhor é a boa fama do que o unguento precioso, e o
dia da morte, melhor do que o dia do nascimento. Melhor é ir à casa onde há
luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os
homens; e os vivos que o tomem em consideração. Melhor é a mágoa do que o riso,
porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração. O coração dos sábios
está na casa do luto, mas o dos insensatos, na casa da alegria. Melhor é ouvir
a repreensão do sábio do que ouvir a canção do insensato. Pois, qual o crepitar
dos espinhos debaixo de uma panela, tal é a risada do insensato; também isto é
vaidade. Verdadeiramente, a opressão faz endoidecer até o sábio, e o suborno
corrompe o coração." Eclesiastes 7:1-7.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No Brasil, as grandes lojas adotaram o sistema da Maçonaria
Norte-americana, relativamente à abertura da bíblia e à leitura dos versículos
apropriados a cada grau, o mesmo faz o Grande Oriente do Brasil. Nem sempre foi
assim nos Estados Unidos da América. Outrora, a Bíblia Judaico-cristã era
aberta em outras passagens como: Para primeiro grau, trata da divisão com
outrem do que se possuir:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Este era, outrora, o costume em Israel, quanto a
resgates e permutas: o que queria confirmar qualquer negócio tirava o calçado e
o dava ao seu parceiro; assim se confirmava negócio em Israel." Rute 4:7.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Em Gênesis 28, que se refere à visão da Escada de Jacó:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Partiu Jacó de Berseba e seguiu para Harã. Tendo
chegado a certo lugar, ali passou a noite, pois já era sol-posto; tomou uma das
pedras do lugar, fê-la seu travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir. E
sonhou: Eis posta na terra uma escada cujo topo atingia o céu; e os anjos de
Deus subiam e desciam por ela. Perto dele estava o Senhor e lhe disse: Eu sou o
Senhor, Deus de Abraão, teu pai, e Deus de Isaque. A terra em que agora estás
deitado, eu ta darei, a ti e à tua descendência. A tua descendência será como o
pó da terra; estender-te-ás para o Ocidente e para o Oriente, para o Norte e
para o Sul. Em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da
terra. Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te
farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo
que te hei referido." Gênesis 28:10-15.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Em Gênesis 22 onde é narrado o sacrifício de Isaac:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Chegaram ao lugar que Deus lhe havia designado; ali
edificou Abraão um altar, sobre ele dispôs a lenha, amarrou Isaque, seu filho,
e o deitou no altar, em cima da lenha; e, estendendo a mão, tomou o cutelo para
imolar o filho. Mas do céu lhe bradou o Anjo do Senhor: Abraão! Abraão! Ele
respondeu: Eis-me aqui! Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e
nada lhe faças; pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o
filho, o teu único filho. Tendo Abraão erguido os olhos, viu atrás de si um
carneiro preso pelos chifres entre os arbustos; tomou Abraão o carneiro e o
ofereceu em holocausto, em lugar de seu filho." Gênesis 22:9-13.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Para o segundo grau, foi adotada a passagem de 2 Crônicas
como uma alusão à igualdade:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Levantou as colunas diante do templo, uma à direita, e
outra à esquerda; a da direita, chamou-lhe Jaquim, a da esquerda, Boaz." 2
Crônicas 3:17.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">E também em que há referência à escada em caracol e ao
segundo andar do templo:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"São estes os seus nomes: Ben-Hur, nas montanhas de
Efraim;" 1 Reis 4:8.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Para o terceiro grau, em que há referência à estrela de um
Deus, que não é bastante compreensível:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Apresentastes-me, vós, sacrifícios e ofertas de
manjares no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? Sim, levastes Sicute,
vosso rei, Quium, vossa imagem, e o vosso deus-estrela, que fizestes para vós
mesmos." Amós 5:25,26.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Também:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade,
antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho
neles prazer;" Eclesiastes 12:1; "e o pó volte à terra, como o era, e
o espírito volte a Deus, que o deu." Eclesiastes 12:7.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">E também:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"E disse: Ó Senhor, Deus de Israel, não há Deus como
tu, nos céus e na terra, como tu que guardas a aliança e a misericórdia a teus
servos que de todo o coração andam diante de ti; que cumpriste para com teu
servo Davi, meu pai, o que lhe prometeste; pessoalmente, o disseste e, pelo teu
poder, o cumpriste, como hoje se vê. Agora, pois, ó Senhor, Deus de Israel,
faze a teu servo Davi, meu pai, o que lhe declaraste, dizendo: Não te faltará
sucessor diante de mim, que se assente no trono de Israel, contanto que teus
filhos guardem o seu caminho, para andarem na lei diante de mim, como tu
andaste. Agora, também, ó Senhor, Deus de Israel, cumpra-se a tua palavra que
disseste a teu servo Davi. Mas, de fato, habitaria Deus com os homens na terra?
Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta
casa que eu edifiquei. Atenta, pois, para a oração de teu servo e para a sua
súplica, ó Senhor, meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que faz o teu
servo diante de ti. Para que os teus olhos estejam abertos dia e noite sobre
esta casa, sobre este lugar, do qual disseste que o teu nome estaria ali; para
ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar. Ouve, pois, a súplica do
teu servo e do teu povo de Israel, quando orarem neste lugar; ouve do lugar da
tua habitação, dos céus; ouve e perdoa." 2 Crônicas 6:14-21.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Na Inglaterra, a escolha é diferente, sendo, no primeiro
grau:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Este era, outrora, o costume em Israel, quanto a
resgates e permutas: o que queria confirmar qualquer negócio tirava o calçado e
o dava ao seu parceiro; assim se confirmava negócio em Israel." Rute 4:7.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No segundo grau, Juízes que alude à atenção e astúcia:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca,
trezentos homens; e todo o restante do povo se abaixou de joelhos a beber a
água." Juízes 7:6.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No terceiro grau 1 Reis se refere a Hiram:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"Enviou o rei Salomão mensageiros que de Tiro
trouxessem Hirão. Era este filho de uma mulher viúva, da tribo de Naftali, e
fora seu pai um homem de Tiro que trabalhava em bronze; Hirão era cheio de
sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda obra de bronze. Veio
ter com o rei Salomão e fez toda a sua obra." 1 Reis 7:13,14.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Na França, algumas lojas abrem o livro da lei na primeira
página do Evangelho de São João, considerado o Evangelho do Espírito, como o
faziam antigamente. Várias lojas mesmo leem os primeiros versículos deste
evangelho, quando da abertura dos trabalhos. Outras, porém, abrem o livro da
lei em 1 Reis 6 ou em Crônicas 2 e 3, pelas alusões simbólicas que lá são
feitas sobre a construção do Templo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">"A casa que o rei Salomão edificou ao Senhor era de
sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura. O pórtico
diante do templo da casa media vinte côvados no sentido da largura do Lugar
Santo, contra dez de fundo. Para a casa, fez janelas de fasquias fixas
superpostas. Contra a parede da casa, tanto do santuário como do Santo dos
Santos, edificou andares ao redor e fez câmaras laterais ao redor. O andar de
baixo tinha cinco côvados de largura, o do meio, seis, e o terceiro, sete;
porque, pela parte de fora da casa em redor, fizera reentrâncias para que as
vigas não fossem introduzidas nas paredes. Edificava-se a casa com pedras já
preparadas nas pedreiras, de maneira que nem martelo, nem machado, nem
instrumento algum de ferro se ouviu na casa quando a edificavam. A porta da
câmara do meio do andar térreo estava ao lado Sul da casa, e por caracóis se
subia ao segundo e, deste, ao terceiro. Assim, edificou a casa e a rematou,
cobrindo-a com um tabuado de cedro. Os andares que edificou contra a casa toda
eram de cinco côvados de altura, e os ligou com a casa com madeira de
cedro." 1 Reis 6:2-10.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A definição de qual texto bíblico deve ser lido em cada grau
do Rito Escocês Antigo e Aceito passou por evolução e adaptação ao longo do
tempo. Assim como acontece com os rituais, leis e regulamentos de cada
obediência todos sempre foram modificados. O conservador está inclinado a se
utilizar dos textos mais antigos, o liberal é de opinião que tudo se modifica
na linha do tempo e nada permanece igual, nem mesmo o rio, cujas águas passam
por baixo da ponte: é sempre outro rio e são outras águas. No que diz respeito
aos textos bíblicos que inspiram os trabalhos e têm sua leitura recomendada
aplica-se o mesmo princípio: basta estudar sua história.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Todas as escrituras sagradas, em suas mais diversas
vertentes ideológicas e religiosas, devem servir de inspiração ao diligente
maçom que busca a Luz. Não apenas aqueles textos e versículos recomendados e
aplicados na atividade do filosofar maçônico, mas todos os livros sábios dos
quais verte a Luz da sabedoria são aplicáveis e possuem potencial de motivação
para o bem. Nenhuma parte do livro da lei, independente de qual seja, deve ser
excluído de leitura do estudioso maçom. Na interpretação de homens
espiritualizados é recomendado que, mesmo em presença de compilações de livros
elaboradas pelas mãos de homens, o pensamento, a energia sutil que os gerou
possui a inspiração do Grande Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1. ALMEIDA, João Ferreira de, Bíblia Sagrada, ISBN 978-85-311-1134-1,
Sociedade Bíblica do Brasil, 1268 páginas, Baruerí, 2009;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2. CAMINO, Rizzardo da, Dicionário Maçônico, ISBN
85-7374-251-8, primeira edição, Madras Editora limitada., 414 páginas, São
Paulo, 2001;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">3. CASTELLANI, José, Dicionário Etimológico Maçônico, A-B-C,
Coleção Biblioteca do Maçom, ISBN 85-7252-169-0, segunda edição, Editora
Maçônica a Trolha Limitada, 143 páginas, Londrina, 2003;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">4. COUTO, Sérgio Pereira, Dicionário Secreto da Maçonaria,
Decifrando a Maçonaria, ISBN 85-99187-17-1, primeira edição, Universo dos
Livros Limitada, 128 páginas, São Paulo, 2006;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">5. FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de, Dicionário de Maçonaria,
Seus Mistérios, seus Ritos, sua Filosofia, sua História, quarta edição, Editora
Pensamento Cultrix Limitada, 550 páginas, São Paulo, 1989;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">6. GHEERBRANT, Alain;
CHEVALIER, Jean, Dicionário de Símbolos, Mitos, Sonhos, Costumes, Gestos,
Formas, Figuras, Cores, Números, título original: Dictionaire des Symboles,
tradução: Vera da Costa e Silva, ISBN 85-03-00257-4, 20ª edição, José Olympio
Editora, 996 páginas, Rio de Janeiro, 1982;</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-3679549737541978582023-10-08T21:33:00.003-03:002023-10-08T21:33:19.009-03:00 A Salvação do Homem Livre<p><i>Esperança na existência de uma razão para a vida.</i></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O principal objetivo do maçom é causar seu próprio
"nascimento", apreender a morrer para viver melhor: para isso ele
filosofa. No Rito Escocês Antigo e Aceito ele encontra sentido existencial e
obtém a sua "salvação", dependente da liberdade de pensar para
"renascer". Nas suas ressureições simbólicas sucessivas ele efetua
jornadas de autorrealização com alegria e envereda por sendas pacíficas que
tornam a sua vida feliz. É à sua maneira de atingir o objetivo maçônico de
tornar feliz a humanidade pelo amor.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O bem-estar e a felicidade não são seus únicos objetivos na
vida de maçom, mas, principalmente, a liberdade como ideal e realização. A sua
religião até o acalma em suas angústias existenciais ao pintar a morte com
cores de ilusões, porém, isso é feito com a perda da liberdade de pensamento,
preço que ele não está mais disposto a pagar. Por comodidade o crente pode até
se ver suprido de serenidade, mas o preço a pagar é abandonar o uso da razão e
dar lugar à fé cega. A fé raciocinada livra o maçom da submissão às religiões e
ao domínio materialista das ciências e poderes estatais que, juntos, constituem
um sistema de poder escravocrata. Ao filosofar, o maçom utiliza-se da arte da
liberdade de pensar que revela sentido e razão de ser da vida. Levanta a
possibilidade de construir o conhecimento de si mesmo com autoimagem e
autoestima aceitáveis para enfrentar a angústia da morte. Em presença da
certeza da finitude da vida e respectivas crises existenciais, os grandes
avatares do pensamento universal, cujos pensamentos estão presentes ao longo da
jornada maçônica no Rito Escocês Antigo e Aceito, são unânimes ao considerarem
que as virtudes mais preciosas são liberdade de pensamento e amor fraterno.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O filosofar do maçom fica acima da crença. Não é questão de
bem viver fora da religião, mas a busca de "salvação" alinhada à sua
capacidade de livre-pensar as questões mais polêmicas que referenciem o
universo imanente, apenas referente ao mundo, com componentes transcendentes,
que se situam além da física, na metafísica. Não é tão somente a prática diária
do bem pensar, possuir agudo espírito crítico, refletir sobre assuntos
polêmicos e obter a autonomia individual, conforme inspira a cerimônia de
iniciação. O maçom tem certezas relativas a respeito da possibilidade de haver
uma forma de vida após a morte. Claro que não a mesma manifestação como a
existência presente, mas plausível em termos energéticos, não interessando os
detalhes ainda velados aos limitados sentidos humanos. A "salvação"
ocorre em termos de serenidade na finitude da vida e isso resulta em liberdade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Em suas reuniões filosóficas em todos os graus o maçom
propicia frequentes oportunidades de convivência sem conflitos, onde investe em
alvos necessários e em equilíbrio com a Natureza. Obtém a liberdade para se
sentir exclusivo sem se alienar ao vil e massificador sistema humano. Supre sua
necessidade de relacionamento social e sente-se em união com outros. Ao
livra-se de paixões e vícios vence a sua angústia existencial ao entender a
função da filosofia maçônica e respectiva doutrina acima de simples definições
de comportamento moral.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Todas as filosofias caminham no sentido de promover a "salvação"
do homem do sofrimento em vida, preocupado com a morte ou da solidão eterna.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A filosofia maçônica acena com a esperança numa vida futura
sem detalhar como isso se dará.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Não é esperança no
"não visto", mas a certeza racional do homem livre que deduz que a
sua vida tem uma justificativa de ser.</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-10566937396991885422023-10-08T21:13:00.005-03:002023-10-08T21:13:47.556-03:00A Nação Demanda que os Maçons se Alinhem!<p><i> <span style="text-align: justify;">O Brasil precisa de homens que pensam.</span></i></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Os políticos temem as instituições que mantêm rígidos
princípios de moral e agem politicamente através de líderes forjados em seus
templos. O maçom prepara-se para combater pensamento com pensamento, e isso só
se faz dentro dos templos, pelo filosofar. Tal ação desequilibra a balança de
ideologias que ferem de morte à família e por esta a sociedade. O princípio
libertário ocorre nos templos, dedicando tempo e raciocínio ao desenvolvimento
de pensadores e líderes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O Brasil é desmontado pedra por pedra, valor por valor,
princípio por princípio, família por família, até sobrarem apenas homens ocos e
escravos úteis. Quais são as marionetes verde-amarelas? É fácil! Basta pensar!
Maquiavelicamente divide-se a sociedade para conquistar. Prática comum do poder
para conquistar poder. Brasileiro nunca foi racista: hoje é! Apesar de
incomensurável riqueza hoje não se tem: escola, judiciário, hospital, polícia e
assim vai.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A Nação demanda que os maçons se alinhem! Não nas ruas, mas
nos templos!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Massas são manipuláveis! O homem que pensa não! Urge
desenvolver pensadores! É para isso que existe a Maçonaria. Em suas oficinas
desenvolve-se o homem que pensa. O templo é a representação do homem símbolo
que cuida de transformar-se em pensador livre. O lugar político do maçom é,
numa primeira instância, a loja. É na loja que o maçom se ilumina, aprende a
andar com as forças das próprias pernas, afia a sua espada, que é a sua língua
conduzida por um pensamento claro e inteligente. Maçom que filosofa torna-se
líder e desenvolve a capacidade de tornar-se livre para pensar. E pensa! Basta
investir e persistir! Em teoria o maçom tem mais chances de efetuar mudanças na
sociedade em virtude à liberdade na prática da filosofia político-social da
Maçonaria Universal. Urge desenvolver nos templos maçônicos o Homem Símbolo que
pensa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Citando Rizzardo da Camino, (1966):<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"></p><ul><li>O Arquiteto Está dentro da Loja.</li><li>O Universo está dentro da Loja.</li><li>O infinito e o incognoscível estão dentro da Loja.</li><li>O homem adquire vida dentro da Loja.</li><li>Uma Loja maçônica não está situada em determinada rua e
número, cidade e país: ela está onde se encontra o homem.</li><li>A Loja está dentro do Homem Símbolo.</li><li>A Loja é o Homem Símbolo!</li><li>O homem é o templo do Arquiteto!</li></ul><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Para tornar-se Templo do Arquiteto há necessidade do aporte
do Homem Símbolo que é moral, muda a si mesmo, transforma-se e aprende a pensar
e contagia aos conviventes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Será que os políticos brasileiros têm receio de manifestos
maçônicos? Mesmo que seja instrumento escrito por pessoas que pensam, quantos
manifestos maçônicos já foram emitidos e publicados? Lembra-se deles?
Manifestos são escritos, lidos e depois destruídos, engavetados, arquivados,
mofados, esquecidos. Os que estão destruindo e entregando o Brasil têm medo
sim! Do brasileiro que pensa! Pensa e vota. Pensa e convence outros a votarem.
Pensa e faz outros pensarem, portanto, libertarem-se. Pensamento é processo do
ser racional vivo, não pode ser arquivado, mofado, esquecido.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">É no pensamento que o homem é absolutamente livre! Uma
pessoa livre é templo sagrado do Grande Arquiteto do Universo. O homem que
pensa é imbatível, arrecada votos e pela multiplicação de pensamentos em meio
da sociedade é capaz de virar o jogo, independente de sistema ideológico ou
político. Sabe-se disso! Os maçons sempre fizeram assim! A luta sempre foi pela
articulação do pensamento, da inteligência! A Maçonaria afirma que os mais
aptos devem governar os menos aptos. Em todas as vezes que ela obteve sucesso e
interferiu na história política dos países, a arma mais eficaz utilizada foi o
pensamento.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Homens brutos
desafiam de peito aberto, homens inteligentes desafiam de cabeça aberta em
oposição ao poder instalado que abusa, seja este qual for! O homem que pensa e
a consequente articulação no meio social convencem outras pessoas a fazerem o
mesmo e não derrama sangue. É letal apenas contra o mal. Sim, a nação
brasileira demanda que os maçons se alinhem!</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-89712900668399776672023-10-08T20:48:00.000-03:002023-10-08T21:14:43.219-03:00 A Maçonaria é Aceita em Todos os Lugares?<p><span style="text-align: justify;"><i>A busca da individuação, a ação continuada e progressiva que
torna a pessoa distinta e independente debaixo do sistema humano de
condicionamento e submissão.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A Maçonaria não tem aceitação geral. É tolerada em alguns
lugares e combatida em outros. Será que isso ocorre devido ao fato de ela ter
segredos ou ser discreta? Não! Outras instituições e classes profissionais
também têm segredos e não são combatidas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Seria por sua ação social de liberdade de culto e de
expressão? Também não! Tudo indica que a rejeição vem do fato de a Maçonaria
fomentar o livre pensamento do indivíduo que, pelo treinamento do uso da razão,
quebra o condicionamento a que a pessoa esteja submetida dentro de seu grupo
social.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">É de conhecimento geral que a maioria dos regimes de poder
não combinam com a liberdade do indivíduo. Nem mesmo os regimes que se
denominam democráticos. Seja individual seja coletivo o exercício do poder
sempre implica em postura autoritária e despótica.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Desde o berço especulativo a ordem maçônica é perseguida
pelos poderes religiosos que nunca a aceitaram como comprometida com o
estabelecimento da liberdade do homem. De sua parte a Maçonaria nunca teve a
pretensão de substituir qualquer religião, então o que causa tanta perseguição?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Apenas da Igreja Católica Apostólica Romana emanaram
inúmeras bulas de Papas com as quais persegue e repudia a Maçonaria (veja Bulas
da Igreja Católica Apostólica Romana que Condenam a Maçonaria). As religiões
evangélicas se opõem de forma radical à atuação da Maçonaria.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Salvo diminuta exceção, a absoluta maioria das religiões se
opõem a atuação da ordem maçônica.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">As religiões sempre submeteram seus adeptos aos poderes
políticos dos estados, com os quais praticam fornicação política. A fúria
fanática das religiões provém do fato de a ordem maçônica quebrar o
condicionamento a que foram submetidos os adeptos dessas instituições.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Um sábio disse certa vez que a civilização começou quando
alguém cercou um pedaço de chão e se disse proprietário e os outros acreditaram
nele. O ditador político diz que ele é dono do poder e o povo acredita nisso. A
religião diz que ela é dona da intermediação com o Criador e o adepto crê no
dogma. Assim os seres humanos são condicionados a pensar. Creem estar alinhados
com o direito e a civilidade, que são modernos e atuais, que vivem livres e
autônomos. Em verdade, lhes foram estabelecidas leis que nada têm de livres.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Desde quando linhas invisíveis que separam países determinam
a diferença entre miséria e opulência? É tudo jogo de cena. Vem em prejuízo da
humanidade. Pequenas diferenças até podem ser toleradas, mas miséria não!
Países inteiros sofrem para que outros possam levar vida folgada. E estes
contra-stes podem continuar indefinidamente. O maçom não aceita isto porque
aprende a pensar. Uma das razões de a Maçonaria ser rejeitada!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Os líderes fanáticos e autoritários das religiões abusam e
conduzem seus rebanhos de ovelhas aos seus redis de domínio, afastando-as da
influência libertária da Maçonaria. Para obterem sucesso de domínio sobre seus
escravos insuflam medo e terror em seus adeptos. Mentem e caluniam a ordem
maçônica classificando-a de praticante de ritos demoníacos e outras
considerações conspiratórias.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Os déspotas são os que mais temem a ação dos maçons, porque
estes preclaros homens não se submetem à vontade de outros que tentem usurpar
sua liberdade de pensar livremente ou de agir de acordo com o próprio
discernimento e consciência. Sempre foi assim! E continuará sendo! O temor dos
tiranos emana do ato de livre pensar dos maçons, aos quais a ordem maçônica
incentiva a se desenvolverem em pensamento visando a liberdade, o progresso, a
evolução.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Governos e religiões desejam escravos, servos, cativos,
dependentes, servidores adestrados. O maçom diligente e estudioso da filosofia
maçônica é livre pensador, o que fomenta obstáculos à intensão de dominar as
massas. O homem que pensa e age conforme seu pensamento amadurecido é temido,
verdadeiro terror daquele que exerce o poder de forma opressora.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Antes de entrar na Maçonaria e de frequentá-la alguns anos,
seguindo nova vida em convivência fraterna, igualitária e liberta, o cidadão
está condicionado pelos usos e costumes da sociedade em que vive. Influenciam
nisso os seus pais, professores, religiosos, livros, filmes, valores sociais e
morais, medos, ambições e assim segue. Isso desenvolve um condicionamento
mental gravado no mais íntimo do ser, difícil de ser modificado e que aprisiona
o indivíduo a um sistema social e de conduta. Não é livre! Não é indivíduo! Ele
é iludido que desfruta de liberdade, mas está sujeito a grilhões invisíveis que
o dominam e conduzem qual animal que vagueia sem sentido pela vida.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Como ocorre a libertação do condicionamento imposto pela
sociedade exercido pela Maçonaria?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Como acontece a formação da individuação, a realização
continuada e progressiva que torna a pessoa distinta e independente?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O iniciado em espírito sabe!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Trata-se do segredo da Arte Real que ele pratica. Consta do
exercício de antigas e sábias fórmulas esotéricas e ou aplicação do ócio
criativo aplicado no tempo reservado pelo maçom para pensar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Esses procedimentos eram privilégio de reis, príncipes e
nobres na antiguidade, quando dedicavam tempo útil para pensar e meditar, por
isso é arte da realeza, algo que o maçom pratica quando reserva costumeira e
periodicamente certo tempo para filosofar dentro do seu templo maçônico.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Lembrando numa primeira instância que esse
"templo" pode até referir-se a um lugar de respeito feito de pedra,
mas alude principalmente ao recipiente composto de carne e ossos. Usa-se o
jargão "iniciado internamente", fenômeno que só ocorre dentro do
maçom quando ele se reúne em grupos, como nas lojas maçônicas ou na prática do
hábito de meditar.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Numa sessão maçônica cria-se um ambiente especial, místico e
disciplinado, onde o adepto descobre a capacidade de ser criativo. Nessas
reuniões ele pode acordar para a realidade, descobrir o Grande Arquiteto do
Universo, encontrar a Verdade, impor a morte do anterior homem submisso, mergulhar
num estado constante de renovação e outras vantagens libertárias.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A atividade coletiva em loja desperta a criação de si mesmo,
a que o iniciado define como o aparar das arestas e imperfeições da pedra
bruta, que nada mais é que o "conhece-te a ti mesmo", de Sócrates.
Esse constante trabalho em si mesmo liberta o maçom do condicionamento que foi
imposto pelo sistema humano de usurpação da liberdade individual. O homem
anterior à iniciação é resultado da coletividade, o maçom desperto é produto de
reflexão racional em si e que o liberta do condicionamento externo a si mesmo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A liberdade não é submeter-se a outro tipo de
condicionamento, mais nobre ou erudito ou condescendente, mas algo que livra o
espírito para despertar o indivíduo. Não é condicionamento, porque senão seria
cópia da atuação sociedade e das religiões sobre o indivíduo. Trata-se do
despertar racional e espiritual para uma nova forma de vida independente. Não
existem promessas nem reprimendas nem prêmios nem castigos para a forma como a
vida é dirigida: é a Individuação.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O objetivo da Maçonaria é tornar feliz a humanidade pelo
amor, pela liberdade de expressão e de culto, opondo-se a qualquer forma de
totalitarismo, fanatismo e obscurantismo. A Maçonaria cria as condições ideais
para o homem pensar com liberdade, daí ela ser combatida por qualquer
instituição que vise escravizar o povo pelo condicionamento.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bulas da Igreja Católica Apostólica Romana que Condenam a
Maçonaria</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"></p><ul><li>"In Eminenti Apostolatus Specula" de Clemente
XII de 24 de abril de 1738 - baseado nesta Encíclica Felipe V, em 1740,
legislou contra os maçons, exemplo que seguiu com o decreto de 2 de julho de
1751 e outras medidas restritivas das autoridades espanholas vigentes até há
alguns anos, quando o Governo de Franco condena o maçom com pena mínima de doze
anos de prisão, quando não a morte.</li><li>"Providas Romanorum", de Benedito XVI, de 18 de
maio de 1751;</li><li>"Ecclesiam a Jesu-Christo", de Pio VII, de 13 de
setembro de 1821;</li><li>"Quo Graviora", de Leão XII, de 13 de maio de
1825;</li><li>"Traditi Humilitati Nostrae", de Pio VIII, de 21
de maio de 1829;</li><li>"Mirari Vos", de Gregório XVI, de 15 de agosto
de 1832;</li><li>"Qui Pluribus", de Pio IX, de 9 de novembro de
1846;</li><li>"Syllabus", de Pio IX, de 8 de dezembro de 1864;</li><li>"Multiplicer Inter", de Pio IX, de 21 de
setembro de 1865;</li><li>"Apostolicae Sedis", de Pio IX, de 12 de outubro
de 1869;</li><li>"Etsi Multa", de Pió IX, de 21 de novembro de
1873;</li><li>"Humanum Genus", de Leão XIII, de 20 de abril de
1884, seguida de uma Instrução Publica do Santo Ofício "De Secta
Massonum" de 7 de maio de 1884;</li><li>"Proeclara" de 20 de junho de 1894;</li><li>"Annum Igressi" de 18 de março de 1950, através
das colunas do Observatório Romano, no sentido das condenações da Maçonaria
manter-se integralmente.</li><li>Adicionalmente, as Bulas de 30 de janeiro de 1816 do Papa
Pio VII, e das de 24 de setembro de 1824 e 10 de fevereiro de 1825, de Leão
XII, a Igreja Católica Apostólica Romana condenava os movimentos libertadores
da América e indiretamente a Maçonaria.</li></ul><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1. BAYARD, Jean-Pierre, A Espiritualidade na Maçonaria, da
Ordem Iniciática Tradicional às Obediências, tradução: Julia Vidili, ISBN
85-7374-790-0, primeira edição, Madras Editora limitada., 368 páginas, São
Paulo, 2004;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2. CAPRILE, G.; FERRER-BENIMELI, José Antonio; ALBERTON,
Valério, Maçonaria e Igreja Católica, Ontem, Hoje e Amanhã, título original: La
Masoneria Después del Concílio, tradução: Valério Alberton, ISBN 85-349-0535-5,
quarta edição, Paulus, 396 páginas, São Paulo, 1998;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">3. CASTELLANI, José, A Ação Secreta da Maçonaria na Política
Mundial, ISBN 85-88781-02-6, primeira edição, Editora Landmark, 204 páginas,
São Paulo, 2001;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">4. CICHOSKI, Luiz Vitório, Fundamentos da Ritualística
Maçônica, Cadernos de Estudos Maçônicos, ISBN 978-85-7252-365-3, primeira
edição, Editora Maçônica a Trolha Limitada, 288 páginas, Londrina, 2017;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">5. PORTO, A. Campos, A Igreja Católica e a Maçonaria,
terceira edição, Editora Aurora Limitada, 320 páginas, Rio de Janeiro;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">6. RODRIGUES, Raimundo, A Filosofia da Maçonaria Simbólica,
4, Coleção Biblioteca do Maçom, ISBN 978-85-7252-233-5, primeira edição,
Editora Maçônica a Trolha Limitada, 172 páginas, Londrina, 2007;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">7. SÁ, José Anselmo
Cícero de, Fonte de Luz Maçônica, A Arte que Praticamos é Filosofia Pura, ISBN
978-85-7252-237-3, primeira edição, Editora Maçônica a Trolha Limitada, 212
páginas, Londrina, 2007;</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-79606253934581133612023-10-08T20:39:00.007-03:002023-10-08T20:39:49.107-03:00 A Loja Como Organismo Vivo<p> <span style="text-align: justify;"><i>A percepção de energias astrais estranhas, desconhecidas e
misteriosas que os olhos não veem.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A loja que pratica o Rito Escocês Antigo e Aceito
beneficia-se do ensino permanente e da existência de numerosos graus em
permanente evolução, não pelas palavras do venerável mestre ou do orador, mas
do maçom que a compõe. É dentro da loja que o maçom se identifica como
livre-pensador e entende que a fecundação das ideias se opera no silêncio,
venerando a inteligência como a mais perfeita manifestação da vida. A amizade
que surge entre os irmãos fraternos é o que une a ordem maçônica num só corpo.
A ação maçônica da loja se dá sobre o maçom que participa das reuniões, onde
absorve energias positivas que o suprem com necessária força para efetuar
mudanças em si mesmo, de modo que faça a diferença na sociedade. A loja, como
instituição, não aparece em público, e, sim, aqueles que são por ela treinados
para assumirem cargos e exercerem o poder para modificar a sociedade; é a razão
de não se discutir religião nem política partidária dentro do templo. Maçons
ainda não iniciados em espírito custam a entender a neutralidade da Maçonaria e
insistem em influenciar a sua loja em favor de obras ou assuntos que eles
preferem e disso decorrem problemas de manutenção da harmonia para manter a
loja viva.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A loja é para o maçom o asilo sagrado da inviolabilidade de
sua consciência e de seu pensamento. É um organismo vivo e complexo. A loja não
deve ser vivida como algo simples e assemelhado a um clube. Ela requer
planejamento, amadurecimento e vivência com assiduidade. Viver o desenrolar das
atividades de uma loja é investir numa estrutura que não pode ser vista, mas
sentida. Desta forma pode-se usufruir dos dividendos do aperfeiçoamento pessoal
que a convivência promove. O presente serve para o preparo intelectual e
espiritual com olhos no futuro. Exige-se compromisso e lealdade no
compartilhamento de percepções e intervenção para manter a harmonia. Não é
questão de pensar no que o outro deveria fazer, mas trabalhar em conjunto com
os demais, apresentando e debatendo propostas, ideias, escolhendo o melhor
entre várias proposições. O debate deve melhorar o que o outro cria. Para
manter a loja viva não basta assinar o livro de presença; não é apenas presença
física, mas ação que implanta novas e inusitadas ideias na cabeça dos
participantes, através de peças de arquitetura realmente inéditas e diferentes.
Cada maçom em loja é depósito de memórias de gerações passadas; que as gerações
futuras se beneficiem da geração atual com suas memórias lançadas no tempo para
amadurecer. A loja não é apenas atividade litúrgica, beneficente e estudo, mas
uma fábrica de sonhos com boa perspectiva de gerar algo novo para a vida em
sociedade de hoje e em futuro próximo.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">A loja tem vida! Não
deve ser conspurcada com as lides do mundo profano, afinal, trabalham-se com
energias telúricas, forças naturais que vêm da terra, que é outro organismo
vivo como a loja, e a loja é feita de homens que dela se servem e não o prédio
de pedra; percebem-se energias astrais estranhas, desconhecidas e misteriosas
que os olhos não veem, mas que o corpo percebe. Nada sobrenatural haja vista
que tudo é parte do universo. Lentamente o maçom muda a sua visão do mundo a
partir do organismo vivo da loja, onde literalmente o intelecto com
espiritualidade salva o maçom de si mesmo.</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-78735156370091843592023-10-08T20:32:00.002-03:002023-10-08T20:32:15.874-03:00 A Iniciação Iluminada<p><span style="text-align: justify;"><i>Uma jornada infindável ao interior de si mesmo, em busca da Iluminação que conduz para a Liberdade e felicidade da Humanidade.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Ver numa pedra bruta apenas as rugosidades externas sem
visualizar a beleza interna da pedra polida é limitação daquele que ainda não
se iniciou na Maçonaria. É de conhecimento geral que mesmo aquele que passou
pela cerimônia de iniciação e apenas enxerga as imperfeições do homem, ainda
permanece ligado a vícios humanos e escravo do vil sistema humano materialista.
Continua carente da iniciação iluminada pelo filosofar maçônico.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No mais absoluto sigilo, o processo começa com a proposta de
iniciação de um cidadão de valor por iniciativa de um mestre maçom. Efetuam-se
investigações. Só pessoa de destacadas características é desejada e introduzida
na ordem maçônica. O intento é melhorar o que já é bom. Passa então por uma
cerimônia especial determinada a testar seu valor. Considera-se que o indivíduo
é cortado de uma hipotética pedreira, a sociedade. E mesmo com suas qualidades
e erudição reconhecidas, em presença da filosofia maçônica, por obvio, ele
ainda apresenta uma forma tosca de construção interna, que apresenta imperfeições.
Isso porque lhe falta liberdade devida a seu condicionamento social. A busca de
independência implica em livrar-se de crenças surreais que outras pessoas, ao
longo da vida, o fizeram acreditar. Urge tomar conta de seus próprios
pensamentos, livres da imposição social e dos exageros do politicamente
correto.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A caminhada para a iluminação, segundo modelo de vetustas
escolas herméticas, se dá em cegueira profunda, total inexistência de Luz. Em
termos maçônicos é a representação de condição do homem em estado bruto dentro
da erudição filosófica, intelectual e espiritual. A obstrução da visão do
iniciando representam os primeiros passos em total dependência, ignorância e
castrado de iniciativa. É similar à vida de cidadão algemado pelos poderes
humanos que limitam sua evolução. A falta de Luz demonstra onde e como o
sistema humano o submete aos poderes que lhe tomam os metais, posses, roupa e
força vital. Para demonstrar o seu lastimável destino, um laço no pescoço, à
semelhança de um enforcado, o provoca a pensar sua existência à semelhança de
um condenado a viver como animal sem inteligência e sabedoria, para o qual a
vida apenas passa vazia e sem gosto. Sua total dependência dos outros o
incentiva a sorver com ansiedade goles de liberdade para tomar conta de sua
vida em sentido lato e sem ser conduzido por terceiros. Para demonstrar sua
miserabilidade, o homem não iniciado anda calçado apenas com ordinário e
rústico chinelo. Não significa humildade, pois é retrato lastimável do homem
dentro do sistema: homem explorando homem em seu próprio prejuízo!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Faz seu testamento. Depois de armado e municiado para
libertar-se, entende que o beneficiário é ele mesmo. Como já morreu para o
mundo, ele jaz sepulto na caverna que representa a sua consciência. Naquele
local lúgubre responde perguntas que o levam a pensar a respeito da vida que
teve até ali. Na solidão da sepultura o homem de sensibilidade desperta para
princípios de vida com elevado significado existencial. Com a sua morte
simbólica rompe definitivamente com a materialidade herdada e que o
aprisionavam ao sistema humano de coisas. Prepara-se para reviver na cerimônia
de iniciação para uma nova oportunidade de vida. O renascimento exemplificado
na Páscoa, no Natal e nos solstícios solares o ajudarão a entender e organizar
a sua vida. É o ponto de entrada para uma fantástica jornada em busca da
liberdade. Utilizará da sabedoria de vetustas civilizações que ficaram no
anonimato para se protegerem de perseguição e proibição. O iniciado usa de
todas as culturas, a sua Arte Real, para racionalmente louvar a Criação, obra
do Grande Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">É jornada nova! É renascimento que ele escolheu
racionalmente quando e onde. Nasceu dentro de si mesmo a partir de sua livre
iniciativa e capacidade de pensar e sentir. É a resposta corajosa ao que vê
pelas ruas da cidade onde a maioria não está satisfeita com o lugar e o tempo
em que vive. Onde os insatisfeitos mais ativos mudam de emprego, família,
cidade e país em busca de felicidade para, em curto espaço de tempo, ficar
irrequieto novamente e iniciar nova jornada ao léu. É insensatez! Acontece que
estes não têm tempo para pensar nos temas certos. Sem concentração e meditação,
os andarilhos não encontram respostas para suas angústias. Permanecem
infelizes! E a resposta está tão perto! Bastaria olhar para dentro de si mesmo.
Modificar-se. Evoluir! Libertar-se! Ser feliz e contagiar a Humanidade em ser
feliz também.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Para entender o mapa da caminhada efetuam-se viagens
simbólicas. É submetido compulsoriamente às provas que envolvem os quatro
elementos da Natureza: terra, água, ar e fogo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">São apresentados seus deveres básicos: absoluto silêncio e
fidelidade; vencer paixões prejudiciais; praticar a solidariedade, socorrendo
outros ao encaminha-los a praticarem o bem; é-lhe exigida a crença num
Princípio Criador, baseado no conceito de Grande Arquiteto do Universo;
sujeitar-se às leis.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Depois disto lhe é simbolicamente revelada a Luz. Luz que
ilumina o interior do templo sagrado que é o próprio corpo do iniciado.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No dia da iniciação o maçom inicia uma jornada que dura o
resto de sua vida. E não vai longe! Ao menos não em termos de deslocamento. O
seu destino é ao interior de si mesmo. Bem perto, mas tão longe! Para ver a Luz
é necessário desobstruir a entrada da caverna de sua consciência, arrancar as
lascas das rugosidades externas e internas da simbólica pedra que ele é. Deixar
a Luz entrar na pedra. Ele viaja ao interior de si mesmo. Passa a destruir e a
reconstruir a si próprio por utilizar-se das ferramentas que estão espalhadas
pelas oficinas maçônicas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A Maçonaria propicia as ferramentas, o iniciado a matéria
prima: a pedra. Ele é a pedra. E somente ele a pode trabalhar. No Universo
apenas ele mesmo tem o poder e a capacidade de modificá-la. Nem mesmo o Grande
Arquiteto do Universo interfere, pois dotou a criatura com a capacidade do
livre-arbítrio, portanto, nunca o cobrará se ele foi ou não bem comportado
durante o privilégio de usufruir da vida. Afasta o medo do castigo eterno.
Afasta a falsidade da barganha com o Supremo Arquiteto com vistas a obter
prazeres eternos. Significa liberdade! E responsabilidade! O pensamento
expresso no conceito de Grande Arquiteto do Universo para o maçom não é crença,
o que implicaria em dúvida; o maçom tem certeza da manifestação do Criador
através de suas obras. O iniciado sente-se privilegiado por merecer essa
experiência de vida. A pedra burilada por quem tem o interesse maior resulta
num ser humano que sabe equilibrar amor, vontade e intelecto. Constitui o
centro do grande tema da Ordem Maçônica.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A grande provocação da cerimônia de iniciação aponta para a
liberdade. Durante o início da jornada existe a figura do condutor. Quando
revelada a Luz, o iniciado deixa de ser conduzido e daí em diante passa a tomar
conta de seus próprios passos, de seu caráter, de sua consciência, de sua vida,
e em todos os aspectos que o levam a evoluir. Está focado essencialmente na
destruição interior dos embustes nos quais foi condicionado a acreditar.
Trabalha agora na edificação de valores virtuosos que revelam potências nunca
antes percebidas porque estavam imersas na hipocrisia do mundo de ilusão criado
por religiões, escolas, amigos, governos, usos e outras influências. Andar e
pensar com liberdade implica em duvidar de velhos hábitos e costumes. Faz do
questionamento geral uma Arte Real, praticada no ócio criativo. Aprende a
desfrutar da vida de forma comedida e tranquila, aproveita desse paraíso de
delícias, chamado Terra, de forma respeitosa e tranquila.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Desbastar a pedra bruta é tarefa individual que os maçons perseguem
em sentido moral, ético e mais acentuado na dimensão da elevação espiritual com
aprimoramento de caráter e consciência. A Luz do livre pensamento passa a
brilhar dentro do templo que a pedra representa. As lascas, o cascalho, que
caem neste trabalho são os defeitos e imperfeições como preconceitos,
ignorância, fanatismo, tirania, arrogância, orgulho e outros. Assim, mesmo que
viva entre as trevas do mundo idealizado pelo homem material, ele aprende a
conviver com elas sem se contaminar com as impurezas que vigoram fora do
templo, fora de si mesmo. O seu templo interno permanece imaculado. Depois de
disciplinada e diligente atividade no desbaste da pedra bruta o iniciado
encontra dentro de si o espírito, o transcendental, a assinatura indelével do Grande
Arquiteto do Universo, origem da Luz que guarda e guia os iniciados pelos
caminhos dos augustos mistérios das antigas escolas iniciáticas.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1. CLIFFORD, Anthony; A Arte de Questionar, a Filosofia do
Dia-a-dia, ISBN 978-85-395-0588-3, 1ª edição, Editora Fundamento, 320 páginas,
São Paulo, 2014;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2. Paraná, Grande Loja do; Ritual do Grau 01, Aprendiz
Maçom, Rito Escocês Antigo e Aceito, 3ª edição, Grande Loja do Paraná, 98
páginas, Curitiba, 2001;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">3. ZIJDERVELD, Anton;
BERGER, Peter; Em Favor da Dúvida, Como Ter Convicções sem se Tornar Fanático,
In Prise of Doubt, traduzido por YAMAGAMI, Cristina; ISBN 978-0-06-177817-9, 1ª
edição, Elsevier Editora Limitada, 172 páginas, São Paulo, 2012;</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-20216661635135720742023-10-08T17:01:00.001-03:002023-10-08T17:01:21.112-03:00 A Física em uma Sessão Maçônica<p><span style="text-align: justify;"><i>Caminhada dentro do templo iluminado pela Física para
educar-se e entrar em harmonia com o Universo.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Muitos são os temas que podem motivar a presença do maçom
numa sessão maçônica. O mais instigante é expandir o conhecimento portado nos
rituais naquilo que os antigos gravaram para a posteridade desenvolver. Para
ver uma sessão "pegar fogo" em termos de debate maçônico, basta
liberar a palavra em temas que instiguem o livre pensamento a respeito da
Natureza ao nível dos irmãos presentes. É a oportunidade de exercer a
tolerância dentro da ilimitada liberdade de investigar a Verdade da Física que
atua, vibra e modifica cada um dos presentes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Os anseios por liberdade ampla e sistemas políticos não
totalitários foram molas propulsoras da criação da Maçonaria. Seguindo o modelo
do maçom operativo, que guardava segredo das técnicas de construção, os maçons
especulativos guardavam segredo de assuntos científicos, filosóficos,
esotéricos, comerciais e políticos. Naquela época de obscurantismo não era
possível teorizar e especular a respeito de assuntos que poderiam libertar e
abrir a mente do povo. Prova disso é a influência significativa que tiveram
enciclopedistas e iluministas na ordem maçônica. Assim, a Maçonaria em forma de
dogma e na presença do livre-arbítrio afirma que à criatura é dada a liberdade
que nenhum poder do Universo tem a capacidade de obscurecer, pois nem o próprio
Criador interfere no exercício da liberdade em sentido lato. O homem foi criado
livre para pensar e agir conforme seu discernimento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Olhando para o caminho tomado pela História, se houvesse
liberdade de expressão e comercial, a Idade das Trevas seria reduzida ou sequer
se estabeleceria. Foi um período de retração econômica, bem como de estagnação
cultural devido à falta de conhecimento acessível ao povo em presença do
obscurantismo e do fanatismo. Nesse desenho o berço da Maçonaria teve origem em
necessidades políticas e comerciais. Por isso a ordem maçônica incentiva àquele
que tem na religião o consolo supremo que siga os ditames de sua consciência e
não faça proselitismo de suas crenças dogmáticas religiosas em seus templos. A
máxima maçônica é: ama o teu próximo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No decorrer da história da Maçonaria o seu objetivo foi se
modificando lentamente para instituição filosófica, política e social. Hoje a
realidade é diferente do passado obscuro e tenebroso. O homem desenvolve a
ciência na busca da "Teoria do tudo" ou "Teoria M", onde
existe esperança dos cientistas em dar lastro científico aos fenômenos do
Universo. Isso é altamente motivador ao investigador maçom. Tem o potencial de
abrir o intelecto para novos e inusitados graus de liberdade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Em Maçonaria pratica-se a Arte Real. Esta tem por objetivo
um escopo bem amplo do conhecimento humano, principalmente na busca de
explicações entre ciência e fé. Visa à construção do caráter humano e promove o
alfabetismo científico, místico, esotérico adaptado ao desenvolvimento
tecnológico de cada época. Para isso, com particularidades para cada grau, os
rituais maçônicos regulam o funcionamento da sessão e são sempre repetidos para
intuir Verdades apoiadas no desenvolvimento científico. Existem dezenas de
ritos, assim como o são as diversificações de pensamentos do homem. Todos os
ritos constam de detalhes específicos para despertar filosoficamente o
participante para diferentes estados intelectuais, energéticos e emocionais.
Dado o ambiente sagrado, disciplinado e ordeiro das sessões, energias
potenciais da Física são despertadas. Disso depende a elaboração de conceitos
Metafísicos que harmonizam fé e ciência longe dos fanatismos de crenças
religiosas que sempre inibiram a livre investigação das Verdades Físicas e
Metafísicas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Todo corpo físico emite ondas eletromagnéticas. Por exemplo,
quanto mais calor possuir, maior a emissão da radiação do tipo térmica. As
energias que se manifestam como fenômeno eletromagnético, como campos
energéticos são largamente estudados e até compreendidos em alguns de seus
efeitos. Existem, porém, inúmeras formas energéticas como: mecânica, térmica,
elétrica, nuclear, química, radiante, espiritual, mental, emocional etc. Todas
elas presentes dentro do corpo do homem, o templo que cada maçom é.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O homem pode ser comparado quimicamente ao Universo, isso
porque as diferentes moléculas existentes nesse Universo se manifestam em
idêntica proporção dentro do seu corpo. Essa identidade faz o homem
considerar-se parte do Universo. Especulam os cientistas que existam outros
universos cuja formação se baseia em campos de energia mantendo relações
idênticas de formação e essência, daí se especular que todos os universos
possíveis serem essencialmente campos de energias. Assim fica o homem ligado ao
Todo em sua essência: os campos de energia.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Uma loja maçônica simbólica é a sofrível representação do
Universo quando situa o maçom dentro do seu diminuto sistema estelar de quinta
grandeza. É apenas um ponto de entrada ao Cosmo para o pensador livre. Só a
capacidade de abstração e imaginação do pensamento tem a possibilidade de levar
o maçom iniciado a quebrar as barreiras siderais e levá-lo a integrar-se
intelectualmente com o seu Universo. Para isso ele filosofa! Liberta-se das
amarras de crenças, usos e condicionamentos para viajar fora do círculo imposto
pela sua clausura planetária material, bem como naquilo que o fizeram
acreditar. Essa liberdade do pensamento e da imaginação exige reconhecer como o
seu Universo é constituído, desligar-se da materialidade, do concreto, e partir
para a investigação do cerne energético do Todo: os campos de energia que
formam os universos possíveis.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Partindo do princípio que toda energia produz alguma forma
de trabalho, algumas até conhecidas e amplamente utilizadas, em essência, todas
permanecem de difícil conceituação. Mesmo a energia elétrica, amplamente
estudada, ainda esconde suas características mais sutis e íntimas. O homem, de
formas diversas, utiliza da diferença de potencial elétrica para produzir
trabalho. Entretanto, desconhece como de fato é a aparência do Elétron que se
move para produzir a corrente de elétrons, ou, a corrente elétrica. Não existe
instrumento humano que permita ver o Elétron! Apenas é detectado como campo
através de instrumentos por via indireta ou cálculo ou manifestação física. Pela
ótica da Química e aplicada a Mecânica Clássica de Isaac Newton existem
especulações que o Elétron submetido a uma diferença de potencial
"pula" da órbita de um átomo a outro adjacente dentro de um material
condutor. Pelo Princípio da Transposição da Física Quântica especula-se que um
Elétron deixa de se manifestar num lugar do espaço e passa a se revelar
instantaneamente em outro: para tal não se aplicam a leis da Mecânica
tradicional de deslocamento, massa, espaço e tempo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No escopo da especulação maçônica para a obtenção da Verdade
não interessa obter certezas na área científica, senão o assunto deixaria de
ser objeto do filosofar e passaria a ser Ciência. Ademais, a Ciência está
limitada ao atual desenvolvimento tecnológico, o pensamento livre não! O maçom
alimenta-se de especulações do mundo científico e tecnológico em todas as
direções possíveis e em todas as áreas do seu limitado conhecimento para
identificar relações do ser com a Natureza, a Física, o Universo, o Uno. Desde
Tito Lucrécio Caro, 99 a. C., os pensadores já especulam que as coisas se
originam do vazio. "O campo é a única realidade", dizia Albert
Einstein. Máximo Corbucci, médico e físico italiano, afirma que o átomo e as
miríades de partículas, conhecidas e desconhecidas, não passam de um imenso
abismo vazio onde a massa não existe. Giuliano Preparata, especialista e
professor de eletrodinâmica Quântica, assim se expressa: "O vazio é
tudo".<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Existem apenas campos. Os mais diversos tipos de campos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Hoje existem aparelhos que atestam a existência dos
invisíveis campos de força sobre os quais já se especula há tanto tempo. Daí
entender-se como numa sessão maçônica edificam-se campos energéticos potentes
que os instrumentos e sensores humanos não percebem, mas que podem ser intuídos
e vistos com "outros olhos". Estes "olhos" se utilizam da
matéria pura, da grande Mãe, da Física, da Natureza, para proporcionar a
evolução humana na busca da Verdade que edifica a consciência. A especulação
filosófica maçônica propicia a construção de templos vivos, renovados
permanentemente. Segue o mesmo caminho da engenharia reversa utilizada pelo
empirismo das ciências que culminaram com o acúmulo de conhecimentos do atual
estágio técnico-científico. Todo o conhecimento humano é resultado de infinitos
ciclos de teses, antíteses e sínteses. O processo de construção mental numa
sessão maçônica preconiza a utilização de dicotomias onde diversas alternativas
da Natureza são lançadas aos presentes e cada um as aceita ou rejeita dentro na
sua formação racional e naquilo que contribua com o desenvolvimento de sua
consciência.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Em reuniões maçônicas entende-se da ciência que, no momento
em que dois sistemas de energias colidem entre si forma-se um campo energético
mais potente com a soma das partes. Cada maçom em loja é um sistema
independente de energias, fonte de diversos tipos de energias, umas
perceptíveis imediatamente pela proximidade, e outras, mais sutis, apenas
detectáveis pelos seus efeitos, normalmente um estado emocional guiado pela
racionalidade. Tudo o que é aceito ou rejeitado passa pela memória emocional
individual para depois fixar residência na memória intelectual. Deixado só, o
maçom permanece em sua zona de conforto, seu sistema energético fica estável e
em equilíbrio. A proximidade desequilibra e soma os diversos sistemas presentes
formando redes de afinidade cada vez mais complexas e propícias a gerarem
novidades, experiências sutis nunca antes percebidas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Para não inventarem novos nomes, buscou-se na Teosofia o
verbete "Egrégora", aplicado às manifestações energéticas das
sessões. Especula-se que estas manifestações físicas de energias seriam o
resultado de todas as energias mentais, emocionais e espirituais do grupo de
adeptos reunidos com um objetivo comum. Tudo é campo! Percebido, ou não, pelo
participante da sessão. A esta interação das energias de campos dos membros do
grupo cria-se um ambiente místico propício ao filosofar e especula-se sobre
todas as manifestações da Física. Ali o verbete Física significa literalmente
as coisas que caracterizam o homem em sua Natureza, do Universo, do Grande
Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No templo trabalham-se energias. Estas estão sujeitas à Lei
da Conservação da Energia: toda a energia de um sistema permanece constante
enquanto não sofrer a interferência por proximidade de outros campos de
energias. A mudança negativa do campo energético em loja é percebida com
facilidade quando surge um distúrbio da fraternidade, ocasião em que os
intelectos ficam agitados. Diz-se que a Egrégora caiu ou se desfez. Os sistemas
energéticos dos indivíduos deixam de se atrair e passam a se repelir. A mística
deixa de existir. O ambiente torna-se nocivo ao alfabetismo científico,
emocional e espiritual. Deixa-se de trabalhar na Arte Real e passa-se a
articular saída aos impasses derivados das desinteligências que derrubaram o
ambiente místico próprio aos estudos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A Arte Real é o trabalho positivo das energias trocadas
entre os maçons, daqueles que reservam para si um período de sua vida para
especular a Física, a Natureza, o autoconhecimento que produz a liberdade de
consciência e de pensamento. Aquele que usualmente não comparece às sessões
maçônicas "deixa de ser maçom" porque cessa de alimentar-se dessa
fonte energética e continua algemado ao vil sistema humano de coisas: urge
quebrar estas algemas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O estudo em grupo é dito "Real" porque originário
da atividade realizada pelos nobres do passado, privilegiados que, em função de
sua posição social podiam investir tempo ao filosofar, ao ócio criativo, à
crítica, à leitura, ao debate com outros pensadores livres. Daí, na prática da
Arte Real, cada maçom reserva toda semana alguns momentos para especular temas
da Física, junto com seus irmãos e debaixo de condições ideais de energia,
mágica e misticismo. Normalmente são assuntos não tratados na vida profissional,
familiar e social porque estas absorvem toda a energia vital do indivíduo,
sugando-o até sobrar apenas "bagaço".<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O isolamento da loja a coberto concentra os recursos
energéticos necessários à autoeducação e autoconhecimento. Reunir-se com outros
maçons é a forma de praticar a Arte Real maçônica, técnica de remexer em todas
as filosofias humanas, presentes e passadas, para perlustrar através de todos
os conhecimentos por soluções de ordem político-social e tornar feliz a
Humanidade. Nessas ocasiões, num local sagrado que mais se assemelha a um
parque de diversões, o maçom brinca com seus pensamentos, emoções e
espiritualidade e pratica a sagrada arte especulativa dos nobres.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Angela Wilgess, em "Só Somos Consciência
Quântica?", referindo-se à assinatura energética pessoal, algo que já é
medido até por aparelhos celulares, aponta para algumas frequências
eletromagnéticas pessoais positivas e outras sofríveis como: 20 Hz - Vergonha; 30 Hz - Culpa; 75 Hz - Mágoa; 100 Hz - Medo; 532 Hz - Amor,
compaixão; 600 Hz - Paz; 700 Hz - Iluminação.</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Iluminação</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Quando se avalia a reunião do maçom com idênticos objetivos
e condições energéticas, na presença de harmonia, tolerância e amor são
possíveis de se alcançarem níveis energéticos tão altos como o da Iluminação,
em torno dos 700 Hertz. Ao menos esse é o objetivo! Cada obreiro colabora com
parcela pessoal de oscilações energéticas para que todos se beneficiem das
frequências vibratórias positivas presentes na autoconstrução interna.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Pode ser assemelhado ao sintonizar de um rádio numa
determinada emissora, ou percebido quando, ao término da sessão, o participante
sente-se mais leve, estado assemelhado ao banho após exercício físico intenso.
É estado emocional contagiante. Porém, não tão simples! Exige participação
constante. Trata-se de algo para o que a ciência ainda rasteja em rudimentos
para lhe dar estrutura e explicação. Mesmo a Física Quântica está apenas no
limiar especulativo de como ocorrem esses fenômenos que o maçom, cuja vibração
eletromagnética se aproxima dos 700 Hertz, experimenta em loja.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Cada maçom reunido em loja está conectado em rede, pulsando
a uma só frequência ou em frequências harmônicas, aquelas que guardam certa
relação oscilatória múltipla ou divisível entre si. Isso já está comprovado cientificamente.
O seu desenvolvimento científico já vem desde as primeiras experiências
efetuadas por Max Planck, cerca do ano de 1900, que resultou nas atuais
postulações da Física e Mecânica Quântica.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">É difícil transmitir essas informações através de textos
técnicos ou eruditos, pois ao não conhecedor da linguagem científica as
declarações eruditas e técnicas mais confundem que esclarecem os fenômenos
naturais oscilatórios que acontecem numa reunião maçônica. Os próprios rituais
deixam veladas essas constatações, aliás, estes têm exatamente essa pretensão:
deixar ao iniciado desvelar lentamente o Conhecimento se estiver realmente
interessado e curioso. Para tal não existem modelos matemáticos ou físicos que
equacionem as afirmações expressas com lógica filosófica. O maçom tem apenas a
especulação constante para evoluir.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Instruções e ritualística dos rituais litúrgicos criam o
ambiente disciplinado para essa finalidade, algo que nunca acontece em ambiente
informal e descontraído como, por exemplo, restaurante, biblioteca, lar ou
praça. O templo de pedra abriga templos de carne e ossos que interagem
energeticamente entre si.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O que o maçom Iluminado ou Iniciado percebe, dispensa a
presença de físicos, médicos, matemáticos ou neurocientistas. O empirismo
deduzido de símbolos é eficiente, ao ponto em que alguém sem formação acadêmica
possuir boas chances de alcançar níveis de oscilação eletromagnética próxima
aos 700 Hertz, idênticos ao do cidadão portador de nível superior de
escolaridade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Isso porque o símbolo evolui constantemente em resultado do
avanço das ciências humanas e tecnológicas e pode ser facilmente entendido e
comparado aos temas mais complexos da natureza sem a adesão a dogmas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Tem mais chances de alcançar altas frequências aquele
interessado que consegue esvaziar a mente com mais facilidade quando se aparta
momentaneamente de seus problemas mundanos e passa a concentrar-se em sua
desconstrução e reconstrução interna: atividade de intensa concentração mental
de largo espectro energético. Essa concentração do pensamento, ou egrégora,
ocorre no silêncio e nos debates filosóficos de temas apropriados ao
desenvolvimento interno.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A dualidade entre estados de calma e agitação mental tem a
ver com a emissão de energia eletromagnética emocional de cada pensamento
emitido. Têm a finalidade de desequilibrar o sistema de forças do pensamento
individual para que este evolua para graus de complexidade cada vez mais em
sintonia com a Verdade escondida na Natureza, na Física.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O pensamento necessita apenas de energia para deixar de ser
campo e tonar-se matéria ao gerar a ilusão da realidade de cada indivíduo. Cada
um cria a sua própria noção de realidade pelo uso da razão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Dizem os estudiosos que a consciência é um estado da
matéria. Intui-se que os campos são o alicerce desse raciocínio dedutivo.
Especula-se o funcionamento da Física aplicada a uma sessão maçônica como o
desenvolvimento da consciência, elemento do indivíduo que pode ser modificado
por condicionamento, relacionamento e treinamento, e que possibilita a
descoberta de como se tornar uno com o Universo, com o conceito que o maçom
denomina Grande Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Entender a Física em ação numa sessão maçônica auxilia na
busca da felicidade da consciência treinada para paz, amor e liberdade do homem
que possui em seu universo interior a assinatura indelével Daquele, ou Daquilo,
que ordena o funcionamento dos campos de energia que propiciam a ilusão da
realidade física das criaturas.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1. BLAVATSKY, Helena Petrovna; Glossário Teosófico, The
Theosophical Glossary, traduzido por SARZANA, Sílvia; ISBN 85-7187-071-3, 3ª
edição, Editora Grund Limitada, 777 páginas, São Paulo, 1995;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2. CITRO, Massimo; O Código Básico do Universo, a Ciência
dos Mundos Invisíveis na Física, na Medicina e na Espiritualidade, The Basic
Code of the Universe, ISBN 978-85-316-1254-1, 1ª edição, Editora Pensamento
Cultrix Limitada, 286 páginas, São Paulo, 2011;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">3. MASI, Domenico de; O Ócio Criativo, traduzido por MANZI,
Léa; ISBN 85-86796-45-X, 1ª edição, Editora Sextante Limitada, 328 páginas, Rio
de Janeiro, 2000;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">4. PARANÁ, Grande Loja do; Ritual do Grau 01, Aprendiz
Maçom, Rito Escocês Antigo e Aceito, 1ª edição, Grande Loja do Paraná126
páginas, Curitiba, 2013;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">5. WILGESS, Ângela;
Só Somos Consciência Quântica? ISBN 978-85-370-1080-8, 1ª edição, Madras
Editora Limitada, 214 páginas, São Paulo, 2017;</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-51372712118000998992023-10-08T16:48:00.007-03:002023-10-08T16:48:54.199-03:00 A Filosofia, para Poucos?<p><i>Filosofar, a função mais nobre do maçom.</i></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Ivair Ximenes Lopes e Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A filosofia da Maçonaria é o menos compreendido dos assuntos
relativos ao ofício. É relativamente fácil para o maçom obter conhecimento
razoável do simbolismo. No entanto, alguns irmãos, mais cedo ou mais tarde,
encontrarão a filosofia em sua busca do conhecimento no âmbito da Maçonaria, e,
ao fazê-lo, sentirão que, enquanto alguns de seus pares a entende, para eles
ela é incompreensível.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Há duas razões para isso:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"></p><ul><li>A visão quase universal de que os grandes filósofos do
passado eram gigantes intelectuais, cujo pensamento está acima da compreensão
do homem médio;</li><li>A maioria, em dado momento, para sua edificação teve breve
encontro com as obras de Platão, Sócrates ou as de outros filósofos, e, sem
ninguém para guiá-lo, desistiu da leitura após alguns capítulos.</li></ul><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Como resultado, ele chega a pensar a filosofia como algo
apenas para uns poucos sortudos que podem compreendê-la.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Não há mistério na filosofia, ao contrário, é regra e guia
para o desenvolvimento de atitudes em relação a vida, atitudes boas ou não,
dependendo do indivíduo. Pode-se facilmente remover a sensação de que a
filosofia maçônica é incompreensível ao defini-la. O dicionário indica que a
filosofia é "a amizade, o amor ou a busca da sabedoria" dividida em
três ramos: natural, moral e metafísica.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Sabedoria é o uso inteligente do conhecimento ou do
julgamento. A inteligência determina ou limita a extensão do processo do
pensamento e governa a capacidade de retê-la. O conhecimento é fácil de
alcançar e é o mais barato a adquirir dentro das limitações da inteligência. Já
a sabedoria é desenvolvida ao longo da existência em resultado de trabalho com
disciplina, apoiado na inteligência que sabe usar o conhecimento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Para entender a área onde dirigir esforços na busca da
sabedoria, examine-se a estória do Jardim do Éden. Perceba-se que essa alegoria
é utilizada há milhares de anos e ainda serve para diferenciar sabedoria de
estultícia. Em Gênesis 4, a serpente levou o fruto proibido da árvore da
sabedoria e o deu a Eva, que, por sua vez, o deu a Adão e ambos comeram do
mesmo. Quando Deus soube disso, Ele os expulsou do jardim, porque, depois de
terem comido do fruto proibido, eles haviam se tornado como Deus. Isso ilustra
que ao homem foi dado o poder de escolha, o livre-arbítrio. É neste campo de
escolha que se trabalha para atingir a sabedoria.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Considere-se alguns escritores de renome na filosofia
maçônica:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"></p><ul><li><b>William Preston</b>, nasceu em Edimburgo, na Escócia, em 7 de
agosto de 1742. Estava relacionado com a indústria de impressão, tornou-se
maçom e foi mestre de sua loja aos 25 anos. A ele é creditada a construção das
palestras de grau na forma que temos hoje, principalmente a palestra de
companheiro. Vivendo em período de intelectualidade, era natural para ele
pensar que o conhecimento com inteligência era a chave para a filosofia da
Maçonaria.</li><li><b>Karl Krause</b>, nasceu perto de Leipzig, Alemanha, em 1781.
Foi fundador de uma escola de direito e professor de Direito por anos. Escreveu
extensivamente sobre Filosofia do Direito. Krause abordou a filosofia maçônica
e argumentou que a manutenção da ordem social significa responsabilidade para o
homem.</li><li><b>George Oliver</b>, nasceu na Inglaterra, em 5 de novembro de
1782. Mestre em Gramática na King Edward's School. Baseou sua filosofia
maçônica na tradição, alegando que a Maçonaria pura foi ensinada por Seth aos
seus descendentes antes da grande enchente, e que a Maçonaria é uma ciência
filosófica tradicional.</li><li><b>Albert Pike</b>, nasceu em Boston, em 29 de dezembro de 1809.
Para a filosofia maçônica abordou o assunto para além do real ou material: na
Metafísica.</li></ul><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Tem havido outros maçons que têm escrito sobre a filosofia
maçônica. Cada um com seu próprio ponto de vista a respeito do assunto. Na
revisão do que eles escreveram é necessário ter em mente o tempo e as
circunstâncias em que viviam e quais foram ou são as influências sobre seu
raciocínio.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Sabedoria é o objetivo da busca do maçom. Em que área
buscar, uma vez que a Maçonaria é ciência do rico simbolismo auxiliado por
alegorias em que o conhecimento é velado nos rituais.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Símbolos são objetos materiais usados para expressar
pensamentos, ideias ou preceitos. Ao longo do tempo mantem-se fixo o símbolo,
mas muda a sua interpretação filosófica.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Alegorias são usadas da mesma maneira que os símbolos. Elas
são símbolos de imagem ou figuras de linguagem. Alegorias podem envolver
pessoa, coisa ou acontecimento ou a combinação das três. A partir dessas
figuras de linguagem derivam as especulações filosóficas. E como acontece com
os símbolos, mantem-se inalterada a alegoria, mas a interpretação filosófica
muda na linha do tempo. Utilizando-se de rica coleção destes elementos
simbólicos, cada maçom desenvolve, dentro de si, lições compatíveis com os
modos de comportamento condizente a um homem bom e verdadeiro.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Desta forma, utilizando-se dos símbolos e alegorias
imutáveis na linha do tempo, mas adaptando a sua interpretação filosófica
mediante meditação e convivência com outros irmãos, o obreiro atinge a
sabedoria.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Filosofar é tornar-se amigo da sabedoria, tanto no presente
como no futuro. Ao especulador, que coloca dúvida naquilo que seus sensores
oferecem e submetido aos mais variados padrões morais de seu tempo, que o
controlam e guiam, acorrem intuições que desenvolvem a sabedoria. E isso se
aplica a qualquer filosofia que desenvolva dentro de si mesmo, desde que o
exercício mental modifique sua conduta influenciada pelos conviventes, costumes
e padrões de sua época.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Como se aplica a filosofia maçônica?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O alicerce é a certeza da existência de um Princípio Criador
que criou todas as criaturas com livre-arbítrio. Apoiado nisso, cabe ao homem
fazer o bem para si e ao próximo. É claro que as escolhas nem sempre contemplam
aquilo que é certo, pelo fato de a vida, em presença da competição por
recursos, desenvolver-se em ambiente hostil para a vida. Num recinto assim, ter
acesso à livre escolha não é garantia de perfeição, o que só acontece com o
desenvolvimento da sabedoria. E isso só é possível quando se aplica parcela de
tempo ao filosofar, algo que acontece dentro dos templos maçônicos. É por isso
que o alvo principal do maçom é a sabedoria, ser amigo dela.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O ponto dentro do círculo ajuda a filosofar, ou especular no
desenvolvimento da sabedoria. A ilustração lança a percepção de que o homem
precisa de latitude em pensamento, palavra e ação. É a busca do ponto de
equilíbrio em presença das emoções que, no homem, se estendem da profundidade
até o topo. Em algum lugar entre os extremos é o ponto de equilíbrio perfeito,
onde se encontra a felicidade e a realização completa.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Entretanto, há situações em que as circunstâncias exigem que
o ponto de ação seja deslocado para cima ou para baixo. Este movimento é
governado pelo pensamento e influenciado por conjunto de circunstâncias. Se o
pensamento é controlado, assim também são as emoções. Criar o local de repouso
ou ponto de equilíbrio é a sabedoria em ação: trata-se de estabelecer controle
a partir do ponto dentro do círculo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O círculo estabelece o limite além do qual não se deve ir para
não se aventurar em áreas onde se ignoram as consequências: seria falta de
sabedoria. Ao filosofar, o maçom estabelece as dimensões do círculo pelo efeito
limitante dos seus valores, princípios e experiência de vida, a partir disso, a
sabedoria o leva a encontrar a felicidade. Embora o indivíduo seja rude e
grosseiro ou cortês e polido, pelo simbolismo maçônico ele pode definir o
limite que determina o que é justo e reto.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A ilustração do círculo e o ponto ressalta a
responsabilidade individual para consigo e semelhantes. A necessidade de
controle dos pensamentos em exercícios contínuos pelo filosofar maçônico educa
desejos e paixões, mantem a fraternidade para o convívio social em paz. Pelo
exercício frequente, cada maçom analisa a si mesmo. Usa cada símbolo, alegoria
ou ilustração para aumentar a sua sabedoria, algo dirigido pela inteligente
aplicação do conhecimento da filosofia maçônica. Com esta formará sua filosofia
pessoal e, com isso, encontrará a sabedoria. Assim, terá vida mais rica e plena
para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">BENOÎT, Pierre; VAUX, Roland de, A Bíblia de Jerusalém,
título original: La Sainte Bible, tradução: Samuel Martins Barbosa, primeira
edição, Edições Paulinas, 1663 páginas, São Paulo, 1973;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">FONSECA, Geraldo Ribeiro da, A Egolatria e o Escopo Ético da
Maçonaria, Cadernos de Pesquisas, 27, ISBN 978-85-7252-344-8, primeira edição,
Editora Maçônica a Trolha Limitada, 224 páginas, Londrina, 2015;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">LOPES, Ivair Ximenes, adaptada, modificada e sintetizada de
uma peça de arquitetura de autor desconhecido;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">PARANÁ, Grande Loja do, Ritual do Grau 01, Aprendiz Maçom,
Rito Escocês Antigo e Aceito, primeira edição, Grande Loja do Paraná, 126
páginas, Curitiba, 2013;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">RODRIGUES, Raimundo,
A Filosofia da Maçonaria Simbólica, 4, Coleção Biblioteca do Maçom, ISBN
978-85-7252-233-5, primeira edição, Editora Maçônica a Trolha Limitada, 172
páginas, Londrina, 2007;</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-65049721210484110042023-10-07T15:06:00.002-03:002023-10-07T15:06:19.973-03:00A Consciência<p> <span style="text-align: justify;"><i>O treinamento de uma boa consciência leva o maçom a
tornar-se sábio.</i></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O maçom é sempre obediente?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Não!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Ele obedece a uma treinada consciência voltada para o bem e
baseada em princípios morais.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Consciência é capacidade humana que pode ser treinada e
desenvolvida. É o utilitário de segurança mais usado pelo homem sábio com
vistas à pureza moral. É ela quem efetua comparações com padrões de moral e que
freiam o mal. A constante convivência com pessoas detentoras de elevada moral
injeta na mente comportamentos, pensamentos, crenças e diretrizes que a
treinam. Estudar e filosofar temas morais contribui na sua boa edificação.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Mas não é suficiente!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">É necessário querer e estar disposto em aceitar mudanças,
orientações e advertências. Quando certa ação conflita com o padrão
desenvolvido no condicionamento moral, soa o aviso de alerta ao início da
contenda, empunha-se a consciência como escudo. Ela acusa e defende o homem do
proceder que prejudica. Deixa de funcionar se estiver cauterizada, tornada
insensível por inúmeros atentados que a desrespeitam.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A consciência gera culpa e esta imobiliza a ação errada.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A companhia de pessoas promíscuas e praticantes de atos
atentatórios à moral prejudica seu bom condicionamento. É semelhante ao
arrancar de terminações nervosas da carne que fica destituída de tato. A ação
da pessoa passa a ser controlada pelo temor a castigos e não mais ao sentimento
de culpa que imobiliza a ação do mal.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">No Rito Escocês Antigo e Aceito o maçom recebe de herança
cultural a direção que preconiza a obediência de caserna, disciplina marcial e
rígida, influência de vetustas ordens de cavalaria e profissionais. A companhia
de pessoas boas e disciplinadas auxilia no desenvolvimento de boa consciência.
Razão da boa e criteriosa escolha de novos obreiros. Profano que não possui
estatura mínima em sentido moral é impedido de entrar na Maçonaria, daí a
importância de rigorosas escolhas e sindicâncias.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Uma vez iniciado, a convivência pacífica e amorosa entre os
maçons proporciona a sintonia fina da consciência sensível e inteligente. Quem
não treina a sua consciência faz de si um animal incapaz de ocupar-se de outra
coisa, a não ser daquela do destino próprio dos animais. Se a consciência do
maçom está afinada com a moral, este pode até dispensar o livro da lei no altar
dos juramentos. O detentor de boa consciência tem um livro da lei escrito no
coração e na mente. Para o cristão, a bíblia judaico-cristã é símbolo da sua
consciência. Representa espiritualidade e racionalidade de todo homem bom
dotado de consciência voltada ao bem. Aquele que passa por transformação em
sentido lato, reunindo em si bons princípios morais, éticos, religiosos,
emocionais, físicos e espirituais tem o alicerce de sua consciência construído
sobre a rocha.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O maçom usa da inteligência para educar-se e afinar a
consciência ao que ditam as leis naturais estabelecidas pelo Grande Arquiteto
do Universo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Desenvolve e entende a mensagem contida na filosofia da
Maçonaria, em cuja escalada peregrina ao interior de si. Trabalha a pedra por
dentro nos exercícios de individuação tornando-se consciente do milagre da vida
que o anima. E nesse seu mundo interior desenvolve acurada consciência,
instrumento que o desculpa e acusa, diferencia entre bem e mal, percebe certo e
errado.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Na história da Maçonaria observa-se que quando de parte de
maçons ocorreu desobediência civil, aconteceram fatos que promoveram melhorias
às sociedades humanas. Treinado a consciência o maçom desobedece a tudo o que
possa bloquear o exercício da liberdade responsável: o bom uso da liberdade com
possibilidades de escolhas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O maçom obedece mais à consciência criada pelo Grande
Arquiteto do Universo que às leis, dogmas religiosos e ideologias políticas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Parte do princípio que aceitar de forma passiva às leis
injustas as tornam legítimas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A sua espiritualidade associada à sua boa consciência leva-o
a caminhar conforme os elementos de seu projeto existencial onde não obedece a
ordens que conflitam com a moral guardada pela consciência.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Tem o dever juramentado de rebelar-se contra leis e
dominações injustas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Cultiva e condiciona sua consciência para a ação orientada
ao amor fraterno; aquele sentimento em ação que soluciona a todos os problemas
de relacionamento e humaniza o homem.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">O treinamento da
consciência é atividade permanente do maçom e é por isso que ele começa cada tarefa
invocando a glória do Grande Arquiteto do Universo.</span>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-37199885247572631402023-09-29T08:16:00.009-03:002023-10-08T15:11:25.345-03:00Oposição à Maçonaria e Livros Antimaçônicos<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><i>Análise resumida da perseguição religiosa e política aos maçons
pelo mundo e o que realmente se faz dentro dos templos da Maçonaria.</i></div><div style="text-align: justify;"><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Inúmeras <b>obras antimaçônicas</b> foram escritas no passado.
Algumas com consequências mortais, instigando a perseguição de parte dos
fundamentalistas políticos e religiosos. São exemplos: a perseguição na
Alemanha, por Adolf Hitler; na Espanha, Francisco Franco; diversos papas
católicos e líderes de outras miríades de religiões fundamentalistas. Milhares
de maçons foram assassinados em consequência destas obras escritas apenas para
público profano desejoso de conhecer os "terríveis segredos da
Maçonaria". Outros tinham por alvo disseminar mentira e instigar à
discriminação racial, guerras ideológicas e sanguinárias, como no caso de
"Os Protocolos dos Sábios de Sião".<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Houve obras antimaçônicas que causaram até bem para a ordem
maçônica porque trouxeram mais informação útil que alguns livros maçônicos
escritos com o objetivo de auxiliar, ou registrar fundamentos, filosofias e sua
história ou liturgia. Existem obras de autores maçônicos causadores de danos
graves; são os escritos por pessoas de pouco ou nenhum conhecimento técnico
histórico. Inventaram estórias e dados inconsistentes que, de tanto serem
replicadas, alcançaram até status de verdade, mas alimentam as baterias dos
detratores. Existem casos onde os fatos relatados têm mínima chance diante de
uma pesquisa superficial; é pura ficção, de pouco ou nenhum suporte. Obras que
não respeitam a inteligência dos antimaçons, e certamente, muito menos ainda, a
dos maçons. O observador arguto deduz prontamente que, os piores inimigos estão
dentro da Maçonaria, constituído de "irmãos" oportunistas e astutos
na preparação de ardis, que à luz da pesquisa desmoronam, revelando sórdidos
objetivos comerciais. Estes sim expõem a Maçonaria Universal a ridículo e
perigo; geram a munição que os detratores da instituição maçônica buscam para
carregar suas armas insidiosas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Apenas um ano após a aparição da primeira constituição
maçônica, quando, em 1724, foi escrito o Livro das Constituições de James
Anderson, surgiu em Londres, de autor anônimo e edição de Willian Wilmont, um
pequeno impresso com o título "Revelado o Grande Mistério dos
Maçons". Tudo leva a crer que o autor foi um covarde maçom, cujo único
objetivo foi vender informações maçônicas ao maior número de pessoas. Depois
surgiu "Toda a Instituição Maçônica", revelando até sinais e
palavras. Foram muitos os textos que surgiram na época, alguns até plágio dos
primeiros, mas todos com o objetivo de fazer dinheiro à custa da curiosidade
profana. A partir de 1730 surgiram obras antimaçônicas de vulto e impacto:
"A Maçonaria Dissecada" de Samuel Prichard. Em 1744, o abade Perau
publicou o livro: "A Ordem dos Franco-maçons Traída e Seus Segredos
Revelados". Neste mesmo ano, Luiz Traveno publicou diversos livros
versando sobre Maçonaria, sempre expondo assuntos internos, no claro objetivo
de apenas vender livros e fazer dinheiro. Em 1760 foi editado um livro de autor
desconhecido, "As Três Batidas Distintas". Em 1762 apareceu o livro
"Jaquim e Boaz". Depois surgiu "Memórias do Jacobismo", do
padre Augustinho Barruel, o qual é considerado, de fato, o pai da
antimaçonaria, pois sua criatividade criou fábulas tão verossímeis que estas
ainda hoje prejudicam os maçons.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">De todos estes autores podemos aceitar até motivação por
ódio e oportunismo comercial contra a Maçonaria, pois não eram maçons.
Entretanto, o maior mestre do engodo, de todos os tempos, foi o aprendiz maçom
Leo Taxil, este causou estragos terríveis à ordem maçônica. Depois deste "irmão"
surgiu frei Boaventura em seu livro "A Maçonaria no Brasil", também
pretendia contar os "segredos" dos homens que se reuniam a portas
fechadas em confrarias fraternas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">O supremo campeão é sem dúvidas "Os Protocolos dos
Sábios de Sião", obra ficcional na qual foram baseadas as invenções de
alguns detratores e principalmente de parte do padre Barruel, dando conta de
uma suposta "Conspiração Maçônica", e onde foram dramatizadas
situações sem fundamento que muitos males causaram aos maçons ao longo do tempo;
nem as dramatizações de Leo Taxil e todos os anteriores ao padre Barruel
causaram tanto mal. Mesmo escrevendo diversos livros dos dramas e problemas
proporcionados, não se esgota o assunto da antimaçonaria.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Na Internet encontram-se inúmeros sites contendo informações
desencontradas da organização e ação da Maçonaria que carecem até de algum
discernimento para perceber o engodo nelas contido. Em sua maioria são
produções que usam os livros já citados e até da bíblia judaico-cristã como
plataforma da calúnia e raciocínio falso. Todo extremismo, todo fundamentalismo
religioso e político tem estas características; quando não consegue convencer
pelo argumento lógico e claro, apela para a mentira e fantasia, torce o sentido
das palavras de seus livros sagrados para denegrir qualquer obstáculo que lhes
embarace o caminho aos negócios bilionários ou caça ao poder efêmero.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Felizmente a instituição maçônica provê abertura para debate
de amplo leque. Maçonaria não se faz com templos, livros, grandes lojas,
grandes orientes, sinais, palavras de passe ou palavras sagradas! Estas são
apenas ferramentas, utensílios que facilitam o raciocínio, abrem o
entendimento. Maçonaria se faz dentro da mente e no coração! Todo o resto é
ilusão! Nem mágica ou Misticismo colaboram, antes denigrem e municiam os
inimigos com argumentação para quebrar e hegemonia da Maçonaria Universal. Não
fossem a pequenez e fragilidade humana, as ferramentas, obediências, ritos e
locais de reunião seriam até desnecessárias! A Maçonaria seria dispensável!
Tentar revelar os "segredos" da ordem maçônica é seguramente um vão
esforço dos detratores de alcançarem o vento na corrida! Grandes pensadores já
intuíram em tempos idos que, onde existirem pessoas que se tratam como irmãos e
demonstram profundo amor entre si, com certeza ali estará o espírito do Grande
Arquiteto do Universo e se pratica a verdadeira Maçonaria; independente se as
pessoas forem ou não iniciadas. A iniciação verdadeira ocorre no coração. É
dádiva divina! Resultado de sã racionalidade, lógica e espiritualidade,
equilibrados.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Um dos mais fantásticos insights proporcionados pela
Maçonaria é o autoconhecimento; "o conhece-te a ti mesmo", de
Sócrates; a viagem interior que afasta da mente todo apego estrito à palavra
escrita ou falada e revela a espiritualidade; o lugar onde está o Deus, onde
cada um tem o Deus criado a partir de antropomorfismo que é característica do
homem comum. O maçom sequer discute ou gera Deuses à sua imagem e semelhança,
porque seres desta magnitude não cabe dentro da lógica e apenas gera separação
e ranger de dentes, daí usar apenas do conceito de um Princípio Criador, ao
qual denomina Grande Arquiteto do Universo. É a razão da paz encontrada entre
as colunas das lojas dos maçons.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">É o conhecimento da verdade relativa em todas as questões
que conduz ao crescimento pessoal e espiritualidade avançada; o maçom que
possui o conhecimento da Maçonaria em si não é idólatra, materialista ou
medíocre. O fundamentalismo de qualquer espécie terá muito trabalho para manter
a cegueira que subjuga por uns tempos, já que a evolução espiritual e do
autoconhecimento do maçom promovem o discernimento que conduz à sabedoria e
liberdade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">O livre pensador torna-se independente de intermediários na
busca de sua espiritualidade. O Deus que busca está perto para o iniciado e
muito longe ao cego escravizado, num hipotético céu, em virtude de estar
submetido a dogmas e fantasias dos inimigos da liberdade. As religiões querem
escravos do pensamento para manter seu poder temporal efêmero, algo do que a
Maçonaria liberta seus homens e, devido a isto, as religiões odeiam a ordem
maçônica criando mentiras. O mesmo faz o poder político absolutista,
ditatorial.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Vencer aos detratores da Maçonaria é a razão do maçom
cauterizar e envolver sua mente de forte couraça de aço. Aprende a usar da
espada numa mão, que é sua língua manejada com maestria na derrubada das
mentiras ou raciocínios ilógicos e, na outra mão, porta a trolha com a qual
constrói e apazigua uma sociedade livre de obscurantismo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">O corpo do maçom, que constitui seu templo, o seu lugar de
adoração sagrado, permanece puro, imaculado da perfídia imunda do obscurantismo
gerados por religiões e ideologias políticas que conspurca a sociedade humana.
Porque o Deus que reside no maçom é tão verdadeiro como aquele que reside em
qualquer outra criação do Universo. A Maçonaria promove nos homens por ela
treinados a mais ampla liberdade; a suprema liberdade do pensamento; é onde
qualquer ser racional é absolutamente livre por característica de projeto
devido ao Grande Arquiteto do Universo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">1. BAYARD, Jean-Pierre, A Espiritualidade na Maçonaria, Da
Ordem Iniciática Tradicional às Obediências, tradução: Julia Vidili, ISBN
85-7374-790-0, primeira edição, Madras Editora limitada., 368 páginas, São
Paulo, 2004;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">2. BOUCHER, Jules, A Simbólica Maçônica, Editora Pensamento,
1979;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">3. CARVALHO, Francisco de Assis, O Avental Maçônico e Outros
Estudos, número 6, primeira edição, Editora Maçônica a Trolha limitada., 160
páginas, Londrina, 1989;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">4. FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de, Dicionário de Maçonaria,
Seus Mistérios, seus Ritos, sua Filosofia, sua História, quarta edição, Editora
Pensamento Cultrix limitada., 550 páginas, São Paulo, 1989;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">5. PROBER, Kurt, História do Supremo Conselho do Grau 33 do
Brasil, Volume 1, 1832 a 1927, primeira edição, Kosmos, 405 páginas, Rio de
Janeiro, 1981;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">6. WESTCOTT, William
Wynn, Maçonaria e Magia, título original: Tha Magical Mason, tradução: Joaquim
Palácios, ISBN 85-315-0384-1, primeira edição, Editora Pensamento Cultrix
limitada., 240 páginas, São Paulo, 1983;</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-52572257687792995292023-09-29T08:16:00.008-03:002023-10-08T15:35:39.237-03:00Alegoria e Parábola<div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><i>Pesquisa genérica sobre o significado de alegorias e
parábolas.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><b>Parábola</b> na literatura é nome dado pelos retóricos gregos a
uma ilustração literária, cuja verossimilhança se realiza estabelecendo um
vínculo entre a ficção narrada e a realidade a qual remete. Método de
interpretação aplicado por pensadores gregos (pré-socráticos, estoicos etc.)
aos textos homéricos, por meio do qual se pretendia descobrir ideias ou
concepções filosóficas embutidas figurativamente nas narrativas mitológicas. Texto
filosófico escrito de maneira simbólica, utilizando-se de imagens e narrativas
com intuito de apresentar tropologicamente ideias e concepções intelectuais
[Autores como Platão (427 a. C. -348 a. C.) ou, na filosofia moderna, Nietzsche
(1844-1900) recorreram a esta forma de expressão.]<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">A Maçonaria é definida através das instruções maçônicas
inglesas, como um sistema peculiar de moralidade, velado por alegorias e
ilustrado por símbolos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">"A Maçonaria é um sistema de moralidade desenvolvido e
inculcado pela ciência do simbolismo. Este caráter peculiar de instituição
simbólica e também a adoção deste método genuíno de instrução pelo simbolismo,
emprestam à Maçonaria a incolumidade de sua identidade e é também a causa dela
diferir de qualquer outra associação inventada pelo engenho humano. É o que lhe
confere a forma atrativa que lhe tem assegurado sempre a fidelidade de seus
discípulos e a sua própria perpetuidade." De fato, a Maçonaria adotou o
método de instrução, ela não o inventou." (Albert Galatin Mackey)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">O simbolismo é a ciência mais antiga do mundo e o método de
instrução dos homens primitivos. É graças a ele que tomamos conhecimento hoje,
da sabedoria dos povos antigos e dos filósofos. O acervo religioso, cultural e
folclórico da humanidade está preservado através do simbolismo, desde a
pré-história.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">O princípio do pensamento simbolista está fincado em uma
época anterior à história, nos fins do período paleolítico. Os mestres da
humanidade primitiva podem ser facilmente localizados, através de estudos sobre
gravações epigráficas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">A Maçonaria é legítima herdeira espiritual das sociedades
iniciáticas da antiguidade, porque perpetua o tradicional método de instrução,
no ensinamento de suas doutrinas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">"O Simbolismo transforma os fenômenos visíveis em uma
ideia, e a ideia em imagem, mas de tal forma que a ideia continua a agir na
imagem, e permanece, contudo, inacessível; e mesmo se for expressa em todas as
línguas, ela permanece inexprimível. Já a Alegoria, transforma os fenômenos
visíveis em conceito, o conceito em imagem, mas de tal maneira, que esse
conceito continua sempre limitado pela imagem, capaz de ser inteiramente
apreendido e possuído por ela, e inteiramente exprimido por essa imagem."
(Johann Wolfgang von Goethe)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">"O simbolismo é a linguagem da ascese. Para além do
tempo e do espaço, liga a dimensão individual quotidiana, psicológica à escala
cósmica, supra individual. Pode variar na sua expressão, nas suas
representações exteriores, mas os seus fundamentos permanecem imutáveis".
(Jean-Pierre Bayard)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">"Os símbolos não são simples imagens passivas,
transformadores de energia psíquica, modificam a natureza secreta do homem. O
símbolo não é um conceito sábio, em entidade abstrata, mas sim uma lei
profunda, que exerce o seu poder sobre a natureza interior do ser humano. O
símbolo permite a transmissão da mensagem, veicula o elemento central da ideia,
para além das diferenças de cultura e de civilização. Ele é intemporal."
(Jean-Pierre Bayard)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">"O símbolo oferece-se em silêncio àquele cujos olhos do
coração estão abertos". (André Pothier)<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">1. Símbolos místicos e religiosos tradicionais:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"></p><ul><li>Evocação da ideia de Deus, representada pelo Triângulo,
Delta Luminoso ou por Três Pontos;</li><li>Sol, representado pelo Círculo com um ponto central;</li></ul><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">2. Símbolos da arte da construção:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"></p><ul><li>Medida na pesquisa, representada pelo Compasso;</li><li>Retidão na ação, representada pelo Esquadro;</li><li>Vontade na aplicação, representada pelo Malho;</li><li>Discernimento na investigação, representado pelo Cinzel;</li></ul><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">3. Símbolos herméticos e alquímicos:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"></p><ul><li>Os quatro elementos herméticos, representados pelo Ar,
Terra, Água, Fogo;</li></ul><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">4. Símbolos com significado particular:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"></p><ul><li>A união entre os Maçons, representada pela Romã;</li><li>A união fraternal, representada pela Cadeia de União;</li></ul><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">5. Outros símbolos tradicionais:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"></p><ul><li>Pitagóricos, representados pelos números;</li><li>Cabalísticos, representados pelas sefirotes;</li><li>Geométricos, religiosos e muitos outros que servem a um
significado maçônico.</li><li><br /></li></ul><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">1. Dicionário Eletrônico Houais;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">2. Enciclopédia Microsoft Encarta;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">3. MACKEY, Albert
Galatin, Encyclopedia of Freemasonry.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-71897323213439062392023-09-29T08:16:00.007-03:002023-10-07T14:37:53.959-03:00A Prática da Dinâmica de Grupo na Maçonaria<div style="text-align: justify;"></div><div></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; text-align: justify;"><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><i>O debate em sessão maçônica é poderosa ferramenta de
transferência de conhecimentos.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">É no <b>debate</b>, na atividade em grupo que o ser humano,
considerando seus valores e princípios, acumula conhecimentos em resultado da
experiência da vida em grupo. Esta experiência de vida em comum com as pessoas
tem caráter de transmitir complicados processos de pensamento em resultado da
reciprocidade dos processos da comunicação humana. Isto acontece na divisão do
trabalho e na organização social, e principalmente numa sessão maçônica, onde
os homens se reúnem para discutir temas e com certeza sempre saem de uma
reunião com pensamentos individuais melhorados. Sobressai o patrimônio cultural
da comunidade e cada indivíduo é enriquecido de forma surpreendente. Todos os
participantes se beneficiam do esforço intelectual de cada membro do grupo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Uma analogia simples é comparar as atividades do pensamento
ao fato de vivenciar que é da reunião de pequenas poupanças que surge o
desenvolvimento social. São exemplos: as instituições bancárias, as empresas de
investimento, cooperativas, sociedades anônimas, e outras. Basta estender este
raciocínio para o trabalho em grupo de um debate bem dirigido. Os debates da
Maçonaria funcionam qual cooperativa intelectual; todos ganham dividendos
imediatos em resultado de sua produção em equipe. Somam-se as experiências
individuais e cada participante passa a ser depositário do conhecimento dos
demais participantes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><i>Quando se cria em loja um processo sistemático de
transmissão de experiência, além de transformar os momentos de reunião em algo
prazeroso ela se torna rentável até em termos financeiros porque os dividendos
do investimento intelectual ocorrem imediatamente se a experiência acumulada em
resultado do somatório das experiências individuais for colocada em prática.</i> É
onde o maçom torna-se homem de ação e progride em seu meio social. Desenvolver
os processos mentais não é tarefa individual, algo que se possa efetuar com
sucesso longe do convívio social: o acumulo de conhecimentos é um processo
coletivo e sua aplicação é individual; dependendo apenas de como cada
participante aceita mudar a si próprio; é a prática do famoso "conhece-te
a ti mesmo" de Sócrates.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">O interessante destes procedimentos é a ascensão de uma nova
era de transmissão de experiências. Com isto desaparece a figura do professor,
do ministro, do sábio, e prevalece a força do grupo sem a ocorrência de
desperdícios da experiência acumulada. O coordenador de um grupo de debate não
é professor ou chefe. Os debates devem nivelar a loja; todos os degraus e
balaustradas devem sumir para que aconteça a igualdade do grupo. O coordenador
é quem menos fala, mas pode ser aquele que detém maior conhecimento sobre o
assunto em pauta. Quem debate são os membros do grupo, o coordenador é mero
participante em pé de igualdade e tem autoridade apenas para ceder a palavra ou
retornar o debate ao tema quando eventualmente ocorre desvio. Com a
participação ativa de cada membro no debate, os participantes passam a gostar
cada vez mais das atividades culturais porque é a essência do ócio criativo
defendido por Domenico de Masi.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">No debate desaparecem as cercas divisórias incutidas pela
divisão do trabalho da sociedade que dá aos participantes classificações como:
engenheiro, médico, balconista, arquivista e outros. Estas designações
funcionam como etiquetas que são afixadas a cada cidadão e muitas vezes os
fazem despercebidos no meio social em que vivem, como é o caso das atividades
mais humildes, mas extremamente importantes como por exemplo: garis,
faxineiros, copeiros garçons, e outros. O debate em loja tem o objetivo de
eliminar estas diferenças e propiciar a participação de todos em pé de
igualdade. Vale o poder do pensamento. E é desta diferença cultural que o grupo
de debate se vale para melhorar cada um de seus participantes. São eliminadas
as estereotipadas diferenças burocráticas e enaltecidos os valores de cada
indivíduo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Todos os maçons são cultos na base experimental de valores e
princípios. Todo homem é culto. Por vezes o mais humilde participante de um
grupo de debate é o que mais contribui com experiência ao tema que está em
discussão. Frequentemente é dos calados e humildes que afloram as melhores soluções
ao tema que está em discussão. Dai um dos graus do Rito Escocês Antigo e Aceito
afirmar que o conhecimento não é questão do cargo, mas resultado do espírito
colaborativo que surge num grupo de debates. Num debate ninguém dorme. Não
existem as aulas ministeriais, desaparece a figura do doutor e do professor;
todos são iguais conforme estipulado pelo dístico: Liberdade, Igualdade e
Fraternidade.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Comparando a atividade oratória numa palestra com um
vibrante debate entre diversos irmãos: com cinco minutos de oratória as mentes
dos ouvintes iniciam um processo de divagação, em sete minutos desvio para
outros pensamentos, em dez minutos acontece bloqueio total das palavras do
orador, o ouvinte pode chegar até a dormir; resultado: pouco é aproveitado por
tratar-se de atividade passiva. Num debate isto não acontece. Todos ficam
ligados ao debate porque podem ser acionados a qualquer momento a se
pronunciarem sobre o assunto e só esta expectativa mantém todos vigilantes a
ativos; resultado: muito do conhecimento compartilhado é aproveitado pelos
elementos do grupo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">Numa loja maçônica existe o ambiente propício para o
desenvolvimento de debates produtivos e motivadores porque as sessões estão
pautadas em:</p><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"></p><ul><li>Disciplina treinada de falar um de cada vez, sem apartear o orador
que está com a palavra;</li><li>O princípio da autoridade calcada na hierarquia que
todos respeitam e obedecem;</li><li>Não degeneração em sufocação da liberdade ou
coação;</li><li>A hierarquia não impede que os membros se considerem pessoas livres e
questionem ordens - sem questionamento desaparece a responsabilidade;</li><li>Homens
motivados em serem amigos da sabedoria ("Philos" e
"Sóphia"), o filosofar maçônico que faz a todos crescerem muito além
daquilo que cada um tem em si antes de adentrar ao templo; personalização do
indivíduo - são construídos homens diferentes de instrumentos de uma linha de
produção ou simples executores de ordens;</li><li>Conscientização da necessidade de
participação de indivíduos menos cultos;</li><li>Grupo que desenvolve um ambiente
amoroso e fraterno;</li><li>Princípio da igualdade;</li><li>Obediência às leis e regulamentos; e outras.</li></ul><p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">As <b>sessões com debates</b> atraem as pessoas porque cada obreiro
sai fortalecido e renovado da reunião para suas atividades do cotidiano.
Torna-se mais astuto na convivência com outras pessoas, fugindo às demandas
improdutivas e com isto cresce no meio social. Tal disposição mental é
resultado da convivência e do treinamento a que se sujeita dentro da loja em
debates onde sua capacidade intelectual vive em constante desafio para montar o
pensamento para o bem da comunidade. E como construtor da sociedade o maçom
obtém sucesso em seu meio social e dá honra e glória ao Grande Arquiteto do
Universo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">1. ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni, História da Filosofia,
Antiguidade e Idade Média, Volume 1, ISBN 85-349-0114-7, primeira edição,
Paulus, 670 páginas, São Paulo, 1990;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">2. BERKENBROCK, Volney J., Dinâmicas para Encontros de
Grupo, ISBN 978-85-326-2916-6, primeira edição, Editora Vozes limitada., 148
páginas, Petrópolis, 2008;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">3. LIMA, Lauro de Oliveira, Dinâmicas de Grupo, na Empresa,
no Lar e na Escola, Grupos de Treinamento para a Produtividade, ISBN
85-326-3151-7, primeira edição, Editora Vozes limitada., 310 páginas,
Petrópolis, 2005;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">4. MASI, Domenico de, Criatividade e Grupos Criativos,
título original: La Fantasia e lá Concretezza, tradução: Gaetano Lettieri, ISBN
85-7542-092-5, primeira edição, Editora Sextante, 796 páginas, Rio de Janeiro,
2003;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">5. MASI, Domenico de, O Futuro do Trabalho, Fadiga e Ócio na
Sociedade Pós-industrial, título original: Il Futuro del Lavoro, tradução:
Yadyr A. Figueiredo, ISBN 85-03-00682-0, nona edição, José Olympio Editora, 354
páginas, Rio de Janeiro, 1999;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin: 6pt 0cm;">6. MASI, Domenico de, O Ócio Criativo, tradução: Léa Manzi,
ISBN 85-86796-45-X, primeira edição, Editora Sextante, 328 páginas, Rio de
Janeiro, 2000;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">7. RUSSELL, Bertrand
Arthur William; MASI, Domenico de; LAFARGE, Paul, A Economia do Ócio, ISBN
85-86796-87-5, primeira edição, Editora Sextante, 184 páginas, Rio de Janeiro,
2001;</span></div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-33541805786193418922023-09-29T08:15:00.012-03:002023-10-08T15:12:11.119-03:00O Maçom e o Trabalho<p><i> <span style="text-align: justify;">Símbolo de força e trabalho.</span></i></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>O homem vê o trabalho como atividade em que se autorrealiza</i>
e com o qual transforma a natureza. E só começa a realizar um serviço depois de
haver pensado e planejado intencionalmente a tarefa. Não existe trabalho sem o
uso conjunto da força e do intelecto, ambas se complementam. Enquanto o projeto
é uma ação passiva, o trabalho é uma ação ativa. O resultado é a realização
prática de algo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A ferramenta que representa o trabalho nas oficinas
maçônicas é o malho. Este representa a força bruta, a vontade que executa. Sem
a vontade do malho o cinzel não poderia exercer seu livre arbítrio. E, longe de
ser destituído de racionalidade, algo embrutecido e aleatório, ele representa a
intenção por trás da ação. Não é apenas um aglomerado metálico, pesado e
violento, muito menos sinônimo de obstinação ou teimosia.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Baseado na maneira como o malho atua, batendo vez após vez,
denota-se que sua atividade é firme e perseverante. Ele não executa todo o
trabalho de uma só vez, mas em pequenos avanços, firmes e objetivos. Age de
forma descontinua, num esforço inconstante, em pancadas, pois se exercesse
pressão continua sobre o cinzel, este perderia todo o rigor na execução da obra
final. Como o conjunto não é aparato de criação, mas de desbaste, sempre
arrancando e nunca acrescentando, impõe-se disciplina, levando aquele que o
empunha a alterar sua visão de mundo e principalmente de si mesmo.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Sem o malho o maçom não poderia trabalhar a pedra bruta e
não teria como se autoproduzir; porque é ele mesmo quem trabalha a sua
"pedra" interior. Esta deve ficar plana e esquadrejada; obtendo com
isto uma condição aprovada, que lhe permita fazer parte da estrutura do grande
templo. Ao desbastar a pedra bruta, dela são arrancadas as superficiais e
grosseiras arestas da personalidade, sendo que a sua atuação deve ser forte,
resoluta e pode até ser dolorosa. O malho é o emblema do trabalho, é quem
fornece a força material, para de forma figurada aplainar a pedra bruta e
culminar em educação, polindo a silvestre e inculta personalidade para uma vida
e obra superior. O acabamento de um trabalho assim conduzido resulta em amarrar
intimamente a energia que age e a determinação moral. O resultado é fina
educação ou polidez, e os produtos desta associação são belos, sutis e
delicados, revelando o intelecto que atua por traz da ação.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Sem o uso do malho com mestria e vigor, o maçom não poderia
derrubar obstáculos e superar dificuldades, haja vista que é na constância e na
determinação que desenvolve habilidade e imaginação. O seu uso o leva a
aprender e conhecer as forças da natureza e a desafiá-las; leva-o a conhecer as
próprias forças e limitações; relaciona-o com os companheiros e leva-o a viver
o afeto desta relação.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O malho é sempre empunhado pela mão direita, o lado ativo,
ele também é a insígnia do comando, da direção. Simboliza a vontade ativa, a
energia, a decisão, o aspecto ativo da consciência do maçom, a força e a
vontade. É o indutor da iniciativa, da perseverança, é, enfim, o símbolo da
inteligência que age e persevera, que dirige o pensamento.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1. BOUCHER, Jules, A Simbólica Maçônica, Segundo as Regras
da Simbólica Esotérica e Tradicional, título original: La Symbolique
Maçonnique, tradução: Frederico Ozanam Pessoa de Barros, ISBN 85-315-0625-5,
primeira edição, Editora Pensamento Cultrix limitada., 400 páginas, São Paulo,
1979;<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2. CAMINO, Rizzardo da, Dicionário Maçônico, ISBN
85-7374-251-8, primeira edição, Madras Editora limitada., 413 páginas, São
Paulo, 2001;<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">3. FIGUEIREDO,
Joaquim Gervásio de, Dicionário de Maçonaria, Seus Mistérios, seus Ritos, sua
Filosofia, sua História, quarta edição, Editora Pensamento Cultrix limitada.,
550 páginas, São Paulo, 1989;</span></p>Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-22440946575577987662023-09-29T08:15:00.011-03:002023-10-08T15:36:09.145-03:00O Templo Deve Ser Respeitado<!--[if gte mso 9]><xml>
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</xml><![endif]--><div class="MsoNormal"><span style="text-align: justify;"><i>Cada um se dá o valor que acha valer.</i></span></div><div class="MsoNormal"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O templo não é local exclusivo para fazer ordem-unida,
marchar, bater continência, apresentar armas, formar fileira, ler a ordem do
dia e cumprir ritual de forma impecável. É local sagrado! Sim! É <b>o espaço
tridimensional físico mais sagrado que o maçom possui: ele mesmo!</b> O templo é o
local onde ele se percebe em união com o Todo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">É inaceitável comportamento inadequado dentro do templo que
representa o homem símbolo no universo. Não se trata do templo físico feito de
cimento, areia e tijolos: isso é matéria. O templo é outro. Feito de carne,
ossos, nervos, e, principalmente, intelecto e espírito. A loja representa o
homem. Feita para o homem. Simbolicamente é um homem deitado de costas com a
cabeça no oriente. Adentrar ao templo significa que se está penetrando o local
mais recôndito de si mesmo: representação viva do que cada um é. O maçom
esclarecido e espiritualizado entra no templo consciente que está caminhando
dentro em si mesmo. Local onde prospecta por virtudes, valores e mudanças em todas
as dimensões.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">É na aparência externa que o outro reconhece imediatamente
aquele que já se iniciou maçom. Uma coisa é iniciar alguém, isso é simbólico,
outra é iniciar a si mesmo, isso é sublime, real! A iniciação simbólica é
trabalhada no grau de aprendiz maçom; a iniciação real acontece depois, em
surdina, no íntimo de cada um. Inicialmente burila-se o lado externo da pedra:
mundo da aparência, da fantasia, dos sentidos, daquilo que parece ser.
Subsequentemente trabalha-se o interior da pedra, da realidade, daquilo que os
outros não veem: que representa o maçom no universo. Este é o maçom de fato e
em sentido lato. Aquele que já se iluminou enxerga dentro de si mesmo, vê
dentro da pedra. O que passou pela cerimônia da iniciação pode até camuflar sua
aparência externa que os outros veem, mas é impossível camuflar de si o que ele
é por dentro.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A transposição das colunas vestibulares separa dois
universos: macro e microcosmo; no macrocosmo está o homem que parece ser:
corresponde à sala dos passos perdidos, átrio etc.; no microcosmo o homem real,
que é: sua essência, existência, realidade, consciência, espírito, templo etc. Tudo
no Universo é energia. O homem é energia. O pensamento é energia. A Mecânica
Quântica já caminha em direção da obtenção de explicações razoáveis desta
manifestação. Místicos reportam-se a algo denominado por eles como Egrégora,
uma força coletiva que se manifesta em condições especiais de colaboração e
fusão espiritual. Até associam a manifestação do espírito de pessoas mortas na
criação desta manifestação etérea. Mesmo ao incrédulo da manifestação
energética dos mortos em tais ocasiões há de considerar, no mínimo, a presença
das pessoas vivas que colaboram com a criação de um campo energético
concentrado. É física! O homem já está quase lá! Por ora apenas intuímos e
percebemos tal possibilidade sentida, mas em futuro próximo haverá comprovação
científica desta manifestação energética.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Isto dá sustentação para a necessidade de preparar o templo
material de pedra, de modo a tornar-se eficiente para concentrar energias.
Entrar no templo antes do que se definiu por consenso, ritualística e
regulamentação é uma forma de conspurcar um local sagrado preparado para lidar
com variadas formas de energia. Entrar antes de o ambiente estar preparado é desobediência,
rebeldia, brutalidade. Pode-se até entrar antes do permitido! Quem impede ao
embrutecido de fazer estragos? Apenas ele mesmo! Desobedecer ao acordado a
priori certamente altera o espaço físico onde se formará o homem-símbolo
espiritual que cada um é; respeitar tal dispositivo no mínimo acata o direito
dos demais usuários do local. A falta de respeito ao local sagrado altera a
essência espiritual coletiva dos irmãos reunidos em assembleia. Por empatia,
com sentimento fraterno deve-se reverenciar o sentimento dos irmãos recolhidos
dentro de si mesmos em presença do Grande Arquiteto do Universo! Maçonaria não
é religião, o templo maçônico não é local de adoração, mas o mais sagrado dos
templos que cada um é. Este local é sagrado, inefável, deve ser tratado com
respeito porque assim cada um respeita a si mesmo. O templo de pedra é apenas a
sua representação simbólica, mas quem o desrespeita e o conspurca com sua
presença ao entrar antes da hora está desrespeitando primeiro a si próprio,
depois a todos os outros irmãos que compartilham do mesmo espaço.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Entrar no templo é entrar no lugar mais sagrado do Universo
para cada um: é adentrar em si mesmo. E nesta ocasião cada um se dá o respeito
que acha que deve; se dá a importância que acha pertinente. Cada um entra em
seu local mais sagrado trajando-se interna e externamente da forma em que se dá
importância. Toda sessão em loja é magna para aquele que se respeita. Certo
seria trajar-se sempre para evento de importante envergadura, ocasião magna. O
ritual recomenda: terno, gravata, sapato, cinto, meias pretas e camisa branca.
Qualquer diferença é apenas aceitável, tolerável, afinal cada um se dá o valor
que acha possuir. Como falar de amor com alguém que nunca foi amado? Como
poderá amar a si mesmo aquele que nunca foi amado? O bruto que não respeita a
si mesmo nunca foi amado. Se o maçom em formação ainda não despertou e não se
dá valor, pode entrar de forma contumaz, com a indumentária com que se sente
melhor trajado para comparecer diante de si mesmo, dentro de si mesmo, diante
do universo, perante o Grande Arquiteto do Universo: isto é pessoal, é
intransferível. Cada um se dá o valor que acha que deve.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O templo é lugar sagrado que recebe a cada um naquilo que é
em sentido lato, não tem como escamotear a própria percepção de realidade de si
mesmo, da sua consciência e memória.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">À glória do Grande Arquiteto do Universo, o templo deve ser
respeitado!<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><b>Bibliografia</b><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">1. CAPRA, Fritjof, O Ponto de Mutação, A Ciência, a
Sociedade e a Cultura Emergente, título original: The Turning Point, tradução:
Álvaro Cabral, Newton Roberval Eichemberg, primeira edição, Editora Pensamento
Cultrix limitada., 448 páginas, São Paulo, 1982;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">2. GOSWAMI, Amit, O Universo Autoconsciente, como a
Consciência Cria o Mundo Material, tradução: Ruy Jungmann, ISBN 85-01-05184-5,
segunda edição, Editora Rosa dos Tempos, 358 páginas, Rio de Janeiro, 1993;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; margin: 6pt 0cm; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">3. KEATING, Kathleen, A Terapia do Amor, título original:
The Love Therapy Book, tradução: Terezinha Batista dos Santos, ISBN
85-315-0797-9, 11ª edição, Editora Pensamento Cultrix limitada., 98 páginas,
São Paulo, 1999;<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">4. ZOHAR, Danah, O
Ser Quântico, Uma Visão Revolucionária da Natureza Humana e da Consciência,
Baseada na Nova Física, tradução: Maria Antônia van Acker, primeira edição,
Editora Best Seller, 186 páginas, 1990;</span></div><ol>
</ol>
Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9067812428227789164.post-29132612730939249162023-09-29T08:15:00.010-03:002023-10-08T12:33:23.112-03:00A Busca de Valores<!--[if gte mso 9]><xml>
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</xml><![endif]--><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;"><span style="mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><i>A busca da felicidade e o sistema de regras na base moral.</i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Charles Evaldo Boller<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O maçom busca a verdade em suas relações no alicerce moral.
Esta base moral sustenta o sistema de regras que lhe trazem imediata
felicidade. E em decorrência desta felicidade obtém sucesso nas áreas:
profissional, familiar, social e política.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">A busca da verdade não é tarefa fácil, algo como assistir a
uma série de palestras ou debates. Não existe felicidade sem o aporte de
conhecimento. A busca de conhecimento é tarefa árdua que deve ser encetada no
dia-a-dia. Sem o saber não há existência, apenas vida vegetativa. A felicidade
não é alcançável sem harmonia, sem um ambiente fraterno de convivência. A
harmonia é algo que vem de dentro, da própria consciência, do meio em que se
vive, do amigo de quem se gosta.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Partindo da base em que a felicidade é egoísta, o maçom obtém
a vitória quando decide ajudar aos seus irmãos a encontrarem a própria
felicidade. E esta felicidade deve ser exatamente como aquele irmão entende a
própria felicidade que procura, sem impor o próprio conceito de felicidade ao
outro. Se a felicidade está dentro de si mesmo, então cada um tem uma maneira
diferente de busca e manutenção de estado de felicidade. E como esta não é o
ter ou conquistar e sim no doar-se, sem sombra de dúvidas a felicidade resulta
do estender a mão, do compartilhamento. Uma vez que se doe algo ao irmão que
resulte em felicidade isto reage como doce perfume que o doador passa ao outro,
e sem dúvida, um pouco do cheiro fica no doador.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Este é o ambiente propício ao desenvolvimento do ambiente
fraterno base para a moral e consequente encontro de verdades que antes estavam
ocultas. Nasce a Ética. O maçom aprende da convivência a Ética onde as
necessidades morais são definidas como a afirmação e reinvindicação de
direitos: de reconhecimento, de ser amado e de tornar-se participativo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Assim o maçom afirma valores que culminam na formação de
comportamento ético em virtude da permanente busca de valores morais. O maçom
vigia sobre suas ações de modo que vença a vaidade e mantenha-se com o orgulho
dominado nos limites em que apenas expresse a justa medida da confiança que tem
em si mesmo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Aprende que vaidade e orgulho andam juntos e constituem a
soberba, a falta de manter-se em níveis de humildade que não o tornem
subserviente ou até covarde.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Os valores são exercitados dentro dos limites estabelecidos
pela razão. Um pouco de orgulho faz bem a autoimagem, ao sentimento de
pertencer a uma nação. Adicionalmente, se bem dimensionado, o orgulho é uma das
mais potentes formas de realização criativa. Mas se o orgulho for aplicado nas
relações interpessoais, principalmente em relação aos mais humildes, torna-se
manifestação do mais horrendo erro ético.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Faz muito bem a aplicação de vaidade na maneira de
apresentar-se bem apessoado, em resultado de ações bem feitas que melhorem a
própria imagem ou do grupo onde se está inserido. Já a soberba é totalmente
descartada porque se constitui da falta total de humildade. Tudo dentro dos
devidos limites. Nada exacerbado.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">O maçom aprende do bem e do mal, assim lhe fica
possibilitada a passagem pelo uso de costumes que, mantidos devidamente
equilibrados, somam valores ao homem e melhoram seus relacionamentos no meio em
que vive.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Perde terreno aquele que não obtém esta visualização do uso
de vaidade, orgulho e humildade que, em demasia, não são interessantes para se
viver bem. O fato de não se analisar as fronteiras sem se confundir pode levar
a pessoa ao fanatismo, um dos aspectos das relações humanas que a Maçonaria
combate. Isto porque o fanatismo restringe a análise dos limites e faz com que
se estabeleçam moldes dentro dos quais os déspotas mais truculentos forçam as
pessoas a se adaptarem.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">As necessidades são satisfeitas e limitadas às demandas das
necessidades sociais quando visam à ordem social, como: saúde, educação,
moradia e segurança. Assim, o maçom trabalha na prática da caridade e na
exaltação das virtudes para fomento do caráter moral das necessidades sociais.
Acrescenta às necessidades sociais aquelas de expressão imaterial e espiritual
como: expressão pessoal, de mudança e de inovação. Solidifica-se na fidelidade
ao dever para consigo mesmo, família, irmãos, amigos, Pátria e humanidade.
Torna-se homem melhor, pois entende os caminhos para atendimento das
necessidades sociais sem pervertê-las, desnaturando-as. Em virtude da ética
maçônica, usa da satisfação das necessidades sociais sem que se tornem
instrumento de dependência e exploração.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 6.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 6.0pt; mso-hyphenate: none; text-align: justify;">Sem valores morais os bens materiais perdem totalmente seu
valor. O alicerce do valor material reside na força moral, nos valores morais.<o:p></o:p></p>
<span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin;">Este é um dos
caminhos da busca de valores para tornar-se homem saudável e equilibrado e que
vive de acordo com o projeto elaborado pelo Grande Arquiteto do Universo.</span></span></div>
Charles Evaldo Bollerhttp://www.blogger.com/profile/08653344595724440257noreply@blogger.com0